quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Santo do Dia


Santo André


Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia. 

Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo. 

A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes. 

Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus. 

André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão. 

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. 

André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus". 

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa. 

O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.

Evangelho do Dia


Evangelho (Mateus 4,18-22)


Quarta-Feira, 30 de Novembro de 2011
Santo André, apóstolo

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve comentário 
Celebramos hoje a festa de Santo André, apóstolo. Seu nome significa forte, robusto. Depois de ter escutado de João Batista, ao apontar em direção a Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus”, ele [André] sentiu-se atraído pelo Mestre e O seguiu até o fim, a ponto de ter a mesma sorte de Jesus: ser crucificado, mas numa cruz em forma de “X”.
No Evangelho de hoje o Senhor chama quatro homens simples que, por causa da sua fidelidade, converteram-se em autênticos companheiros de Sua missão até o fim, como foi o caso de André. Eles eram pescadores.
Cristo, depois de ter passado a noite toda em oração, caminha à beira do mar da Galileia. Então Ele vê, escolhe e chama Simão e seu irmão André, que estavam a lançar redes ao mar. Eles, ouvindo a voz d’Aquele que mais tarde será o seu Mestre, imediatamente O seguem. O mesmo cenário se repete com Tiago e João que, por sua vez, estavam consertando as redes com o pai, Zebedeu. A partir da profissão desses homens humildes e unicamente pescadores, o Senhor inicia a grande missão de pescar todos os homens para o Reino dos Céus.
Cristo quer comprometer-nos com a Sua missão. O fato de o convite acontecer à beira do mar tem um significado muito importante: o mar para aquela gente era fonte de sustentabilidade. Mateus, ao mencionar o chamado nesse local [à beira-mar], destaca o aspecto da vida ativa e envolvida no processo de sobrevivência daqueles irmãos num mundo agitado.
O processo vital de um chamado e a resposta positiva, na realidade, comporta um tempo de relacionamento humano. Comporta também conhecimento, amadurecimento na oração, até a adesão final. Mas isso pressupõe uma natureza na qual se apóia o chamado. Veja como acontece com André, Simão, João e Tiago: os dois primeiros lançam as redes ao mar e os outros dois as consertam. Portanto, todos eram comprometidos, trabalhadores e empenhados em suas tarefas. Jesus, então, aproveita o jeito de ser daqueles homens e o estilo de vida que levam para lhes confiar a grande missão de pescar homens para o Reino dos Céus.
Você foi escolhido por Jesus para colaborar com Ele na pesca de homens para o Céu. Por isso, não esconda os talentos que você traz dentro de si. Assim como Pedro e seus colegas de profissão, é preciso que você se deixe encontrar e envolver pela missão e seguir em frente. Cristo quer que você seja “pescador de homens”.
Que a celebração desta festa nos faça verdadeiros seguidores do Mestre tal como foi Santo André, a fim de que, na medida do possível, correspondamos ao chamado que Jesus nos faz todos os dias: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.
Padre Bantu Mendonça

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aniversariante do dia Wellimara do Grupo de Jovens Nova Geração


 

Parabéns Wellimara!!!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!

Santo do Dia


São Saturnino

De origem grega, são Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.

Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.

O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.

Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.

Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.

Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.

O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.

Evangelho do Dia


Evangelho (Lucas 10,21-24)


Terça-Feira, 29 de Novembro de 2011
1ª Semana do Advento

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

21Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário

No Evangelho de hoje vemos Jesus sorridente, com os olhos brilhando: “Jesus exultou de alegria no Espírito Santo” (Lc 10,21).
A alegria é uma característica de todo cristão porque primeiro foi de Cristo, é dom do Espírito Santo para todo batizado, é o que os primeiros cristãos possuíam (cf. At 2,46) e todos nós devemos ter.
Mas por que Jesus exultou de alegria naquele momento? Porque viu os planos do Pai se concretizando de uma maneira que é bem característica da Santíssima Trindade. Cristo reconhece e exulta de alegria ao ver a humanidade mais uma vez participar das grandezas divinas. Nosso Senhor glorifica Seu Pai porque Ele não escolheu os “sábios e entendidos” para serem os primeiros discípulos do Mestre, mas os pequeninos: povo sem estudo, sem muito entendimento, que não era capaz de muita coisa.
Creio que Jesus, em Sua humanidade, tenha se desanimado um pouco ao olhar para aqueles 72 discípulos e ver a realidade. Tinha sido Ele mesmo que os havia escolhido por desígnio do Pai, mas Ele aconselha-os a rezar ao Senhor pedindo mais operários para a messe (cf. Lc 10,2) pois aqueles não pareciam suficientes. Cristo reconhece que Seus discípulos são ovelhinhas perto dos lobos astutos e inteligentes, mas envia-os mesmo assim, acreditando que eles serão sustentados de modo que nem precisam levar bolsas (cf. Lc 10,3-7), pois serão portadores da paz.
Após esse envio, os 72 discípulos voltam alegres dizendo que até os demônios se submeteram a eles pelo nome de Jesus. Parece incrível, não? É como a profecia de Isaías na qual é prometida a harmonia entre lobo e cordeiro, pantera e cabrito, touro e leão, vaca e urso, criança e víbora. Tudo isso será possível porque sobre o nosso Salvador repousa o Espírito Santo com todos os Seus dons e porque Ele não julga pelas aparências nem pelo ouviu dizer, mas com retidão e justiça (cf. Is 11,1-8).
Esta é uma grande lição para todos aqueles que ficam tardando para dar uma resposta ao Senhor porque se acham incapazes, fracos e pequenos. Somente os pequeninos, isto é, os que abrem o coração e não colocam a razão em primeiro lugar, poderão distinguir os prodígios e milagres que acontecem quando o Reino de Deus se lhes manifesta pela ação do Espírito Santo. Jesus louvou ao Pai e exultou no Espírito quando os Seus discípulos “enxergaram” as maravilhas que ocorreram quando eles saíram anunciando o Reino.
“Felizes os olhos que veem o que vós vedes!” Quando nos dispomos a divulgar o Reino dos Céus aqui na terra, é sinal de que ele já está acontecendo na nossa vida e, à medida que nos abrimos, mais e mais vamos experimentando a alegria e a felicidade interior. O Pai se dá a conhecer por intermédio da revelação do Filho e quanto mais conhecermos a Jesus, tanto mais teremos comunhão com Deus Pai e, assim, estaremos vivendo a felicidade tão almejada.
O que vale para Jesus não são a inteligência e sabedoria humanas, mas o conhecimento de Deus. “Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Lc 10,22). Ditosas são as nossas almas quando acreditamos na misericórdia e bondade do Senhor, mesmo que nossos olhos carnais não O tenham visto.
Obrigado, Pai, por nos conceder a oportunidade de Te conhecer mais profundamente. Obrigado, Jesus, por nos apresentar o Pai e nos aceitar como irmãos Teus, à medida que agimos como Tu nos ensinaste. Obrigado, Espírito Santo, por nos santificar, dando-nos coragem para enfrentar as batalhas do dia a dia e dando-nos paciência para esperar o momento de Deus para aquilo que não podemos mudar.
Padre Bantu Mendonça

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Santo do Dia

São Tiago das Marcas

Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo.

Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos.

Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana.

Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.

Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.

Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

Evangelho do Dia


Evangelho (Mateus 8,5-11)






Segunda-Feira, 28 de Novembro de 2011 

1ª Semana do Advento

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Carfanaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!, e ele vai; e a outro: ‘Vem!, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!, e ele o faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
O conteúdo principal do Evangelho de hoje é a grande manifestação de fé por parte de um gentio e a cura à distância, sem o toque direto de Jesus. A fé do gentio contrasta com a incredulidade dos israelitas: “… em ninguém em Israel encontrei tanta fé”.
Com esta cura à distância fica destacada a eficiência da Palavra de Jesus. Além deste episódio com o centurião, a cura à distância se dá apenas com outra gentia, a mulher cananeia. Assim, é fortalecida a fé dos discípulos nas comunidades em todo o mundo, que darão continuidade ao ministério de Jesus, sem a Sua presença sensível. Com Cristo, todos os povos de todos os tempos encontram a cura de que precisam para suas vidas.
Hoje é o dia de Jesus entrar no meu coração, na minha alma, na minha casa, na minha vida. Hoje é o dia de eu ir até Ele e fazer minhas súplicas.
Hoje é o dia de Jesus dizer a mim: “Eu vou curá-lo”. Hoje é o dia de eu reconhecer a minha pequenez diante do Senhor. Hoje é o dia de demonstrar que acredito no poder infinito d’Ele.
Hoje é o dia de Jesus se admirar com a fé que existe em mim. Hoje é dia que o Senhor escolheu para dizer que o céu é o meu lugar ao lado da Virgem Maria. E isso junto com os santos, com os anjos, enfim, junto com Deus.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 27 de novembro de 2011

Aniversariante do dia Juliana Souza do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Juliana Souza!!!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!

Aniversariante do dia Bruno Silva do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Bruno Silva!!!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!

Nossa Senhora das Graças


A Devoção à Nossa Senhora das Graças
da Medalha Milagrosa

      

           Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:           
            A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
 
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

 "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

 A ORAÇÃO:

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um " M" encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:

 

’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

Evangelho do Dia


Evangelho (Marcos 13,33-37)


Domingo, 27 de Novembro de 2011
1º Domingo do Advento

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.
37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”

-Palavra da Salvação!
-Glória a vós Senhor!

Breve comentário


Iniciamos hoje o tempo do Advento e as palavras vigiai e orai constituem uma constante da Igreja primitiva. Eis alguns exemplos: Marcos, no Getsêmani, põe nos lábios de Jesus a repreensão dirigida a Pedro: “Simão estás dormindo? Não foste capaz de vigiar por uma hora? Vigiai e orai para que não entreis em tentação: pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14,17). A mesma recomendação a encontramos em Mateus 26,41. A vigília sem a oração é inútil ou prejudicial. Os banquetes da época celebravam-se durante as horas noturnas. Tanto romanos como judeus vigiavam, porém, de forma diversa a dos cristãos. Eram célebres os banquetes entre fariseus ao entardecer da sexta feira, ou seja, ao iniciar-se o sábado (Lc 14,13).
Assim entendemos a explicação de Lucas, na qual Jesus admoesta os discípulos para ficar de sobreaviso, para que seus corações não fiquem atordoadas pela embriaguez, pelas orgias e pelos cuidados da vida, de modo a cair sobre eles esse dia, repentinamente, como uma cilada (Lc 21,34). Daí também a oração que se pede para acompanhar a vigília.
Em 1Ts 5,4-9: “Vós, porém, meus irmãos, não andeis nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão, pois que todos vós sois filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos a exemplo dos outros; mas vigiemos e sejamos sóbrios. Quem dorme, dorme de noite. Nós, pelo contrário, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestidos da couraça da fé e da caridade, e do capacete da esperança da salvação”. Sem dúvida que os que vigiam ou estão despertos ou são os que não dormem à noite. A sobriedade é porque os banquetes celebravam-se à noite e geralmente demoravam durante todo o período numa espécie de orgia de vinho e luxúria. Com o raciocínio anterior, as metáforas usadas por Paulo permitem entender melhor o texto de Marcos e o de Lucas, que sem dúvida contêm certas explicações explícitas (Lc 21,34-36) e que temos explicado anteriormente. Por isso, Lucas exorta a ficar acordados, orando em todo momento, para ter a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem. Esta oração-vigília, é recomendada por Paulo em Ef 4,2:“Perseverai na oração, vigilantes, com ação de graças”.
A impressão que temos hoje – após a história iluminar as palavras de Jesus – é a de que os primeiros cristãos foram dominados pelo estilo apocalíptico de medo e apreensão, o que acontece também agora em grande número de cristãos e é aproveitado, sobretudo, por determinadas seitas. Os apóstolos tiveram, porém, que acalmar os ânimos de modo a devolver paz e confiança, deixando uma porta aberta a um saudável temor.
Que mensagem encontramos neste Evangelho para os dias de hoje? Tendo como fundo a segunda vinda em majestade ou poder de Jesus, vista do ângulo do castigo divino a Jerusalém, podemos refletir em três ideias chaves no Evangelho de hoje. A primeira é a de que na ausência do Mestre, todos e cada um dos seus discípulos em particular receberam um poder para realizar o seu trabalho na propagação do Reino. Uma segunda recomendação é a vigilância, ou seja, estar atentos para que o dia da volta do Senhor não encontre seus servos não-preparados, dormindo, como poderia ser o caso do porteiro que não sabia a hora da volta de seu amo. A vigilância era necessária porque a vinda era um castigo como foi o dilúvio nos tempos de Noé (Gn 7) ou o incêndio das cidades pecadoras de Sodoma e Gomorra (Gn 19).
Quando as forças humanas – tanto intelectuais como biológicas – pareciam insuficientes, temos a força divina que sempre nos acompanha, mas que é necessário pedir. Deus não age primária e solitariamente. Ele espera ser rogado, porque assim encontramos em nossa impotência a poderosa presença de Deus. A oração confirma nossa insignificância e afirma nossa fé.
Nos tempos atuais a proximidade de um juízo e castigo divinos parecem estar fora do marco da história. Mas não é verdade. As muitas guerras, as violências de todo gênero, as calamidades dos fenômenos da natureza exigem que pessoalmente estejamos preparados por meio da vigilância que o apóstolo pedia (1Ts 5) e a oração que sempre é companheira e guia de nossas vidas. A nossa morte é sempre incerta e será o início do nosso julgamento final. Portanto, vigiai e orai que o Senhor em breve retornará.
Padre Bantu Mendonça

sábado, 26 de novembro de 2011

Santo do Dia

São Silvestre

Silvestre Guzzolini nasceu numa família de nobres, na pequena Osimo, na Itália, em 1177. Os pais, Gislério e Branca, deram ao filho uma boa formação religiosa, não poupando os esforços para que Silvestre seguisse a carreira como jurista.

Estudou direito na Universidades de Bolonha. Mas decidiu abandonar o curso para estudar teologia em Pádua. Ordenou-se sacerdote em sua cidade natal, tornando-se, em seguida, cônego da catedral.

Mais tarde, em 1227, quando já estava com cinqüenta anos de idade, decidiu retirar-se para a vida eremítica numa gruta perto de Frassassi. A fama de sua santidade e de sua grande espiritualidade fez chegar outros religiosos com a mesma aspiração ascética. Assim, uma nova comunidade monástica se formava.

Silvestre logo teve de procurar um local maior, por causa do grande número de monges lá agrupados. Foram, então, para uma localidade próxima chamada Montefano, onde, em 1231, fundou a Congregação Beneditina masculina, mais tarde chamada dos monges silvestrinos, da qual o fundador se tornou o abade.

Ele era, de fato, uma alma contemplativa, desejosa de coerência evangélica, por isso tornou-se eremita. Praticou uma vida monástica rigorosa e amadureceu uma profunda e forte espiritualidade. Escolheu a Regra de são Bento porque desejava constituir uma nova família religiosa dedicada à contemplação, mas que não abandonasse a realidade social à sua volta.

Silveste, de fato, unia ao recolhimento o apostolado de uma sublime paternidade espiritual e a pregação do Evangelho às populações da região. Morreu na santidade no Ermo de Montefano, Itália, em 26 de novembro de 1267.

Sobre sólidas bases a Congregação percorreu mais de oito séculos de história da Igreja, ultrapassando muitas dificuldades. Na metade do século XIX, atravessou os horizontes europeus, levando pela primeira vez a Regra beneditina à Ásia, para a ilha de Ceilão, hoje Sri Lanka. No século XX apareceram novas fundações nos Estados Unidos da América, na Austrália, na Índia e, recentemente, nas Filipinas.

Em virtude desse florescimento que continua a dar valorosos frutos apostólicos e missionários e com mosteiros nos quatro continentes, a Congregação dos silvestrinos pôde ganhar o título de internacional. São Silvestre, abade, é celebrado no dia de sua morte.

Evangelho do Dia


Evangelho (Lucas 21,34-36)


Sábado, 26 de Novembro de 2011
34ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.
36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar a tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve comentário

Temos como objetivo fazer uma coisa muito gloriosa, que é anunciar o Evangelho do Reino de Deus por todo o mundo. Há uma convicção muito clara em nosso coração de que Deus se agrada disso e nos capacita como instrumentos, como um canal para honrar, glorificar e exaltar cada vez mais o nome do Senhor. E temos também a convicção de que o Senhor tem permitido que este trabalho se realize para que almas perdidas venham a ser resgatadas e levadas ao caminho certo que são os passos do Senhor Jesus Cristo. Muitos estão perdidos e preocupados com as coisas desse mundo, estão cegos, não conhecem a Palavra, mas Deus nos chamou para sermos luz. Deixe Deus usar a você. Ele anseia por isso! Que você seja canal de bençãos para as pessoas. Vigia e ore em todo o tempo para que não caia nas ciladas do adversário. Fique firme. Fortaleça o seu coração no Senhor, porque d’Ele procede todas as coisas. Ele ama a você. Deixe-se ser um instrumento nas mãos do Senhor.
Vigiar consiste na atitude que Jesus espera de cada cristão com relação a sua vinda: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13,37). Estar vigilante é estar atento. É estar prestando atenção a todos os acontecimentos, a tudo que ocorre ao seu redor, buscando ver nisto os sinais da proximidade da vinda de Jesus.
Apesar da exortação do próprio Senhor ser no sentido do crente ter de vigiar durante todo tempo, tem sido uma constante na história da Igreja movimentos que têm posto em segundo plano – quando não em último plano! – a promessa da vinda de Jesus. Seja por meio da retirada total do tema do discurso eclesiástico, seja através de decepções com as falsas profecias que tentam “revelar datas” para o tão aguardado retorno, muitos crentes têm negligenciado e deixado de esperar Jesus. Uma vida cristã sem esta esperança é uma vida sem alento, sem perspectiva da eternidade, uma vida que passa a ser perigosamente envolvida com as coisas deste mundo e que tem grande probabilidade de ser sufocada por estas mesmas coisas, como ocorreu com a semente que brotou entre os espinhos (Mt 13,22).
Os sinais da vinda do Senhor estão se cumprindo. Tudo indica que o retorno de Jesus é iminente. Esforcemo-nos, portanto, para ser vigilantes. Tenhamos uma vida de oração, de santidade, cheia do Espírito Santo, com o verdadeiro e genuíno amor divino em nossos corações e com absoluta fidelidade e lealdade ao Senhor. Não nos deixemos perturbar pelas falsas profecias, pelos que mesmo entre nós começam a esmorecer e a desacreditar da volta do Senhor passando a buscar as coisas desta vida, mesmo em nome de sua religiosidade, mesmo em nome de Cristo. Nunca percamos de vista que a razão de ser da nossa fé é a vida eterna, é o convívio para sempre com nosso Senhor nas mansões celestiais. Vigiemos e, juntamente com o Espírito Santo, que nosso profundo desejo da alma seja dizer: “Vem Senhor Jesus!”
Padre Bantu Mendonça

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aviso

Avisamos a todos os membros do Grupo de Jovens Nova Geração que hoje não haverá reunião do grupo na casa de catequese.
A reunião será substituída pela novena em honra a Santa Cecília, será na capela a ela dedicada no bairro Novo Jardim ás 19:00hs. Fica por trás do Hospital de nossa cidade.


Esperamos por você, para juntos entoarmos louvores ao Nosso Deus, pela intercessão de Santa Cecília.


Graça e paz!

Santo do Dia


Santa Catarina de Alexandria

A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.

Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.

Evangelho do Dia

Evangelho de Lucas 21,29-33

Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2011
34ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores.30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração.33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Breve comentário
Esta curta parábola está inserida no discurso escatológico. O escatológico-apocalíptico, que é a expectativa de um fim glorioso para Israel, tem sua origem na tradição do “Dia de Javé”, o dia da vingança sobre os seus inimigos e de glória e poder para o povo eleito. Os discípulos originários do Judaísmo, com sua visão messiânico-escatológica ainda não compreendiam as palavras de Jesus. Jesus os adverte:“Vós, do mesmo modo… ficai sabendo…” É fundamental que fiquemos atentos para não sermos surpreendidos.
Os cristãos são admoestados a se manter em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.
A mensagem de Jesus nada tem a ver com os “apocalipses” da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se a Ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
A tensão que se estabelece é a tensão da esperança. A esperança é o desejo ardente de realizar, hoje, a vontade de Deus. O Reino de Deus já está acontecendo. É a sedução do bem, da vida, da comunhão com Deus, da solidariedade, da fraternidade, da partilha, da alegria. E as palavras de Jesus são anunciadas como convite a participar do banquete da vida.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar esta parábola escatológica. Vendo-as frutificar, é possível afirmar – sem perigo de engano – que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.
Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos.
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Santo do Dia

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires

24 de Novembro

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.

O Vietnã conheceu a Boa-nova de Jesus Cristo no século XVI, e o acolheu em sua integridade: "Então, entregar-vos-ão à aflição, matar-vos-ão, sereis odiados por todos os pagãos por causa do meu nome...mas quem perseverar até o fim, este será salvo". (Mt 24,9-13)

Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que "aqueles que morrem pela fé sobem ao céu".

Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingança contra a religião cristã e àqueles que anunciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumentava o fervor dos cristãos. Esse período culminou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue.


Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 21,20-28)

Quinta-Feira, 24 de Novembro de 2011
Sto. André Dung-Lac, Comps. Mts.


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
 
Comentário:
Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus, após a Sua entrada triunfal em Jerusalém. Cristo está completando a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída. Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.
A peça fundamental à volta da qual se estrutura o Evangelho de hoje está na referência à vinda do Filho do Homem com grande poder e glória e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça porque a libertação está próxima. A palavra libertação é uma palavra característica da teologia paulina (cf. I Cor 1,30; cf. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14), na qual é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens.
O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus Cristo, é apresentado como o resgate de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado e da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem proposta aos discípulos é clara: um caminho marcado pelo sofrimento e pela perseguição os espera. No entanto, não devem se deixar afundar no desespero porque Jesus virá. Com a vinda gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo (de ontem, de hoje, de amanhã), cessará a escravidão insuportável que os impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo, de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do fim do mundo. São imagens utilizadas pelos profetas para falar do “Dia do Senhor”, isto é, o dia em que Deus vai intervir na história para libertar definitivamente o Seu povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim. O quadro destina-se, portanto, não para amedrontar, mas para abrir os corações à esperança. Quando Jesus vier com a Sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância: é necessário manter uma atenção constante a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, o seguinte ponto: a realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo.
Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade. A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!”
Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva. O mundo velho vai converter-se numa nova realidade de vida e de felicidade para todos.
No entanto, a salvação/libertação que há-de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la.
Jesus virá. Mas é necessário reconhecê-Lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Cristo e deixar que Ele nos transforme.
É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

                   Papa lança livro sobre a Virgem Maria


Acaba de sair nas livrarias italianas o livro “Maria, a mãe de Jesus”, em que o Papa Bento XVI narra a vida da Virgem Maria e as principais festas litúrgicas em sua homenagem. O cardeal-arcebispo de Milão, Dom Angelo Scola, autor do prefácio, escreve que das várias representações de Nossa Senhora, o Pontífice se detém numa, em particular, de tradição bizantina, a chamada “Virgem da ternura”, que retrata o Menino Jesus com o rosto apoiado – bochecha na bochecha – em sua mãe. O cardeal adianta ainda que ao ler o livro do Papa, as crianças poderão notar que a mãe de Jesus, “concebida sem pecado” é, na realidade, como nós:..
Fonte: Radio Vaticano e Blog Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos.

Santo do Dia

São Clemente

Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.

Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.

Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.

Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.

A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.

O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.

Evangelho do Dia


Evangelho (Lucas 21,12-19)


Quarta-Feira, 23 de Novembro de 2011
34ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve comentário

Jesus continua falando sobre as perseguições que os discípulos sofrerão. Estas advertências estão inseridas em Sua fala ao fazer o envio missionário.
As provações dos discípulos de Cristo têm um alcance escatológico, isto é, anteciparão não só a destruição de Jerusalém, mas também a própria Parusia. Tendo em vista que serão perseguidos tanto pelas sinagogas judaicas como por reis e governadores gentios.
Nos Evangelhos sinóticos encontramos conjuntos de textos escatológicos, com estilo apocalíptico, que prenunciam o fim dos tempos, de maneira trágica, com a volta do “Filho do Homem”. Este estilo literário reproduz a forma encontrada no Antigo Testamento, no qual, a partir do “Dia de Javé” – dia de terror para o mundo, porém, de glória para Israel – se elaborou uma literatura apocalíptica. A presença desses textos no Novo Testamento é o reflexo da antiga tradição das primeiras comunidades de convertidos do Judaísmo. Tais textos são encontrados, em bloco, nos “discursos escatológicos”, em Mateus (cap. 24-25) e em Marcos (cap. 13), e em dois discursos em Lucas. A invariabilidade das sentenças dos textos, nos três Evangelhos, leva a supor que os evangelistas recorreram às mesmas fontes de tradição, especificamente escatológicas.
O discurso escatológico em Marcos prioriza o prenúncio da destruição de Jerusalém, à qual é associada a vinda do Filho do Homem. No discurso escatológico de Mateus, as sentenças sobre a destruição de Jerusalém e sobre a vinda do Filho do Homem estão entremeadas. Lucas, em um primeiro discurso, destaca o tema escatológico da vinda do Filho do Homem (cf. Lc 17,22-37) e, em outro, retoma esse assunto a partir do tema da destruição de Jerusalém, incluindo também a perseguição contra os discípulos missionários (id. 21,5-36).
No início do ministério de Paulo havia uma expectativa da volta iminente de Jesus, a Parusia. Contudo, essa expectativa surtiu efeito negativo, tendo em vista que muitos passaram a viver uma vida ociosa e desordenada. Com o tempo, essa realidade [a expectativa da Parusia] foi desaparecendo, dando lugar à consciência da presença atual de Jesus nas comunidades dos discípulos, que lutam por um mundo novo possível.
O testemunho, nas perseguições e diante dos tribunais, não é resultado da eloquência, mas sim do abandono confiante nas mãos de Deus. É o próprio Jesus quem dá ao discípulo as palavras adequadas a serem proferidas diante dos tribunais. Lucas tinha em mente o testemunho de Estevão e outros mártires.
As comunidades dos discípulos, comprometidas com a missão, ao longo da história, têm vivido sob as diversas provações impostas pelos poderosos. A perseverança nas tribulações, suportadas em nome de Jesus, é o caminho para a vida.
Dai-me, Senhor, a graça da perseverança nas tribulações a fim de que eu tenha vida plena em Vós.
Padre Bantu Mendonça