segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apresentação da Virgem Maria



Tudo que sabemos da apresentação de Nossa Senhora no templo, sabemo-lo por lendas e informações extra-bíblicas (principalmente pelo proto-Evangelho de Tiago)... Segundo uma piedosa lenda, Maria Santíssima, tendo apenas três anos de idade, foi pelos pais, em cumprimento de uma promessa, levada ao templo, para ali, com outras meninas, receber educação adequada à sua idade e posição. A Igreja oriental distinguiu este fato com as honras de uma festa litúrgica. A Igreja ocidental conhece a comemoração da Apresentação de Nossa Senhora desde o século VIII. Estabelecida primeiramente pelo Papa Gregório XI, em 1372, só para a corte papal, em Avignon, em 1585, Sixto V ordenou que fosse celebrada em toda a Igreja... Diz a lenda que Joaquim e Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos... Que foi que os levou a fazer tal sacrifício? A lenda fala de um voto que tinham feito. Votos desta natureza não eram raros no Antigo testamento. As crianças eram educadas em colégios anexos ao templo, e ajudavam nos múltiplos serviços e funções da casa de Deus. Não erramos em supor que Joaquim e Ana, quando levaram a filhinha ao templo, fizeram-no por inspiração sobrenatural, querendo Deus que sua futura esposa e mãe recebesse uma educação e instrução esmeradíssima.
Fonte: Pagina do Oriente

Nossa Padroeira foi para uma restauração


Esta manhã, a imagem de nossa Padroeira, Senhora dos Aflitos, foi para uma restauração, devido alguns danos ocasionados pelo andor na última procissão. Trata-se de algumas rachaduras na base que se estenderam até o topo da imagem, como também um escurecimento das partes douradas. Aproveitando a ocasião será confeccionado uma réplica de tamanho real feita de resina para ser usada nos demais eventos da Paróquia sendo conservada a imagem original de Nossa Senhora dos Aflitos na sua Matriz de nossa cidade.






Fonte do blog da paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos

Encerramento do Ano Liturgico Cristo Rei

Ontem Domingo, Celebramos o encerramento do ano litúrgico na paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos.
A missa foi presidida pelo Pároco Frei Hélio Júnior, e concelebrada pelo Diácono Frei Heleno Januário e todos os fiéis. Dentro da celebração Eucarística foi feita a entrada da santa Palavra de Deus. No momento do ofertório foi ofertado pelos jovens do Grupo de Jovens Nova Geração no altar do Senhor: O livro da campanha da Fraternidade com o Tema: "Fraternidade e Vida no Planeta." e o Lema: "A criação geme em dores de parto." Também ofertaram o Cartaz da campanha missionária"Missão  na Ecologia".Uma muda  de
planta representado o verde de nossas matas que vem sendo tão mau-tradada. O cartaz da Festa de Nossa Padroeira em agradecimento pela festa desse ano de 2011. O Globo Terrestre representando todas as nações, povos e línguas. A cruz simbolo da missão. E por último o pão e o vinho que no altar se torna para nós o Corpo e o Sangue de Cristo. No final da celebração, antes da benção final foi feito uma apresentação com a imagem do Sagrado coração de Jesus encerrando assim o ano litúrgico de 2011.

confira as fotos:

























Graça e Paz a todos!

Santo do Dia

São Gelásio



Nascido em Roma, Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de personalidade forte. Cristão fervoroso, era conselheiro do papa Félix III, que vinha tentando conciliar as igrejas do Ocidente e do Oriente. Em 492, com a morte do papa, ele foi eleito sucessor para dar continuidade a essa política, o que não conseguiu por causa da oposição do imperador Anastácio I.

Papa Gelásio I muito fez para a manutenção da doutrina recebida dos apóstolos, combatendo e tentando eliminar as heresias dos sacerdotes Mane e Pelágio. Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta escrita por ele a Anastácio I, na qual se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso.

Também desenvolveu um grande trabalho de renovação litúrgica. Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual saiu aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano, para uniformizar as funções e ritos das várias igrejas. Trata-se do decreto que, levando o seu nome, contém cerca de cinqüenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a missa. Atualmente, esse e os outros decretos que assinou fazem parte do acervo do Museu Britânico.

Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Segundo Dionísio, o Pequeno, ele procurou mais servir do que dominar e morreu pobre, depois de enriquecer os necessitados. Por sua caridade, foi chamado "papa dos pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.

Evangelho do Dia


Evangelho (Mateus 12,46-50)


Segunda-Feira, 21 de Novembro de 2011
Apresentação de Nossa Senhora

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. 


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Breve comentário

Vemos neste Evangelho de hoje que Jesus é interrompido durante um sermão por alguém que diz: “Olha! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”.
O que Cristo disse, ao ser informado de que Sua mãe e Seus irmãos estavam ali, nessa ocasião, parece consistir em desprezo aos Seus familiares, mas, na realidade, o significado é bem mais profundo do que isso.
Ao declarar que todo aquele que faz a vontade de Deus é a Sua família, Jesus não estava renunciando à Sua família segundo a carne. Como filho mais velho, Ele continuou a cuidar do bem-estar de Sua mãe. Isso é comprovado quando, ao dar a vida na cruz, Ele passa essa responsabilidade ao discípulo a quem amava.
Simplesmente Jesus define claramente que o parentesco de ordem humana não tem qualquer significação no Reino de Deus.
O relacionamento mais íntimo do Senhor Jesus é com o Seu Pai, que está nos céus, o próprio Deus Pai. O único “parentesco” permanente que Ele pode ter é de ordem espiritual – e é com aqueles que fazem a vontade de Deus. A estes, Ele chama de “meus irmãos”.
Deixando de lado os laços sanguíneos, representado pelo parentesco segundo a carne com Sua mãe e Seus irmãos, o Senhor Jesus passará agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O receberem, sem distinção entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade a Israel, devido à sua incredulidade e rejeição.
O relacionamento “segundo a carne” passa a ser inteiramente superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o fator predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra distinção qualquer.
O mesmo se aplica a todo aquele que recebe Cristo como o seu Senhor e Salvador. Ele disse: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo”.Nosso relacionamento espiritual com Cristo produz um vínculo maior do que nosso parentesco de sangue.
Um aspecto muito importante que deve ser esclarecido é sobre os irmãos de Jesus. Os irmãos de Cristo, como fica claro pelo próprio texto bíblico, eram filhos de Alfeu e sua esposa, e não de José e Maria. Em diversos lugares o Evangelho fala desses “irmãos” (cf. Mt 12,46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20 e também em Jo 7,1-10).
Toda pessoa que pergunte sobre os irmãos de Jesus somente revela a sua ignorância da própria Bíblia. Até porque as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso ‘primo’ ou ‘prima’, e serve-se da palavra ‘irmão’ ou ‘irmã’.
No Antigo Testamento encontramos em Gn 37,16; Gn 42,15; Gn 43,5; Gn 12,8-14; Gn 39,15; Lv 10,4; Jó 19,13-14; Jó 42,11. Há muitos exemplos nas Sagradas Escrituras. Lê-se no Gênesis que “Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot” (Gn 11,27) que, por conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis, mais adiante, chama a Lot “irmão de Abraão” (Gn 13,3). “Disse Abraão a Lot: nós somos irmãos”(Gn 14,14). Jacó se declara irmão de Labão quando, na verdade, era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).
No Novo Testamento, fica claríssimo que os ‘irmãos de Jesus’ não eram filhos de Nossa Senhora. Os supostos ‘irmãos de Jesus’ são indicados por São Marcos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas irmãs?” Tiago e Judas, conforme afirma São Lucas, eram filhos de Alfeu e Cleófas: “Chamou Tiago, filho de Alfeu… e Judas, irmão de Tiago” (Lc 6,15-16). E ainda:“Chamou Judas, irmão de Tiago” ( Lc 6,16).
Quanto a ‘José’, São Mateus diz que é irmão de Tiago: “Entre os quais estava… Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27,56). Em Mateus se lê: “Estavam ali (no calvário), a observar de longe…., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu”.Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de São José, mas de Cléofas, conforme João 19,25. Era também a irmã de Nossa Senhora, como se lê em João 19,25: “Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cléofas, e Maria de Mágdala”. Simão, irmão dos três outros, ‘Tiago, José e Judas’ são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu ou Cléofas é o pai deles.
Da mesma forma, se Nossa Senhora tivesse outros filhos, ela não teria ficado aos cuidados de São João Evangelista, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés. Eis um dilema sem saída para os protestantes, pois os ‘irmãos de Jesus’ são filhos de Maria de Cléofas.
Também decorrem duas questões: “Por que nunca os Evangelhos chamam os ‘irmãos de Jesus’ de ‘filhos de Maria’ ou de ‘José’, como fazem em relação a Nosso Senhor? E por que, durante toda a vida da Sagrada Família, apenas se contam três membros: Jesus, Maria e José?”
A própria Sagrada Escritura demonstra que os supostos ‘irmãos’ de Jesus são primos e não irmãos carnais d’Ele. Sua afirmação de que o trecho de Mateus tem duas passagens, uma referindo-se à filiação carnal e a segunda à filiação espiritual fica sem sentido, visto que não conferem com o texto bíblico. Até porque o parentesco de sangue não é mencionado pelos seus irmãos nas cartas que escreveram e que se encontram no Novo Testamento, indicando que não davam valor a isso. Ao invés disso, eles se dizem servos de Jesus Cristo.
Portanto, a Santíssima Virgem Maria é o templo divino, onde Deus fez Sua morada. Nela, o Altíssimo realizou a nova e eterna aliança, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, trazendo-nos por meio de Seu Filho a salvação. Nossa Senhora viveu para Deus, cumprindo Sua vontade e colaborando com Ele na redenção. Hoje, celebramos a apresentação de Jesus no Templo. Ela era o templo de Deus, catedral iluminada, sonho do Pai eterno.
Padre Bantu Mendonça