quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aniversariantes do dia Natan e Marilene do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Natan!!!
Nós que fazemos parte do grupo de jovens Nova Geração,
te desejamos muitas felicidades e muitos anos de vida.
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Graça e Paz!!!


Parabéns Marilene!!!
Nós que fazemos parte do grupo de jovens Nova Geração,
te desejamos muitas felicidades e muitos anos de vida.
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Graça e Paz!!!




                                                               Conversão de São Paulo    
O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.

Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.

Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra. Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar. Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra "visita" de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber.

Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o. A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.

Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro.

O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

Evangelho do Dia

 

Evangelho (Marcos 16,15-18)

Quarta-Feira, 25 de Janeiro de 2012
Conversão de São Paulo


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
Celebramos hoje com toda a Igreja a conversão de São Paulo apóstolo, o grande missionário que levou o Evangelho a diversos cantos do mundo, saindo dos limites da Terra Santa, fundando, formando e orientando comunidades cristãs. É conhecida sua mudança de vida: de perseguidor do Evangelho de Cristo a grande evangelizador das nações.
A questão central abordada no Evangelho de hoje é a do papel dos discípulos no mundo, após o retorno de Jesus ao encontro do Pai. O texto consta de três cenas: Jesus Ressuscitado define a missão dos discípulos; parte ao encontro do Pai; os discípulos partem ao encontro do mundo a fim de concretizar a missão que Cristo Ressuscitado lhes havia confiado.
Na primeira cena (vers. 15-18), Jesus Ressuscitado aparece aos discípulos, acorda-os da letargia em que se tinham instalado e define a missão que, doravante, eles seriam chamados a desempenhar no mundo.
A primeira nota do envio e do mandato que Jesus dá aos discípulos é a da universalidade. A missão deles destina-se a “todo o mundo” e não se deve deter diante de barreiras raciais, geográficas ou culturais. A proposta de salvação feita pelo Senhor e que os discípulos devem testemunhar destina-se a toda a terra.
Depois, o Senhor define o conteúdo do anúncio: o Evangelho. O que é o Evangelho? No Antigo Testamento, essa palavra está ligada à “Boa Notícia [Boa Nova]” da chegada da salvação para o povo de Deus. Depois, na boca de Jesus, a palavra “Evangelho” designa o anúncio de que o “Reino de Deus” chegou à vida dos homens, trazendo-lhes a paz, a libertação, a felicidade. Para os catequistas das primeiras comunidades cristãs, o Evangelho é o anúncio de um acontecimento único, capital, fundamental: em Jesus Cristo, Deus veio ao encontro dos homens, manifestou-lhes o Seu amor, inseriu-os na Sua família, convidou-os a integrar a comunidade do Reino, ofereceu-lhes a vida definitiva. Tal é o único e exclusivo Evangelho que muda o curso da história e transforma o sentido e os horizontes da existência humana.
O anúncio do Evangelho obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva (quem acreditar e for batizado será salvo); mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação (quem não acreditar será condenado – vers. 16).
O anúncio do Evangelho que os discípulos são chamados a fazer vai atingir não só os homens, mas toda criatura. Muitas vezes, o homem, guiado por critérios de egoísmo, de cobiça e de lucro, explora a criação, destrói este mundo “bom” e harmonioso que Deus criou. Mas a proposta de salvação apresentada por Deus Pai destina-se a transformar o coração do homem, eliminando o egoísmo e a maldade. Ao transformar o coração do homem, o Evangelho, apresentado pelo Senhor e anunciado pelos discípulos, vai propor uma nova relação do homem com todas as outras criaturas – uma relação não mais marcada pelo egoísmo e pela exploração, mas pelo respeito, pela paz e pelo amor. Dessa forma, nascerá uma nova humanidade e uma nova natureza.
A presença da salvação de Deus no mundo tornar-se-á uma realidade por meio dos gestos dos discípulos de Jesus. Comprometidos com Cristo, os discípulos vencerão a injustiça e a opressão, “expulsarão os demônios em meu nome”, serão arautos da paz e do entendimento dos homens, “falarão novas línguas”, levarão a esperança e a vida nova a todos os que sofrem e que são prisioneiros da doença e do sofrimento. Quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados; e, em todos os momentos, Jesus estará com eles, ajudando-os a vencer as contrariedades e as oposições.
Na segunda cena (vers. 19), Jesus sobe ao céu e senta-se à direita de Deus Pai. A elevação de Jesus ao céu (ascensão) é uma forma de sugerir que, após o cumprimento da Sua missão no meio dos homens, Cristo Ressuscitado foi ao encontro do Pai e reentrou-se na comunhão d’Ele.
A intronização de Jesus “à direita de Deus” mostra, por sua vez, a veracidade da proposta de Cristo. Na concepção dos povos antigos, aquele que se sentava à direita de Deus era um personagem distinto a quem o monarca queria honrar de forma especial. Jesus, porque cumpriu com total fidelidade o projeto de Deus para os homens, é honrado pelo Pai e se senta à Sua direita. A proposta que Jesus apresentou – e que os discípulos acolheram e vão ser chamados a testemunhar no mundo – não é uma aventura sem sentido e sem saída, mas é o projeto de salvação que Deus quer oferecer aos homens.
Na terceira cena (vers. 20), descreve-se, resumidamente, a ação missionária dos discípulos: eles partiram a pregar, ou seja, anunciar, com palavras e gestos concretos, essa vida nova que Deus ofereceu aos homens por intermédio de Jesus Nazareno por toda a parte, propondo a todos eles, sem exceção, a proposta salvadora de Deus Todo-poderoso.
O autor desta catequese assegura aos discípulos que eles não estão sozinhos ao longo dessa missão. Jesus, vivo e ressuscitado, está com eles, coopera com eles e manifesta-se ao mundo nas palavras e nos gestos dos discípulos.
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo, os valores do Reino dos Ceús, visto que estes, muitas vezes, estão em contradição com aquilo que o mundo defende e considera como prioridade da vida. Com frequência, os discípulos de Jesus são objeto da zombaria e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor, na fé, na paz e no dom da vida. Com frequência, os discípulos de Cristo são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.
O confronto com o mundo gera, muitas vezes, desilusão, sofrimento e frustração nos discípulos. Nos momentos de decepção e de desilusão convém recordar-se das palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.
Padre Bantu Mendonça