sexta-feira, 11 de maio de 2012

Santo do Dia


 

                                                               Santo Inácio de Lácomi
Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Evangelho do Dia


Evangelho (João 15,12-17)

Sexta-Feira, 11 de Maio de 2012
5ª Semana da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
  
Há uma palavra que nos liberta de todos os fardos, das dores da vida e nos faz atingir o vínculo da perfeição. Essa palavra é amor.
São João, em sua primeira carta, afirma que “Deus é amor” (cf. 1Jo 4,8). Além de tudo mais que Ele tenha feito, faça ou venha a fazer, tudo é  manifestação do Seu amor.
O amor do Pai é tão reconfortante, que chega a ser difícil compreendê-lo, porque excede, e muito, aquilo que os seres humanos rotulam como amor, pois, este, por vezes, é um mero sentimento superficial ou uma louca paixão temporária. O sentimento humano, tantas vezes, está misturado de egoísmo e cobiça. Deus não se limita a “ter” amor ou a “demonstrá-lo”. Ele é o amor.
O amor do Pai pela humanidade se revela de numerosas maneiras, sendo a cruz a maior de todas as formas. Como seguidores de Jesus, correspondemos a Ele amando os outros como Cristo nos amou.
A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. Precisamos do amor paterno, familiar  e também dos amigos. Contudo, assim como precisamos receber amor, também precisamos amar.
A capacidade de amar é criada em nós por nosso Criador, na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. É Ele quem nos convida a nos amarmos uns aos outros.
Celebrar a Eucaristia é, para mim e para você, assumir o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas afetivamente. Assim como Jesus se entrega por nós, que nossa vida seja toda vivida na doação e no serviço aos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que mais sofrem: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”.
Padre Bantu Mendonça