quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
  Pe. Fábio de Melo

Aniversariante do dia Anabelly do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Anabelly!
Nós que fazemos parte do Grupo de Jovem Nova Geração,
te desejamos os sinceros votos de parabéns!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!

Santo do Dia

Santa Ângela de FolignoSanta Ângeça de Foligno
Nasceu na Itália, no ano de 1248, em Foligno, próximo a Roma, numa família muito abastada. Mas, infelizmente, não vivia a maior riqueza, que é o amor a Deus. Dentro deste ambiente indiferente a Deus e à Igreja, amenina foi crescendo. Ela foi para o sacramento do matrimônio, teve vários filhos, mas, infelizmente, tanto os filhos e depois o esposo faleceram. Imagine como estava o coração dessa mulher! Mas, deixando-se levar por uma vida distante de Deus, entregava-se às festas, às vaidades, cada vez mais longe de Deus e dela mesma, até que sentiu o toque da misericórdia do Senhor. Ela tocou o seu vazio existencial. Foi quando recorreu à Virgem Maria e buscou o sacramento da reconciliação.

Ela tinha 40 anos quando se abriu para esse processo maravilhoso que se chama conversão. Numa peregrinação a Assis, ela fez uma profunda experiência com o amor de Deus. Doou todos os seus bens aos pobres, entrou para a família franciscana na ordem terceira, viveu uma vida reclusa e saía para peregrinações em Assis.

Santa Ângela foi instrumento de conversão a partir do momento em que se abriu e levou muito a sério sua vida de conversão.

Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!

Evangelho do Dia


Evangelho (João 1,35-42)




Quarta-Feira, 4 de Janeiro de 2012
Quarta-feira antes da Epifania

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 35João estava de novo com dois de seus discípulos 36e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” 37Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. 38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “Que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?” 39Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde. 40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. 41Ele foi logo encontrar seu irmão Simão e lhe disse: “Encontramos o Messias (que quer dizer: Cristo)”.42Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário

Hoje, o Evangelho no fala de troca de moradias: Deus morando em nós e nós morando com Ele. O Senhor quer morar em nós, Ele nos chama pessoalmente: “Vinde e vede”; muitas vezes, por intermédio de outra pessoa.
No Evangelho, o intermediário foi João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus”. André e João imediatamente foram atrás de Jesus porque o convite de João tinha credibilidade. Todos aqueles que têm a missão de apontar o caminho de Cristo para os outros – por exemplo, os pais para os seus filhos – devem ter credibilidade, e esta vem por meio de exemplos e da coerência de vida.
Em nosso coração e em nossa alma – pelo batismo –, nos tornamos templos do Espírito Santo. Mas para que Deus more dentro do nosso coração é preciso que Lhe abramos as portas: “Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar!
Em nosso corpo – São Paulo nos diz “ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?” Depois ele vai concluir: “Glorificai a Deus com o vosso corpo. O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e Ele para o corpo”.
Em nosso corpo e em nossa alma: “Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus“, porque somos membros de Cristo e templos do Espírito Santo. Este é o fundamento da ética cristã, que é o oposto do famoso dualismo da filosofia grega: corpo e alma, matéria e espírito separados, origem da moral sexual pagã que volta a predominar em nossos tempos. A alma para a virtude, o corpo para o pecado!
Estamos falando, hoje, sobre uma ética cristã para cristãos, que é uma linguagem entendida somente por quem assume sua fé cristã em sua totalidade. Corpo e alma para o autêntico cristão, para o católico convicto, é o espírito de Deus que mora nele e que há de ser o motor de todo o seu dinamismo pessoal; embora ele não vá deixar de cuidar do seu corpo, da sua saúde, do seu vigor, da sua beleza. Mas sabe que o que dá vida ao corpo é o espírito! E o que dá vida a um corpo santificado é o Espírito Santo!
E onde encontraremos a morada de Deus? Quando o Batista apontou para Cristo dizendo:“Eis o Cordeiro de Deus!”, logo André e um outro discípulo seguiram Jesus. Vendo que O estavam seguindo, Cristo volta-se para eles e pergunta: “O que estais à procura?” Eles disseram: “Rabi, onde moras?” Jesus respondeu: “Vinde e vede!” E eles foram ver onde Jesus morava e, naquele dia, permaneceram com Ele!
Hoje, Jesus repete o convite para cada um de nós: “Vinde e vede!” E onde O vamos encontrar? No irmão que sofre fome, sede, nudez e humilhação: “Vinde benditos de meu Pai, porque quando tive fome me destes de comer, quando tive sede me destes de beber, quando estava nu me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me”!
Encontraremos também a morada de Deus no ventre de uma mulher grávida que aceita tornar-se mãe. Deus nunca aceitará morar no ventre de uma mãe que aborta por egoísmo ou comodidade! No interior da família que O acolhe pelo sacramento do matrimônio e que a transforma numa verdadeira Igreja doméstica pela prática e vivência dos sacramentos, principalmente o sacramento da Eucaristia. Neste momento, a família se transforma num sacrário vivo onde se pode ver, contemplar e encontrar Jesus!
Padre Bantu Mendonça