sábado, 4 de agosto de 2012

Salmo


Aniversariante do Dia, Bianca do Grupo de Jovens Nova Geração

Parabéns Bianca!!!
Nós que fazemos parte do Grupo de Jovens Nova Geração,
te desejamos muitas felicidades!
Que Deus te abençoe!
Graça & Paz!!!

Santo do Dia

São João Maria Batista Vianney

João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de freqüentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. 

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que freqüentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional. 

Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução. 

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo. 

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve. 

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas. 

Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro. 

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo. 

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles. 

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem que esperar horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações. 

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.

Evangelho do Dia


Evangelho (Mateus 14,1-12)

Sábado, 4 de Agosto de 2012
São João Maria Vianney


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”. 3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe.
4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse.
8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
Na meditação do Evangelho de hoje, não posso deixar de lembrar a memória de um grande santo que, em2010, no Ano Sacerdotal, o Papa Bento XVI proclamou “Patrono de todos os sacerdotes”. Com admiração,alegramo-nos com a santidade de vida do patrono o Cura D’Ars, São João Maria Vianney.
A grande vocação de todo o cristão é a santidade. É iluminar o mundo com a Verdade e o vigor do Evangelho,como fez João Batista. Com sua vida e pregação anunciava e denunciava sem “respeito humano, sem vergonhade sua fé, assumindo todo o comprometimento que o Evangelho exige daquele que quer ser no mundo umsinal de salvação.
João batista não temia e muito menos tinha o “rabo preso” ou usava do Evangelho para seus próprios interesses,mas pregava e vivia com vigor para quem quer que seja, pois todo homem na face da Terra tem o direito deconhecer a Verdade da Salvação, mesmo que isso cause constrangimento e exponha o seu pecado.
Respeito humano: medo ou vergonha de assumir a sua posição diante dos acontecimentos, das coisas e daspessoas. Receio de viver a VERDADE por medo de suas consequências, perda da auto-imagem, gerando faltade compromisso, falsidade, incoerência e omissão. Com certeza, “o maior entre os nascidos de mulher” nãoviveu esta dificuldade. Por isso, pagou o preço com sua própria vida, unindo o seu sangue ao Sangue redentorde Nosso Senhor Jesus Cristo.
Conhecendo a Verdade àquele que escuta a pregação do Evangelho tem a liberdade de escolher pela luz oupelas trevas, como fez Herodes. Tendo conhecimento de Cristo e da Salvação pela pregação do Evangelho éimpossível o ser humano não tomar posição, aceitar ou rejeitar a Boa Nova e assumir as consequências de suafé. Essa tem sido uma grande tentação neste mundo pós-moderno, onde tudo é relativo e onde a  parece quese encontra num supermercado. Você  encontrou a Verdade da Salvação que é o Cristo e assumiu todas asconsequências de sua adesão e compromisso?
Outros personagens interessantes deste Evangelho: a mãe dominadora que divide o pecado com Herodes e afilha Salomé, que se deixa manipular pela mãe porque não tem opinião própria; é uma marionete e nãoconsegue decidir na vida suas próprias escolhas. Mãe e filha presas no emaranhado do pecado com Herodesque lhes  tudo que lhes é conveniente.
O Evangelho pregado por João Batista: Não te é permitido tê-la como esposa, podia lhe trazer a libertação e asalvação. Herodes até se comove, mas preso e comprometido com o pecado e o sistema que o envolve, nãoconsegue se desvencilhar e manda matar o profeta. O conhecimento de Cristo pela pregação nos leva à fé, aexperiência – que vivida até as últimas consequências – exige de nós, cristãos, coerência de vida e santidade. assim poderemos ser no mundo um sinal vivo do Ressuscitado e da Salvação.
Você está disposto, como cristão e evangelizador, ir até as últimas consequências por Jesus Cristo, pela sua  epela salvação da humanidade?
padre Luizinho
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova