quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Aniversariante do dia Samante Dutra do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Samante!!!
Nós que fazemos parte do grupo de
jovens Nova Geração te desejamos
muitos anos de vida, paz e saúde!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!

Reflexão



A suave luz da manhã anuncia mais um dia que se inicia.
A cada novo amanhecer, por que acordamos?…
De batalha em batalha, a vida vamos levando.
Mais um dia de batalhas: emocionais, financeiras, profissionais, acadêmicas, intelectuais…
Há quem diga que o que nos faz acordar e enfrentar mais um dia é a esperança da felicidade.
Felicidade – esta palavra tão usada, mas tão difícil de definir.
O que vem a ser a Felicidade, onde haveremos de encontrá-la?
“Felizes são aqueles que levam consigo uma parte das dores do mundo. Durante a longa caminhada, eles saberão mais coisas sobre a felicidade do que aqueles que a evitam.”
E o que significa “levar consigo uma parte das dores do mundo”?
Compaixão, significa ser mais sensível ao outro; à dor do outro, à alegria do outro.
Nos tempos atuais, onde as pessoas estão cada vez mais materialistas, “compaixão” é um termo em desuso…
Nas conversas diárias, impera a individualidade:
“O meu salário.”
“O meu próximo carro.”
“O novo toque do meu moderno celular.”
“O roteiro de férias da minha família”…
E ao nos cegamos para a compaixão, nos afastamos na mesma medida da verdadeira felicidade.
É na Caridade que se encontra a materialização da Compaixão.
É na Caridade que se realiza o prometido encontro com o nosso Criador, pois Ele marcou
o encontro onde nos parece mais contraditório: no oprimido, no sedento, no faminto e no nu.
Portanto, naqueles que não contam para os critérios dominantes da sociedade.
Naqueles que o sistema considera nulos, pois praticamente não produzem nada, e quase nada consomem, Deus quis reconhecer Sua existência.
Ele os chama de “Meus irmãos e Minhas irmãs menores” e diz:
“Quem os recebe a Mim recebe, quem os rejeita a Mim rejeita.”
Partilhar bens e dons materiais e espirituais.
Procurar a elevação espiritual, progredindo em virtudes e boas ações.
Ascender, um degrau que seja, todo dia, em direção à nossa Bem-aventurança.
Preservar o coração de todas as sugestões ou impulsos diversos que o desencaminham da Pureza e do Silêncio necessários ao estabelecimento nele da Presença Divina.
Renascer a cada dia, aperfeiçoando a essência que em nós habita.
E acima de tudo se deve guardar e cuidar da criança que existe dentro de cada um de nós.
Que todo o nosso cuidado
devemos entregar a Deus

 Jesus: Filho, deixa-me fazer contigo o que quero; eu sei o que te convém. Tu pensas como homem, e julgas em muitas coisas consoante te persuade o afeto humano.

  A alma: Senhor, verdade é o que dizeis. Maior é vossa solicitude por mim, que todo o cuidado que eu comigo possa ter. Está em grande perigo de cair quem não entrega a vós todos os seus cuidados. Fazei de mim, Senhor, tudo o que quiserdes, contanto que permaneça em vós, reta e firme, a minha vontade. Pois não pode deixar de ser bom tudo o que fizerdes de mim. Se quereis que esteja nas trevas, bendito sejais; e se quereis que esteja na luz, sede também bendito. Se quereis que esteja consolado, sede bendito, e se quereis que esteja tribulado, sede
igualmente para sempre bendito.

 Jesus: Filho, assim deves pensar, se desejas andar comigo. Tão pronto deves estar para sofrer como para gozar; para a pobreza e indigência, como para a riqueza e abundância.

A alma: Por ti Senhor, sofrerei de bom grado tudo que quiserdes que me sobrevenha. De vossa mão quero aceitar, indiferentemente, o bem e o mal, as doçuras e as amarguras, as alegrias e as tristezas, e quero dar-vos graças por tudo que me suceder. Livrai-me de todo pecado, e não temerei nem morte nem inferno. Contanto que não me rejeiteis eternamente, não me fará mal qualquer tribulação que me sobrevenha.
                                        (Imitação de Cristo)

Santo do Dia São Frumêncio



São Frumêncio

Desde a adolescência Frumêncio teve sua vida marcada por acontecimentos surpreendentes que o levaram a uma região exótica e distante, a Etiópia, no coração da África, da qual se tornou o primeiro bispo. Antes disso, porém, foi discípulo de filósofo, e um escravo muito especial.

Era o tempo do imperador Constantino e Frumêncio estava entre os discípulos na comitiva que acompanhava o filósofo Merópio. Voltavam de uma viagem à Ìndia e a embarcação parou no porto de Adulis, no mar Vermelho. Então, foram atacados por ladrões etíopes, que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. Todos, exceto os amigos adolescentes, Frumêncio e Edésio. Os dois foram salvos por um motivo banal: naquele momento estavam sob uma árvore, entretidos na leitura de um livro. Sobreviveram, porém foram levados para a Etiópia e entregues ao rei, como escravos.

Depois de conversar com eles e admirar-se com sua sabedoria, o rei decidiu mantê-los no palácio. Edésio como copeiro e Frumêncio como um secretário direto. Sua influência cresceu na Corte, principalmente junto à rainha. Ao tornar-se viúva, ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Libertou Frumêncio e Edésio, entregando-lhes a educação de seu filho, o futuro rei. Ou seja: só poderiam partir ao concluírem a tarefa.

Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Isso muito significou para a difusão da fé cristã junto ao povo etíope, embora com dificuldade. Lentamente, foi nela que a semente do cristianismo germinou no continente africano.

No tempo certo, obtiveram permissão de voltar à pátria, o Tiro, no sul da Síria, atual Líbano. Enquanto Edésio se dirigia para a cidade natal, onde se encontrou como o historiador, hoje santo, Rufino, que registrou toda a aventura, o amigo Frumêncio foi para Alexandria, no Egito. Queria pedir ao então bispo, santo Atanásio, que designasse um bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio. Consagrou-o bispo da Etiópia.

Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo, que lhe dedicava grande estima, que logo em seguida se converteu e foi batizado, convidando todo o seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.

Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja, "Pai da Paz", desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380. A Igreja comemora no dia 26 de outubro aquele que considera o "Apóstolo da Etiópia".

Evangelho do Dia

Lucas 13,31-35
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve comentário
Após apresentar a denúncia de Jesus sobre a infidelidade de Israel, Lucas insere este diálogo envolvendo alguns fariseus e Jesus. Estes fariseus simulam proteger o Senhor das ameaças de Herodes, preposto do império romano, com autoridade sobre a Galileia.
Herodes já havia mandado matar João Batista, e Jesus, cuja prática se assemelhava à de João, estava também ameaçado. Com um forte propósito de terminar a Sua missão, Jesus diz: “Vão e digam para aquela raposa que eu mandei dizer o seguinte: ‘Hoje e amanhã eu estou expulsando demônios e curando pessoas e no terceiro dia terminarei o meu trabalho’”.
A resposta de Jesus é um recado a ser dado a Herodes por estes fariseus, que Jesus percebe estarem fazendo o jogo de Herodes. Jesus chama Herodes de raposa e, com uma frase repetida, afirma que continuará Seu ministério e Seu caminho rumo a Jerusalém.
A morte não O intimida. Sabe que está mais próxima a morte por parte dos chefes religiosos de Jerusalém do que por parte de Herodes. Com uma sentença em estilo profético, Jesus ainda faz a Jerusalém um apelo à conversão. Capital do Judaísmo, Jesus caracteriza Jerusalém como a cidade que mata os profetas.
Poderíamos assim dizer que Ele “nem estava aí” tanto pelo que Herodes haveria de lhe fazer quanto do que o povo dizia. Ele está a caminho de Jerusalém. Com o Seu ensinamento, revela a Sua rejeição pelo Judaísmo e a Sua acolhida por parte dos gentios. Mais do que a Herodes, Jesus sabe que paira sobre si a ameaça de morte por parte das autoridades religiosas com sede em Jerusalém. E então o clamor de indignação de Jesus:“Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram!”
Os judeus eram os escolhidos de Deus. A este povo Ele tirou do Egito, conduziu-os à terra prometida e livrou-os dos inimigos. Sobretudo, a este povo Deus prometeu e enviou o Salvador Jesus. Porém, eles não foram gratos a Deus.
Os judeus desprezaram Jesus e não O aceitaram como o seu Salvador. Quando Ele esteve aqui na terra, dedicou muito tempo à cidade de Jerusalém. Durante três anos ensinou ao povo, no Templo, o amor de Deus e a necessidade do arrependimento.
Jesus se preocupou com este povo, porque viu que os seus corações estavam endurecidos. O povo de Jerusalém se tornara materialista, ocupando-se demais com as coisas do mundo e esquecendo-se do Senhor.
A preocupação com as coisas materiais era tão grande que haviam tornado até o próprio Templo uma casa de comércio. Em lugar de usar o Templo para a pregação da Palavra de Deus, usavam-no para fazer dinheiro, vendendo e comprando objetos.
Jesus chamou várias vezes este povo ao arrependimento, mostrando-lhes o perigo que estavam correndo e a necessidade de se voltarem para Deus. Porém, o povo permaneceu indiferente. Não se arrependeu, não reconheceu os seus pecados nem se voltou para Ele.
Jesus esperava que eles chorassem de arrependimento, mas como não choraram, Jesus chorou por eles. Chorou de pesar, de tristeza e compaixão.
Padre Bantu Mendonça