O FARMACÊUTICO E O MENINO
João era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. 
Era um  homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de 
Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma 
criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela
 não tomasse o remédio logo iria morrer.
Muito nervoso, e após a insistência da criança, resolveu reabrir a 
farmácia pra  pegar o remédio. Sua insensibilidade perante aquele 
momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o
 à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas.
Minutos depois percebeu que havia entregado o remédio errado pra criança e, se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea.
Desesperado tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Sem saber o
 que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e 
dizer que  se realmente existia um Deus que não o deixasse passar por 
assassino.
De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar  deparou- se com a criança a dizer:
"Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro senhor me dar outro ?"
 
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Santo do Dia
                                                                                                                                                      São Gregório João Barbarigo
 Gregório
 João Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625, numa 
família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou 
órfão de mãe, sendo educado pelo pai, que encaminhou os filhos no 
seguimento de Cristo. Foi tão bem sucedido que Gregório, aos dezoito 
anos de idade, era secretário do embaixador de Veneza.
Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve.
Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas.
Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que permanecessem apenas no campo das idéias.
Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja.
Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve.
Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas.
Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que permanecessem apenas no campo das idéias.
Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja.
Evangelho do Dia
Evangelho (Mateus 5,38-42)
Segunda-Feira, 18 de Junho de 2012 
 11ª Semana Comum
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 38“Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 38“Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
 
            Estamos diante da lei do 
Talião: “Ouvistes o que foi dito: olho por olho, dente por dente”, 
embora, à primeira vista, esta lei pareça alimentar um sentimento de 
vingança, ela justamente deseja frear um ímpeto de vingança individual.
Vivemos numa época caracterizada pela 
ilegalidade, mal que tem invadido nossa sociedade a um grau imprevisto e
 sem precedentes. Os que fazem da lei a sua profissão estão sendo 
convocados para repensar o propósito desse conjunto de regras na 
sociedade. Em nossos dias o indivíduo exige o direito de agir como bem 
entender, manifestando pouca ou nenhuma consideração ao efeito de seus 
atos  sobre o outro.
Encontramos esse princípio em todo o Novo
 Testamento. Vejamos o que Paulo diz: “O amor seja sem hipocrisia. 
Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos 
outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” 
(Romanos 12,9-10). O justo manifesta amor, que é atencioso e altruísta. 
Como se revela esse sentimento?
São Paulo declarou: “Abençoai aos que vos
 perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se 
alegram, e chorai com os que choram”. “Não vos vingueis a vós mesmos, 
amados [não vos apegueis a vossos direitos, não demandeis pelo que vos é
 devido], mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a 
vingança; eu retribuirei, diz o Senhor”. Se for cometido algum erro, o 
entregue ao Senhor. Não se vingue, não busque seus próprios direitos. 
“Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de 
beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.
 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.
O apóstolo dos gentios mostrou-nos o que Nosso Senhor afirmou no 
capítulo 5 de Mateus: A pessoa tem direitos. Seus direitos foram 
violados. Ela pode exigir indenização. Mas o justo deixa esse problema 
com Deus, e demonstra amor e perdão até mesmo aos seus inimigos. Isso é 
justiça em ação.
Paulo menciona de novo este mesmo 
princípio em I Coríntios 6. Aqui ele luta com o problema de um crente 
recorrer ao tribunal contra outro crente para cobrar o que de direito 
lhe pertence. Certo homem insistia em seus próprios direitos, e o 
apóstolo criticou o descrédito que esse testemunho trazia ao mundo 
incrédulo: “Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis 
antes o dano?” O apóstolo nos ensinou que o sinal do homem piedoso é 
abrir mão de seus direitos para que possa manifestar o amor altruísta de
 Cristo.
O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, diz o apóstolo Paulo em Romanos 13,10.
A lei nos dá direitos, mas também nos dá a liberdade de renunciar a 
eles, e assim manifestar a justiça de Cristo. Temos nossos direitos, e a
 Palavra de Deus os protege. Temos, também, a liberdade de renunciar a 
eles para demonstrar o amor de Cristo. Não é a demanda por seus direitos
 que caracteriza o justo, mas sim o desistir deles, em prol de um bem 
maior. Esse homem agrada a Deus.O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, diz o apóstolo Paulo em Romanos 13,10.
Jesus, no Evangelho de hoje, com 
palavras, vai progressivamente nos conduzindo a ultrapassar essa lei. 
Fazendo-nos reconhecer o valor do não revidar: oferecer a outra face; 
deixar também o manto; caminhar com ele dois mil passos. Cristo 
apresenta uma referência baseada não na lei da justiça judaica, isto é, o
 que é devido a cada um, mas na lei da graça e do amor. “Ouvistes o que 
foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo: Não 
enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá uma tapa na 
face direita, oferece-lhe também à esquerda! Se alguém quiser abrir um 
processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te 
forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e
 não vires às costas a quem te pede emprestado”.
Desta maneira, Ele nos leva ao mandamento da caridade, não só para melhor compreendê-lo, mas também como concretamente vivê-lo.
 O Senhor nos ordena a dar a todos tudo o que eles nos pedem: que todos 
sejam cumulados, por nossa generosidade, de tudo o que lhes falta.
Façamos tudo ao nosso alcance de modo que
 eles não sofram nem de sede, nem de fome, nem da falta de vestes. E 
então, seremos considerados dignos de obter os bens que nos faltam e que
 pedimos a Deus, pois o costume de dar nos merecerá obtê-los. Ademais, 
há mais alegria em dar do que em receber.
É urgente que aos nossos ouvidos soem as 
palavras de Jesus: vencer o mal com o bem, e tornar concreto em nosso 
agir o mandamento do amor fraterno.
Peçamos ao Senhor que encha nossos 
corações com as graças do Seu Espírito Santo; com amor, alegria, paz, 
paciência, bondade e humildade. E nos ensine a amar os que nos odeiam; a
 rezar pelos que nos perseguem. E com o Seu auxílio, a renunciar aos 
prazeres deste mundo e a desejar uma nova terra e novos céus.
Pai, não permita que a violência tome 
conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de 
amor, a quem me faz o mal.
Padre Bantu Mendonça
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