terça-feira, 27 de março de 2012
Santo do Dia
São Ruperto
Ruperto  era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e  do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram  parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms,  onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.  
No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.
Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.
Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.
São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.
No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.
Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.
Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.
São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.
Evangelho do Dia
Evangelho (João 8,21-30)
Terça-Feira, 27 de Março de 2012 
5ª Semana da Quaresma
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: 21“Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”.
22Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
23Jesus continuou: “Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”.
25Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. 26Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”.27Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. 28Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. 30Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: 21“Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”.
22Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
23Jesus continuou: “Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”.
25Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. 26Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”.27Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. 28Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. 30Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
O  tema principal do  Evangelho de hoje é a revelação que Jesus faz de Si mesmo, argumentando   que foi enviado pelo Pai para trazer a mensagem da salvação. Os judeus e   fariseus não entendiam bem o que Jesus estava dizendo, por isso   interpretavam como queriam aquilo que  escutavam. Por exemplo: quando  Jesus dizia  que para onde iria, eles não poderiam acompanhá-Lo, os  judeus pensavam  que Jesus estava dizendo que iria se matar. Quando  Jesus falava d’Aquele  que O enviou, os judeus pensavam numa pessoa  humana; não  compreendiam que Jesus estava falando de Deus.
Jesus afirma àqueles que questionavam Suas palavras: “Vocês são daqui debaixo, mas eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo, mas eu não sou deste mundo” (Jo 8,23).
Os  cristãos não são pessoas que  “simplesmente concordam” com o que Jesus  ensinou. Eles são chamados a  seguir o Mestre, sendo testemunhas da Sua  presença no mundo. Os  cristãos devem sentir-se filhos de Deus, atraídos  pelo exemplo do  próprio Cristo. É muito mais do que admiração por uma  doutrina ou por  alguém. É um compromisso de atualizar o ensinamento e estabelecer um  novo relacionamento com Deus e com os irmãos. Por isso, a  fé não se  expressa apenas nos momentos de comemoração, de celebração ou  de  espetáculo. A fé impulsiona a pessoa para um futuro melhor do que o   presente e exige o empenho pessoal para mudar o que é necessário e   possível.
Diante  do cristão está a imagem de  Cristo na cruz do Calvário, como lembrança  do alto preço que foi pago  para assegurar-lhe um destino feliz.  Entende-se, então, o que o Mestre  disse certa vez: “Quando tiverdes  elevado o Filho do Homem, sabereis quem eu sou”.  Os sofrimentos e a morte  de Jesus são a expressão da intensidade do  Seu amor por todas as  pessoas, revelando que o nosso Deus é amor sem  fim.
Quando  o Mestre falava sobre esse  assunto, os discípulos achavam muito estranho. De  fato, é difícil  explicar, pois não se trata de entender com a razão.  Somente ao chegar o  momento decisivo da cruz é que se verificou o  contraste, a grande  diferença: de um lado o medo que afugentou quase  todos os seus amigos  e, do outro, a incompreensível entrega da vida para  que todos voltem  para Deus. Então, Jesus acusa aqueles judeus de não  serem do Alto como  Ele.
A  característica que faz com que Jesus  seja do Céu – e que o Pai nunca  saia da Sua companhia – é que Ele  sempre faz o que é do agrado de Deus. Se  nós quisermos ter vida com Ele  n’Ele, precisamos buscar as coisas do Alto.
“Pai,  reforce minha fé em Seu Filho,   Jesus, cuja morte nos resgata da  escravidão do pecado e nos introduz no  Reino da fraternidade.
Padre Bantu Mendonça
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