sábado, 14 de abril de 2012

Salmo

Reflexão

"Eu creio no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram." (Alphonse Karr) 
 
Voce me conhece? 
Voce é muito importante para mim. 
Voce: corre, almoça,trabalha, canta, chora, ama..Voce sorri, mas nunca me chama. Voce se entristece,mas depois se acalma e nunca me agradece. 
Voce caminha, sobe e desce escadas e nunca se preocupa comigo. 
Voce tem tudo e não me dá nada. 
Voce sente amor, ódio, sente tudo, menos a minha presença. 
Voce tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por Mim. 
Voce é tão inteligente, mas não sabe nada sobre Mim. 
Voce reclama dos Meus tratos, mas não valoriza o que Eu faço por voce. 
Voce está triste e Me culpa por isso, mas quando está alegre, não Me deixa participar de sua feliciade. 
Voce conhece muita gente importante, mas não conhece a Mim, que o(a) 
considero(a) muito importante. Voce faz o que os outros ordenam, 
mas não faz o que lhe peço com humildade. 
Voce entende todas as transações do mundo, mas não 
entende minha mensagem .Voce reclama tanto da vida, mas 
não sabe que a minha vida é triste por sua causa. 
Voce baixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não 
levanta esses mesmos olhos,quando Eu lhe falo com amor. 
Voce defende seu time, seu ator, mas não Me defende no meio de seus 
amigos.Eu sou alguém que todos os dias bate à sua porta e pergunta: 
-"Tem lugar para Mim na sua casa, na sua vida, no seu coração?" 
Eu estou presente nestas linhas que voce por curiosidade começou a ler. 
Eu sou Jesus Cristo! 
Quero que voce Me aceite como seu Amigo, seu Salvador seu Senhor! 

Santo do Dia

Santa Liduína (Lidvina)

Lidvina ou Liduína, como costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer. 

Depois do trágico acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. 

Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à glória da vida eterna. 

Liduína entendeu que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve, naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot. 

A partir daquele momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade, também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria. 

Em 1421, as autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam, pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito. 

Em 1890, o papa Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes incuráveis.

Evangelho do Dia

Evangelho ( Marcos 16,9-15 )

Sábado, 14 de Abril de 2012
Oitava da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
A Boa Nova do amor de Deus e o dom da vida eterna, revelados por Jesus são para ser anunciadas ao mundo inteiro.
No Evangelho de hoje, Jesus aparece aos onze discípulos e os envia em missão, a fim de que anunciem o Seu Reino de amor e paz, fazendo de todos os homens e mulheres Seus discípulos.
Quero, de modo muito especial, destacar o dia em que acontece a missão: domingo bem cedo. É o primeiro dia da semana, portanto, dia do trabalho. Mas que tipo de trabalho? É o dia que, para nós, Deus fez tudo de novo. Nova terra e novos céus se iniciaram com a vitória do Mestre sobre a morte. Dia do poder salvador do Pai.
“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”. Esta é a missão a qual todo cristão é chamado depois de experimentar, na sua vida, a força da Ressurreição de Jesus. Quem não tem consciência disso ainda está nas trevas da incredulidade e presta culto, antes, a um “ilustre defunto” do que a Cristo, Senhor da vida.
Que o tempo pascal fortaleça a nossa fé não só na Ressurreição de Cristo, mas também na presença d’Ele na Igreja, no meio de nós. Peçamos a coragem de anunciar o Seu Evangelho, o que consiste, fundamentalmente, em anunciar o Seu mistério pascal.
O Mestre fez com que Maria Madalena, a quem Jesus ressuscitado apareceu por primeiro, se tornasse a primeira anunciadora da Sua Ressurreição. Aos discípulos de Emaús, o Salvador aparece e os liberta da dor. Aos onze discípulos Ele também aparece e lhes censura a dureza de coração e a falta de fé no que Moisés e os profetas anunciaram e, depois, os envia em missão para pregar ao mundo inteiro. Consequentemente, quem acreditasse nas Suas Palavras e fosse batizado seria salvo.
Hoje, esta missão é minha e sua. Precisamos assumi-la “com unhas e dentes” para que a notícia da Ressurreição chegue até os confins da terra.
Padre Bantu Mendonça