domingo, 26 de fevereiro de 2012
Santo do Dia
Santa Paula M. Fornés de São José de Calazans
Na  vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona, Espanha, nasceu Paula Montal  Fornés em 11 de outubro de 1799, que no mesmo dia recebeu o batismo.  Paula passou a infância e a juventude em sua cidade natal, trabalhando  desde os 10 anos de idade, quando seu pai morreu. O seu lazer era a vida  espiritual da sua paróquia, onde se destacou por sua devoção à Virgem  Maria.  
Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.
Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.
Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.
Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.
Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.
Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.
Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.
Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.
Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.
Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.
Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.
Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.
Evangelho do Dia
Evangelho (Marcos 1,12-15)
Domingo, 26 de Fevereiro de 2012 
1º Domingo da Quaresma
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 12o Espírito levou Jesus para o deserto. 13E ele ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por Satanás. Vivia entre animais selvagens, e os anjos o serviam.
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 12o Espírito levou Jesus para o deserto. 13E ele ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por Satanás. Vivia entre animais selvagens, e os anjos o serviam.
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”  Esta frase marca o final do Evangelho do 1º Domingo  da Quaresma. Como  ouvimos, Marcos narra o ambiente e as circunstâncias  da tentação de  Jesus. Estamos diante de três elementos: o deserto, os  anjos e o diabo.  Os três são elementos que representam o árduo caminho da Quaresma,  iniciado na Quarta-feira de Cinzas, cuja grande missão  nesse tempo é a  conversão.
O  deserto indica um local de provação.  Jesus é o novo Israel que passa quarenta  dias no deserto e vence a  tentação, permanecendo fiel à vontade divina e  à Sua Aliança.
O  diabo e os anjos representam o  interior de cada um de nós. Dentro de  nós pode morar um anjo e um  diabo. Quando nos damos de corpo e alma a  Deus, em nós sobressai o lado  angélico mas quando nos damos aos prazeres da  carne, então fala mais  alto o lado diabólico.
Vivemos num mundo onde  há pessoas com  corações diversificados. Há aqueles que são mais  compreensivos e curtem  a paz, até mesmo em momentos críticos. São os que  têm como razão viver  o cultivo da vida interior com Deus e em  Deus.  Para estes, os anjos  do Senhor, constantemente, os servem com a paz, a  fortaleza, a  sabedoria, o temor de Deus e assim por diante.  Mesmo que tenham um  temperamento forte, sabem controlar seus impulsos e instintos.
Todos nós sabemos que  os animais reagem  a impulsos e instintos. E isso também existe dentro  de cada um de nós,  quando não fazemos usa da nossa liberdade e vontade  que, vindos de  Deus, deveriam ser usados para escolher sempre o bem. Em  alguns,  aparece, esses dois elementos indomáveis. Trata-se de pessoas   impulsivas, que “primeiro fazem e depois pensam”. O demônio acaba  existindo em quem vive tão somente pelo instinto,  incapaz de ter  qualquer controle sobre si próprio.
No  deserto – local da sede, da fome e  da provação – Jesus é tentado por Satanás. Sendo um homem igual a cada  um de nós, Cristo poderia ter se deixado levar pelo instinto e pela  impulsividade do diabo. Mas  não. Ele vence a tentação optando pelo  serviço dos anjos; isso acontece  pela fidelidade ao plano divino. Eis a  diferença entre nós e Ele!
Enquanto, muitas vezes, nos deixamos  vencer pelo diabo, Jesus o desafia.  E então, “Aquele que é fiel”, envia  os Seus anjos para servir a Seu Filho. O  que vemos em Jesus é um  exemplo para vencermos as tentações.
Os nossos  desertos são muitos e podem  ser localizados na nossa cidade,  na nossa casa. Podem estar na nossa  família, na escola ou no trabalho. Nos locais onde vivemos e  trabalhamos, a tentação aparece e  faz transparecer o controle que temos  de nós mesmos.
Quero  lembrar a você que esse tipo de  reação não se trata com “controles mentais”  ou “técnicas de  relaxamento” ou por meio de uma consulta ao psicólogo ou  psicanalista.  Isso pode ajudar, mas a proposta da espiritualidade cristã  diz que a  vida interior só se resolve a partir do momento em que  optamos por  Deus.
É o que fez Jesus, pois existe dentro de  nós uma  duplicidade: ou optamos por Deus e Ele nos serve ou deixamos  que nossos  impulsos e instintos apareçam e tomem conta da nossa vida a   ponto de nos “infernizar”. Desta forma, caímos nas malhas do diabo que  procura nos dominar o  tempo todo.
A  vida interior só se torna divinizada à  medida que formos capazes de nos  esvaziar de nós mesmos, de tirar de  nós os instintos e os impulsos,  para acolher com simplicidade,  humildade e no espírito de pobreza, o que  Deus nos oferece por meio do  Seu Filho manso e humilde de coração.
Portanto,  neste tempo quaresmal, o nosso primeiro empenho é acolher o convite à  conversão: “Convertei-vos e crede no Evangelho!” E  converter-se, hoje,  significa considerar a vida interior de cada um de  nós. Ver o que é mais  saliente em nós: o lado divino ou o lado dos  impulsos e instintos? O  lado divino ou o lado humano?
Lapidai-me, ó Deus, para que,  convertido, eu  possa acolher o vosso Reino. E que, acolhendo-o em minha  vida, os vossos anjos me venham  servir como fizeram a Jesus. Amém.
Padre Bantu Mendonça
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