quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Santo do Dia
Santo Jerônimo Emiliano
Jerônimo Emiliani, de nobre família, nasceu em Veneza, Itália, em 1486. Sua juventude foi bastante tumultuada, com comportamentos mundanos e desregrados. Desde os quinze anos serviu como soldado e durante muito tempo foi mantido como prisioneiro pelo exército imperial de Treviso. Neste período, ele foi envolvido numa forte experiência de conversão. Atormentado pela memória de seus pecados, reconheceu em Cristo Crucificado o amor misericordioso do Pai.
Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas.
A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres.
Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres".
Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida.
O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.
Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas.
A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres.
Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres".
Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida.
O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.
Evangelho do Dia
Evangelho (Marcos 7,14-23)
Quarta-Feira, 8 de Fevereiro de 2012
5ª Semana Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
17Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros.
20Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
17Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros.
20Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
No Evangelho de hoje, Marcos nos mostra que o processo de contaminação pela impureza era uma questão grave, que ultrapassava toda a imaginação dos escribas e fariseus. Eles temiam ficar impuros pelo contato físico com coisas e pessoas. Dessa forma, conduzidos por um pensamento tão equivocado, não percebiam os verdadeiros agentes da contaminação.
Era urgente que Jesus lhes apontasse em que consistiam os elementos contaminadores e onde estes estavam. Segundo nos ensina o Messias, o que contamina o homem não está fora dele, mas sim no mais íntimo de seu coração. Infelizmente, não é fácil se precaver quando não se tem um coração puro. Daí provêm as impurezas que incapacitam o ser humano para um relacionamento adequado com Deus.
É relativamente fácil segregar-se das coisas e pessoas tidas como “transmissoras da impureza”. Por outro lado, é extremamente difícil manter a devida distância do que sai da pessoa e tem o poder de contaminá-la. Vigilância e discernimento são duas atitudes imprescindíveis. Sem elas, a hipocrisia apodera-se da ação humana. Não raro, a pessoa fiel às regras de purificação acaba sendo a mesma que nutre maus pensamentos contra o próximo.
O discípulo do Reino de Deus previne-se contra esta falta de autenticidade. Dele se exige, em primeiro lugar, a purificação das motivações de sua ação. Seu agir deve brotar de um coração puro, sem dolo nem “má fé”; e buscar unicamente o bem do próximo. Essa é a pureza requerida por Deus. A outra se reduz à mera questão de higiene, sem a menor relevância.
Portanto, somente somos verdadeiros discípulos quando trazemos e nutrimos no coração uma experiência inspirada nos sentimentos do coração de Deus. A interioridade é, na verdade, a força sustentadora da autêntica experiência de fé, do culto a Deus e da sinceridade no relacionamento com os outros. Jesus pede dos Seus discípulos esta construção e esta conquista. O “de fora” se sustenta autenticamente a partir do que está no fundo do coração. Manter as aparências e enganar é hipocrisia.
Cristo recorda – em linguagem bem direta – que o que sai do interior é que é impuro: as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. E conclui: “Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.
“A mais longa jornada é a jornada interior”, escreveu Dag Hammerskjold. Como isso é verdade! Jesus entendeu as condições do coração humano. O que, em nosso interior, pode realmente nos fazer necessitar de uma “cirurgia espiritual do coração”.
De nossos corações vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, crimes, violência, cobiça, más intenções, fraudes e muito mais. Corramos em direção ao “maior Cirurgião de todos os tempos” – Jesus Cristo – para que Ele faça um novo transplante do nosso coração. Que o Senhor arranque de nós o coração de pedra e nos dê um coração de carne!
Senhor Jesus, tira-me o coração velho e me revista de um novo coração capaz de amar e perdoar até os meus inimigos e perseguidores. Capaz de compreender, acolher, dialogar e, sobretudo, a não olhar somente o exterior, mas sim o interior, preocupando-me com a sua purificação contínua. JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO, FAZEI O MEU CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO. FAZEI-ME VIVER O AMOR E A RECONCILIAÇÃO. AMÉM!
Padre Bantu Mendonça
Era urgente que Jesus lhes apontasse em que consistiam os elementos contaminadores e onde estes estavam. Segundo nos ensina o Messias, o que contamina o homem não está fora dele, mas sim no mais íntimo de seu coração. Infelizmente, não é fácil se precaver quando não se tem um coração puro. Daí provêm as impurezas que incapacitam o ser humano para um relacionamento adequado com Deus.
É relativamente fácil segregar-se das coisas e pessoas tidas como “transmissoras da impureza”. Por outro lado, é extremamente difícil manter a devida distância do que sai da pessoa e tem o poder de contaminá-la. Vigilância e discernimento são duas atitudes imprescindíveis. Sem elas, a hipocrisia apodera-se da ação humana. Não raro, a pessoa fiel às regras de purificação acaba sendo a mesma que nutre maus pensamentos contra o próximo.
O discípulo do Reino de Deus previne-se contra esta falta de autenticidade. Dele se exige, em primeiro lugar, a purificação das motivações de sua ação. Seu agir deve brotar de um coração puro, sem dolo nem “má fé”; e buscar unicamente o bem do próximo. Essa é a pureza requerida por Deus. A outra se reduz à mera questão de higiene, sem a menor relevância.
Portanto, somente somos verdadeiros discípulos quando trazemos e nutrimos no coração uma experiência inspirada nos sentimentos do coração de Deus. A interioridade é, na verdade, a força sustentadora da autêntica experiência de fé, do culto a Deus e da sinceridade no relacionamento com os outros. Jesus pede dos Seus discípulos esta construção e esta conquista. O “de fora” se sustenta autenticamente a partir do que está no fundo do coração. Manter as aparências e enganar é hipocrisia.
Cristo recorda – em linguagem bem direta – que o que sai do interior é que é impuro: as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. E conclui: “Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.
“A mais longa jornada é a jornada interior”, escreveu Dag Hammerskjold. Como isso é verdade! Jesus entendeu as condições do coração humano. O que, em nosso interior, pode realmente nos fazer necessitar de uma “cirurgia espiritual do coração”.
De nossos corações vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, crimes, violência, cobiça, más intenções, fraudes e muito mais. Corramos em direção ao “maior Cirurgião de todos os tempos” – Jesus Cristo – para que Ele faça um novo transplante do nosso coração. Que o Senhor arranque de nós o coração de pedra e nos dê um coração de carne!
Senhor Jesus, tira-me o coração velho e me revista de um novo coração capaz de amar e perdoar até os meus inimigos e perseguidores. Capaz de compreender, acolher, dialogar e, sobretudo, a não olhar somente o exterior, mas sim o interior, preocupando-me com a sua purificação contínua. JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO, FAZEI O MEU CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO. FAZEI-ME VIVER O AMOR E A RECONCILIAÇÃO. AMÉM!
Padre Bantu Mendonça
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