terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agradecimento


Venho aqui nesse espaço, render graças a Deus e agradecer a cada jovem desse Grupo, que com muito carinho cuidei e zelei por mais de ano. Juntos passamos momentos maravilhosos. Momentos que jamais esqueceremos, pois ficaram marcados em nossas vidas. Obrigado por vocês terem me acolhido quando mais precisei de ajuda e apoio, e também por terem me dado espaço para a evangelização e o crescimento do reino de Deus, através do Grupo Nova Geração na paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos.

Com vocês aprendi a ser cada dia mais um verdadeiro cristão, humilde, simples e coerente. Obrigado mais uma vez, não me cansarei de agradecer por tudo que me proporcionaram os momentos juntos que ficará guardado em nosso coração e na memória.

Peço a todos os jovens do Grupo Nova Geração os que me amam e querem bem, CONTINUEM O TRABALHO DO GRUPO, EVANGELIZANDO, TESTEMUNHANDO CRISTO ONDE QUER QUE VOCÊS VÁ. Em julho nas minhas férias, com a graça de Deus. Passaremos momentos alegres juntos novamente.

Deus abençoe a todos vocês meus IRMÃOS!

Graça e Paz!

Agradecimento do Jovem Ailsom Medeiros ontem a noite na missa de envio.

Boa noite a todos!

Paz e Bem!

Gostaria de agradecer a Deus em Primeiro lugar, pelo chamado a mim feito e pela graça do discernimento de minha vocação.
Agradeço, a meus pais que me educaram na fé, e na santa igreja católica. A Frei Xavier da Paixão, meu confessor. A Frei Heleno que sempre esteve me ajudando com o grupo de jovens e que me deu apoio sempre que necessário. A frei Aureliano recém chegado na nossa Paróquia, agradeço a atenção e o paio me dado.

Agradeço de coração a José Macário de Medeiros, meu formador quando coroinha nessa matriz, foi quem me ensinou a ornar os andores dos santos para as procissões. A Madrinha e tia Eunice assim carinhosamente chamada, que sempre me ensinou muitas coisas com sua experiência de vida, me incentivou a devoção ao sagrado coração de Jesus e a ser sócio do apostolado da oração. O diácono Bolinha que foi sempre um pai pra mim, me orientou quando mais precisava e muito me ajudou com o grupo de jovens nova geração e a jufra quando fui secretário fraterno. A jufra onde cresci muito com a espiritualidade Francisca, obrigado pela formação me dada e pela graça de ter feito o fbj na cidade de Catolé do Rocha-PB no ano de 2008. Agradeço também as irmãs do bom pastor de Quebec (irmãs servas do coração imaculado de Maria), nas pessoas de irmã Aline, Irmã  Solange, que muito me ajudaram quando foi minha orientadora vocacional. A Padrinho Neto Sacristão, que me ensinou com muito zelo cuidar das coisas sagradas e a monitorar todos os passos do seu trabalho que muitas vezes o substitui. A João Bosco e Edileide que sempre que precisava de seu carro que me cedeu muitas vezes para os serviços da igreja. Ao Professor Gute que sempre ajudou a mim e  ao grupo de jovens sempre que precisávamos. Ao grupo de canto dessa missa os meus irmão da jufra, muito obrigado, que o Senhor os abençoe sempre. Não poderia esquecer de Frei Hélio Júnior, que meu formador e diretor espiritual e me acompanhou em todo o tempo de vocacionado para a ordem dos frades menores capuchinhos, o considero como um pai muito obrigado.

Por fim,agradeço ao grupo de jovens nova geração na pessoa de Charles Edson e os demais coordenadores e todos os membros aos quais me acolheram e me deram espaço para que juntos trabalhássemos para o crescimento do grupo e o serviço da igreja santa de Deus.
E a todos vocês meus amigos e amigas que hoje compartilham comigo, esse momento marcante de minha vida.

A todos meu muito obrigado.

Em tudo Deus seja louvado!

Missa de Envio de Ailsom Medeiros e Diego Lieberty, para a experiencia do postulantado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, Província de Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil.

Ontem, a noite foi realizada na matriz de Nossa Senhora dos Aflitos a missa de envio dos jovens Ailsom Medeiros e Diego Lieberty (Paróquia de São José de Caicó), para a experiencia do postulantado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, na cidade de Maceió-AL.
A Missa foi presidida pelo pároco Frei Hélio Junior OFMcap, e concelebrado pelos demais frades que compõem a fraternidade Frei Damião de Bozanno em Jardim de Piranhas e pelo diác. Francisco de Assis
( Bolinha), e todos os amigos e conhecidos dos jovens enviados para essa nova missão.
O grupo de jovens Nova Geração prestou homenagens como teatros e danças e mensagens. No final da missa o Frei Hélio JuniorOFMcap, convidou os pais para subirem ao presbitério, e por fim deu a benção final.

Confira algumas fotos:




























São João BoscoSão João Bosco
Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

Evangelho do Dia


Evangelho (Marcos 5,21-43)




Terça-Feira, 31 de Janeiro de 2012
São João Bosco

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!”
24Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?”
32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”.
35Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
39Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
Jairo era chefe de uma sinagoga. Entre as atribuições dele estavam a presidência da assembleia, a interpretação da a Lei, a decisão sobre questões legais, a administração da justiça, abençoar os casamentos e decretar os divórcios, a direção do culto na sinagoga, a seleção daqueles que deveriam liderar a oração, ler as Escrituras e pregar. Geralmente apenas uma pessoa ocupava essa posição em cada sinagoga, tornando-se alguém influente em sua comunidade.
Jairo era um homem respeitado, culto, inteligente, com boa formação acadêmica e religiosa. Mas quando Jesus desceu do barco e a multidão festejava o Seu retorno, o semblante dele [Jairo] não era de alegria. Ele demonstrava um misto de tristeza e esperança: sua filha de doze anos estava à beira da morte.
A multidão está reunida em torno de Jesus (5,21) e não na sinagoga. O próprio chefe da sinagoga, Jairo, vem também a Jesus, em busca de socorro para sua filha que estava prestes a morrer.
Jairo lançou-se aos pés de Jesus Cristo. Seria esta uma atitude de desespero ou de fé? De qualquer forma, o homem parece enxergar no Senhor a única possibilidade para salvar sua filha doente. Ele rogava a Jesus “com insistência”. Aqui, sim, aparece um sinal indiscutível de fé e perseverança. Mais tarde essa fé será provada ao extremo.
Perder um filho certamente é uma experiência tenebrosa. É uma situação que foge ao curso natural da vida. A Bíblia não dá detalhes sobre a doença da filha de Jairo, mas é certo que era algo muito grave. Jairo vivia sob a sombra da morte de sua única filha.
É fácil imaginar que ele tenha usado de todos os recursos disponíveis para curá-la. Os melhores médicos, os melhores remédios. Cuidado e carinho não devem ter faltado àquela menina. Mas ainda assim, a morte rondava a vida daquela família e Jairo, o chefe da sinagoga, não podia fazer mais nada.
Acompanhando Jairo, Jesus para e dá atenção a uma mulher excluída, que O toca e fica curada. A dedicação ao chefe da sinagoga não distrai Jesus da atenção para com os pobres excluídos, e até os prioriza. O caso da mulher com hemorragia também traz seus significados: a mulher com este problema naquela época era considerada impura e vivia excluída da sociedade. Mais uma vez Jesus vai realizar um milagre que resultará na inclusão social.
Vemos que, enquanto Jesus cura e dialoga com a mulher com perda de sangue, a situação da menina se agrava ao extremo: ela morre. Alguém (pessimista, sem fé) diz a Jairo para “não incomodar mais o Mestre”, pois tudo já está perdido. Jesus pede a Jairo que mantenha a fé; e este persevera. Para quem crê em Deus sempre há uma esperança; a morte não é o que parece. Surge aqui uma ligação com os ensinamentos escatológicos de Jesus: há vida após a morte; a morte não é o fim de tudo; para quem crê em Cristo há ressurreição!
Na casa de Jairo, parentes e amigos estavam chorando e fazendo grandes lamentações. Para aqueles que não creem em Jesus, a morte é o fim de tudo. O desespero toma conta da casa (família, coração, vida). É uma situação irreversível? Jesus mostra que não. Ele entrou na casa, tudo vai ser mudado, como em Zaqueu (cf Lc 19). Na casa do chefe da sinagoga, aqueles que até então choravam agora zombam de Jesus. Tomando a menina pela mão, o Senhor ordena que ela se levante. E ela se levanta. Jesus fala que deem de comer à menina, realçando sua recuperação.
A fé perseverante de Jairo até o fim obtém o resultado. Aquilo que parecia impossível acontece para aqueles que se entregam na fé em Jesus. A tristeza na casa desaparece quando Jesus entra nela.
Você está vivendo uma situação parecida com a de Jairo? Talvez não com uma filha à beira da morte, mas com alguma situação sobre a qual você já não tem mais o controle? Você já usou todos os seus recursos, a sua inteligência e a sua influência para solucionar essa questão, mas nada mudou?
Eu quero encorajá-lo a tomar uma atitude que deveria ter sido tomada desde o começo da sua angústia: prostrar-se aos pés de Jesus e suplicar a ajuda d’Ele.
O chefe da sinagoga, sem alternativa para doença da filha, foi procurar Jesus. Mas aqueles que conhecem o Filho de Deus como seu Salvador não precisam esperar. Podem suplicar e clamar por socorro em qualquer tempo.
As coisas andam complicadas? Parece que nada dá certo? Parece que na batalha da vida você sempre está perdendo? Os problemas são maiores que sua capacidade de resolvê-los? Faça como Jairo, prostre-se aos pés de Jesus e suplique que Ele vá até sua casa! O Senhor Jesus prontamente atendeu ao chamado do chefe da sinagoga e também vai atender ao seu chamado.
A tristeza em nossa vida também desaparece quando permitimos a entrada de Cristo.
Padre Bantu Mendonça