sábado, 21 de janeiro de 2012

Hoje está de Parabéns a Juventude Franciscana (jufra)

Nós que fazemos parte do Grupo de Jovem Nova Geração,
Parabenizamos o grupo e os jovens da jufra,
pelos seus 15 anos de existência na paróquia de 
Nossa Senhora dos Aflitos.
Que Deus os abençoe e os fortifique sempre na fé,
no exemplo de Francisco e Clara de Assis!

Paz e Bem a todos vocês! 

Aniversariantes de hoje, os jovens que fazem parte do Grupo Nova geração Willys e Brena


Parabéns Willys!!!
Que Deus sobre o olhar materno de Nossa Senhora dos Aflitos,
te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!
Graça e Paz!


Parabéns Brena!!!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!
Nossa Senhora dos aflitos te cubra com seu manto sagrado,
dando paz, saúde, e muitos anos de vida!!!
Felicidades!!!
Graça e Paz!



Santo do Dia


Santa Inês

O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.

Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.

Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.

Evangelho do Dia


Evangelho (Marcos 3,20-21)




Sábado, 21 de Janeiro de 2012
Santa Inês

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
comentário
A multidão procura Jesus para O tocar e ser curada de sua enfermidade. Compreende e reconhece n’Ele um poder sobrenatural. Porém, os Seus parentes foram segurá-Lo, porque diziam: “Enlouqueceu”. Os familiares temem que essa maneira de agir possa comprometer o nome da família e decidem tomar o controle da situação.
Vendo a atitude de Seus parentes, podemos nos perguntar: “Quantas vezes somos chamados de loucos?”, principalmente as pessoas que assumem uma proposta de vida radical, deixando tudo para seguir o Senhor mais de perto, como consagrados, casais comprometidos com as pastorais, nas capelas, nas paróquias e na diocese, entre tantas outras pessoas que dedicam a vida para que haja esperança na comunidade.
São os nossos parentes que, muitas vezes, nos acusams de loucos, de “beatos e beatas de sacristia”.
Jesus se encontra dentro de casa, Seus parentes do lado de fora e a multidão está ao redor d’Ele  ouvindo-O. Estão reunidos os discípulos e discípulas em torno de Jesus, como também as multidões, que são pessoas do povo, capazes de deixar tudo e segui-Lo: são os aleijados, coxos, pobres, doentes que estão “como ovelhas sem pastor” (Mc 6,34).
Participar da casa é participar do banquete da vida, da aproximação com o outro como espaço de diálogo e compreensão. Para poder entrar na casa é preciso romper com o sistema de opressão que há em nossa sociedade, à medida que faço do outro instrumento da minha vontade e o coloco em disputa com os demais. A casa é o lugar apropriado para desenhar a proposta que Jesus deseja anunciar e promover o sistema de relação social.
Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa (cf. Mc 6,4). As pessoas capazes de compreender a missão de Jesus são aquelas que fazem a experiência d’Ele. Os mais próximos se afastam diante da missão de Jesus, enquanto os mais distantes se aproximam d’Ele e de Sua missão. Aproximar da missão é encontrar-se dentro da casa e reconhecer em Jesus a presença do Reino de Deus. É preciso compreender os gestos e não ter o coração endurecido. Os que estão fora da casa são os adversários que querem interromper a missão, concordando com uma ideologia que domina as pessoas e controla o sistema opressor.
Estar na casa é o principal foco e eixo de partida. Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por Seu projeto. O grau de parentesco é como um título para que se possa fazer parte da nova comunidade, que requer acima de tudo fidelidade. Jesus se recusa a aceitar quem não aceita Sua missão !
Diante de uma atitude de vida incoerente, na qual o projeto de Deus não é assumido e a discriminação se torna mais forte, Jesus faz um questionamento:“Quem é minha mãe e meus irmãos?” (Mc 3,33). Se eles não conseguem aceitar a missão de Jesus, Este também não os reconhece como parentes. É preciso ser obediente a Deus, porque no centro está o ser humano e suas necessidades. Estar sentado à Sua volta é estar atento aos Seus ensinamentos. É a unidade em Jesus que se deve fazer evidente numa opção de vida, numa instauração de uma família, como também na vida; viver a vida com adesão ao projeto de Deus e na construção de um mundo novo, no qual a esperança nos mova para frente a fim de podermos chegar à terra onde jorra leite e mel. Chame-nos dos nomes que nos quiserem chamar. Digam o que quiserem dizer. É preciso dizer: Sou católico e não desisto nunca!
A oração que devemos rezar é: Ó Deus, assim como nos enviaste o Vosso Filho que se fez louco por amor à Vossa vontade, assim fazei de nós loucos. Loucos para aceitar qualquer tipo de trabalho e ir a qualquer lugar, sempre num sentido de vida simples, humilde, amando e promovendo a paz, a justiça, a restauração e a reconciliação entre as famílias.
Esta pequena oração retrata a opção de vida de Jesus, a quem a própria família chamou de louco. Ela tenta “impedir” que Cristo prossiga com a Sua missão, quando julga que Ele está fora de Si, devido à multidão que O acompanha. Esse aglomeramento da multidão suscita uma preocupação dos parentes e sua intervenção pode ser motivada pela Sua atividade e Seu modo de comportar-se, que fugia aos esquemas dos moldes comuns. “Ele fala com autoridade” ou ainda, “nunca alguém falou como este homem”.
Padre Bantu Mendonça