quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A importância da Palavra de Deus na nossa vida








       
Em nossas vidas a importância do evangelho cristão, sua vivencia nos dias sofridos que correm é por demais relevante para a conquista da paz e felicidade prometida por Jesus. O amado e sábio Mestre Espiritual, a personalidade central da civilização moderna e a figura mais importante da historia, disse em Lucas, 16,15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. 

A pregação evangélica é fundamental em nossos dias de provas e expiações, de dor e sofrimento causado pelo homem sem Deus. O mundo inteiro jaz no maligno, como releva a primeira epistola de João 5,20. O mal, criação do ser humano, terá fim, porque Deus assim o quer, o bem que se faz apaga o mal que se fez.       
Paulo de Tarso, em Romanos 1,16, esclarece que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Que a fé vem pela pregação da palavra do cristo (Romanos 10,17). Que somos salvos pelo poder de Deus (I Coríntios, 1,17).

      
Em Filipenses 1,27, o apostolo dos gentios orienta a todos nós: “Vivei acima de tudo por modo digno do evangelho do Cristo”. Em Tessalonicenses 1,13, Paulo diz que “Deus vos escolheu desde o principio para a salvação pela santificação do espírito e fé na verdade”. Na primeira epistola de Paulo a Timoteo, 2, 4-6 esta escrito: “Deus nosso salvador deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.

A vontade do criador do universo soberana e verdadeira prevalece para todos os seres humanos, como vemos no texto acima de Paulo. Todos serão salvos aqui e no mundo espiritual, buscando viver segundo as leis de Deus. O sofrimento não é eterno ele cessa com a causa que o gerou. Confiemos em Deus sua bondade e justiça nunca falha. Sem Deus o ser é um nada que se afirma e a vida uma morte que se disfarça.


A alma é imortal ela é salva por sua própria natureza, a imortalidade por Deus criada. Os homens passam e a verdade é eterna. (Elifas Levi). “Todos ressuscitaremos, conseqüentemente não vivemos para morrer. Mas morreremos para ressuscitar, para viver, melhor e para sempre. Pela ressurreição se responde ai mais entranhável desejo humano, que é superar a morte e viver em plenitude para sempre”. (Leonardo Boff, conceituado teólogo da teologia da libertação).

A fé sem obras é morta, ensina Tiago, apóstolo. A cada um segundo suas obras nos exortou Jesus e não segundo sua fé ou sua religião. Só pelo amor será salvo o homem, nos diz a sabedoria, confirma pelo Cristo ao declarar “Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”.

As religiões e o seu evangelho. Jesus é o guia e modelo moral da humanidade, devemos segui-lo vivendo todos os dias os seus sagrados ensinamentos, na vida de relação com o nosso semelhante. Somos todos irmãos, ensinou Jesus a todos os seres vivos.

São declarações do meigo Rabi da Galiléia imortalizadas por suas próprias palavras: “Ninguém vai ao pai senão por mim. Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, pelo contrario terá a luz da vida”.



Carlos Mendonça

Nossa Senhora nos fala nas aparições em Medjugorie a importância do Jejum, Oração e Penitência

“Queridos filhos,…O melhor jejum é a pão e água. Através do jejum e da oração, podem-se parar guerras, suspender as leis da natureza. A caridade não pode substituir o jejum. Aqueles que não são capazes de jejuar, podem alguma vez substituí-lo com oração, caridade e uma confissão, mas todos, exceto os doentes, devem jejuar”. (Trecho da Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorie, de Julho 1982)
A Bem-Aventurada Virgem estabeleceu em Medjugorje os pilares das mensagens de Medjugorje: oração, jejum e penitencia. Destes, o jejum é normalmente o mais difícil de manter e inevitavelmente o primeiro diminui ou cessa de ser uma parte ativa do processo de conversão.
Todos os pilares são dons do Espírito Santo e devem ser pedidos com o coração de uma criança fiel. Cada um suporta a liga com os outros em uma forte base.
O jejum não é só uma opção de alguém para viver as mensagens de Medjugorje. É requerido de todos, inclusive os jovens.
O dom do jejum é visto por Deus em muito da mesma maneira. Todo jejum, independente de seu valor – se é restrito à pão e água, ou uma fraca tentativa que falha ou permanece por algumas horas – é um tesouro precioso para ELE. Não é o valor material do jejum, mas o amor sincero e o esforço aplicado.
Para a maioria dos adolescentes e muitos adultos, jejuar é quase impossível. Por isso Nossa Senhora nos diz para rezar pelos dons. Como ELA diz enfaticamente em uma de Suas mensagens,com oração e jejum podemos parar guerras e alterar as leis da natureza. Leva-se um esforço combinado e centrado de oração e jejum para criar milagres da carne e milagres da alma.
No Livro do Profeta Jonas, nos é ensinado que o jejum e a oração tem o poder de mudar o curso natural dos acontecimentos. Isso aconteceu quando Deus, que já havia decidido pela destruição de Nínive (com já havia feito em relação a Sodoma e Gomorra), mudou de idéia e resolveu preservar a cidade, em razão do jejum, oração e arrependimento de seus moradores. Você percebeu? O jejum + oração movem o coração de Deus.

Santo do Dia São Daniel e companheiros


Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são devidos a duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.

O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.

O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.

Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.

Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.

Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.

Todavia os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália.

O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro, três dias após suas mortes.

Evangelho do Dia

Evangelho de Lucas 11,47-54
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 
49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. 
53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.



Breve Comentário

No seu caminho, Jesus desmascara os donos da estrutura antiga. Os fariseus deixam de lado a justiça e o amor de Deus e, para esconder roubos e maldades, se refugiam atrás de todo um aparato de falsa religiosidade. Os especialistas em leis se apossam da chave da ciência, isto é, interpretam as leis de acordo com seus próprios interesses; exercem assim controle ideológico sobre o povo, impedindo-o de ver as possibilidades de transformação.
A franqueza usada por Jesus no confronto com os seus adversários lhe permitia entrever o que se passava no coração deles. Recusava-se a pactuar com sua hipocrisia, denunciando o modo como pretendiam agradar a Deus. Essa liberdade de Jesus em denunciar o comportamento dos seus adversários só podia torná-lo alvo de ódio feroz.
A experiência do Mestre estava em perfeita consonância com a dos profetas do passado. Também eles foram perseguidos e mortos, sem que o povo desse ouvido a seus apelos. Em outras palavras, preferiu-se calar a voz de Deus ao invés de acolhê-la com humildade e desejo de conversão.
Mais que todos os profetas e mensageiros do passado, Jesus era a voz privilegiada de Deus na história humana. Na condição de Filho, fora enviado para proclamar o caminho da Salvação. Todas as Suas Palavras e ações deveriam levar as pessoas a se converterem para o Reino. No entanto, por parte de um grupo de escribas e fariseus, só encontrou fechamento e recusa de acolher o caminho que Ele lhes propunha.
A você que é sacerdote, líder de grupo, responsável de setor, catequista, professor, pai, mãe, enfim, a você que ocupa uma liderança – seja dentro do lar, da comunidade eclesial ou da sociedade civil – saiba que o Pai pedirá contas a você desse grupo de pessoas sob a sua responsabilidade, como pediu aos doutores da Lei e aos fariseus que derramaram o sangue dos profetas desde a criação do mundo. Tamanha insensibilidade clamou – e pode continuar clamando – aos céus! E a punição disso manifestou, e continua manifestando, a rejeição divina em pactuar com a maldade.
Deus quer que eu e você não façamos pacto com a maldade. Siga a lei da consciência. De pouco teria servido Deus ter gravado na natureza humana a lei moral – que dirige e salvaguarda a liberdade – se ao mesmo tempo não tivesse dado uma capacidade conatural de conhecê-la; de modo que os imperativos morais realmente orientem a conduta do ser humano para com Deus, que é o autor da Lei.
A Providência Divina não falha e, como ensina a Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II, no profundo de sua consciência o homem descobre uma lei que ele não deu a si mesmo, mas a qual deve obedecer e cuja voz ressoa, quando necessário, nos ouvidos de seu coração, chamando-lhe sempre a amar e a fazer o bem e a evitar o mal: faz isto, evita aquilo. O ser humano tem uma lei inscrita por Deus em seu coração, em cuja obediência está a dignidade humana e pela qual será julgado.
Lembro que a consciência é o núcleo mais secreto e o “sacrário” do ser humano, no qual ele está a sós com Deus, cuja voz ressoa no mais íntimo dela. Portanto, faça o bem e evite o mal. Assim, você será feliz diante de Deus e dos homens.
Padre Bantu Mendonça