quinta-feira, 10 de maio de 2012

Salmo


Reflexão


À PROCURA DE UM PRESENTE
Alguém à procura de um presente, entrou numa loja e viu um Anjo no balcão.
Maravilhado perguntou-lhe:
- Santo Anjo, o que vendes?
Respondeu-lhe:
- Todos os dons de Deus.
- E custa muito?
- Não, tudo é de graça.
Olhou a loja e viu que tinha jarras de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, potes de arrependimento e saquinhos de sabedoria...
Tomou coragem e pediu:
- Por favor, quero muito amor, muita fé, bastante arrependimento, sabedoria e felicidade...
Então o Anjo preparou e entregou-lhe um pequeno embrulho que cabia na palma da mão.
Meio assustado disse-lhe:
- É possível estar tudo aqui?
O Anjo respondeu-lhe sorrindo.
- Nessa loja não vendemos frutos, só sementes.

Santo do Dia

São Damião de Molokai
O sacerdote missionário,Josef de Veuster-Wouters , em 11 de outubro de 2009 passou a ser chamado São Damião de Molokai, canonizado pelo Papa Bento XVI em presença do rei e da rainha da Bélgica em meio à imensa alegria dos irmãos e irmãs da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria e da Adoração Perpétua ao Santíssimo Sacramento do Altar espalhados pelo mundo.


Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade, entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris. 

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra, que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo. 

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote. 

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nessa ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península, chamada Kalauapa, tornou-se a prisão dos leprosos. 

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e matavam-se por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. 

Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüência ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Nesse meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouviu falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar. 

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria, onde passou a celebrar as missas. Também construiu um pequeno hospital, onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos. 

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra, pois não sentiu dor alguma. Havia passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo, a doença o tomou por inteiro. 

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos, quando, em 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica, onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo papa João Paulo II e sua festa, designada para o dia 10 de maio.

Evangelho do Dia


Evangelho (João 15,9-11)

Quinta-Feira, 10 de Maio de 2012
5ª Semana da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
Fazendo uma revisão geral do Evangelho de João, verificamos que, demoradamente, Jesus dialoga com os Seus discípulos, abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus presente na história da humanidade.
A vinda de Jesus, em meio a nós, é a máxima prova de Seu amor por nós. Deus Pai mostrou Seu amor por Seu Filho comunicando-Lhe a plenitude de Seu Espírito quando O batizou no Rio Jordão.
O Espírito Santo desceu sobre Jesus como uma pomba em seu ninho, convertendo-O no ninho do amor de Deus. Deste mesmo modo, Jesus demonstrou o Seu amor pelos discípulos no Evangelho de hoje, ou seja, comunicou-lhes o Espírito que está n’Ele, esse rio de vida que flui do interior do cristão e que sacia a sede do coração humano.
Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nessa dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o “permanecer no amor de Jesus” significa uma inserção na comunidade dos discípulos. Cristo permanece no amor do Pai, ou seja, Ele observa e cumpre o que Deus mandou. Não se trata de uma obediência “cega”, como a de um inferior a seu superior, mas de uma amorosa união de vontades.
Portanto, a união e a permanência em Jesus – Videira no Evangelho de ontem – é a garantia do nosso amor para com Ele. É preciso permanecer no amor de Cristo, assim como Ele permanece no amor de Seu Pai. Tudo isso deve traduzir-se em alegria, numa visão positiva da vida,  num taxativo ‘não’ à desesperança, ao pessimismo, ao medo e ao temor.
Não há realidade alguma que não possa ser mudada com amor e pelo amor. Lembro-o que o amor é o vínculo da perfeição, pois gera vida e proporciona alegria. Como cristão, você deve viver alegre, porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida que gera esperança. Essa foi a alegria de Jesus. Ele deseja que também seja a nossa.
Ame e você será perfeito.
Padre Bantu Mendonça