domingo, 29 de julho de 2012

Aniversariante do Dia Jorge Eduardo do grupo de Jovens Nova Geração!

Parabéns Jorge Eduardo!!!
Nos que fazemos parte do Grupo de Jovens Nova Geração te desejamos tuodo de bom.
Que Deus te abençoe!
Felicidades!
Gaça & Paz!!!

Santo do Dia

Santa Marta
As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras.

É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos. Mas ali chegando, Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia, apenas ouvindo o Mestre. Jesus aproveita, então, para ensinar que os valores espirituais são mais importantes do que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.

Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará".

Trata-se de mais uma passagem importante da Bíblia, pois do evento tira-se um momento em que Jesus chora: "O pranto de Maria provoca o choro de Jesus". E o milagre de reviver Lázaro, já morto e sepultado, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, que exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.

Outra passagem é a ceia de Betânia, com a presença de Lázaro ressuscitado, uma prévia da última ceia, pois ali Marta serve a mesa e Maria lava os pés de Jesus, gesto que ele imitaria em seu último encontro coletivo com os doze apóstolos.

Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica a santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar santa Marta como a Padroeira dos Anfitriões, dos Hospedeiros, dos Cozinheiros, dos Nutricionistas e Dietistas.

Evangelho do Dia

Evangelho (João 6,1-15)

Domingo, 29 de Julho de 2012
17º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.
2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes.
3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos.
4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando o olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.
7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”
10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.
12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.
14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”.
15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
Comentário
Jesus sabe que o caminho dos homens é longo e que eles são fracos. Podem desfalecer enquanto caminham pelo mundo afora. É o que vemos no Evangelho de hoje: Jesus tem compaixão daquele povo que já estava cansado e com fome. Assim, compadecido em despedi-los neste estado, realiza o portentoso milagre da multiplicação dos pães.
A multidão seguia Jesus, “porque via os sinais que Ele operava a favor dos doentes”. No entanto, o Senhor tinha para com eles um zelo e um olhar de quem via todas as suas necessidades. Assim foi que, logo ao enxergar a multidão que vinha ao Seu encontro, Cristo lembrou-se de que eles deveriam estar com fome e precisavam se alimentar. Jesus aproveitava todas as oportunidades para instruir os Seus discípulos e para dar testemunho da bondade do Pai. Por isso, Ele os punha à prova a fim de medir a generosidade daqueles que caminhavam com Ele.
O Senhor sabia que a multidão faminta não poderia aprender os mistérios do Pai e, ao mesmo tempo, exercitava os Seus discípulos a não se omitirem diante dos desafios e a se colocarem sob a Providência Divina: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
Assim foi que – questionados sobre o que teriam de fazer – apareceu André que lhe deu a notícia de alguém que tinha cinco pães e dois peixes. São lições que, hoje, servem para a nossa vida: Como alimentar tanta gente tendo tão pouco? O que fazer? O que pensar? Desistir, resmungar, murmurar?
“Fazei sentar as pessoas”, diz Jesus. O que isto pode significar para nós? Quando nos sentamos em família e em comunidade, colocamos o pouco que temos nas mãos de Deus e juntamos os nossos poucos dons e os oferecemos ao Senhor, o milagre acontece. Cada um de nós tem seu papel no diálogo, na compreensão, na serenidade, na partilha do amor. Quando nos colocamos nas mãos do Pai e nos dispomos a partilhar o que temos, com amor, Ele multiplicará Suas graças de provisão e nunca nos faltará nada.
Você tem vivido isso na sua família? Já percebeu, na sua casa, o que cada um tem para oferecer? Costuma sentar-se para fazer uma avaliação das suas possibilidades colocadas nas mãos de Deus? E o que é feito do milagre? Ele já aconteceu? Todo milagre é possível, porque Jesus se despiu de Sua glória, tornou-se ser humano e habitou entre nós.
Vemos, neste texto, que Jesus estava sempre próximo da multidão, dando-lhes acesso por meio de Sua convivência na sociedade. Jesus vivia no meio do povo: religiosos e pecadores, fariseus, sacerdotes, prostitutas, romanos, samaritanos, judeus, fenícios, ricos, pobres, fazendeiros, agiotas, lavradores, coletores de impostos, militares, pescadores, revolucionários, leprosos, cegos, aleijados, loucos, possessos, homens e mulheres.
Jesus encontrava as pessoas onde elas estavam: seja um cego à beira da estrada, uma mulher no poço, um agiota desiludido caminhando. Ele sempre aceitava o convite para passear, jantar, ir à casa dos outros, conhecer uns amigos, visitar doentes, ler a Bíblia, beber um copo de vinho numa festa etc. Assim, você deve, hoje, “sair do templo” e conviver com as pessoas. Vá ao encontro delas, porque você precisa ser o milagre entres os povos.
Este era o contexto, anterior ao milagre da multiplicação de pães e peixes, ao qual Jesus estava inserido: a) O dia havia sido exaustivo; b) Jesus recebe a notícia do assassinato de João Batista; c)  Ele sabe que Herodes perguntava por Ele. O Senhor respirava ameaças de morte. d) Ele recebe Seus discípulos contando tudo que tinham feito e ensinado, após serem enviados dois a dois. e) Jesus não teve tempo de almoçar nem de descansar. f) Mas, diante da multidão necessitada, reviu Sua agenda. Ele permitiu que a necessidade do povo carente se impusesse à d’Ele.
A compaixão venceu o luto, a ameaça de morte, o cansaço e a fome. A compaixão é o instrumento de Deus para nos fortalecer, para servir os pobres e os necessitados. Fuja do ativismo religioso que prioriza templo, coisas, programações. Priorize sempre as pessoas.
“Quem não serve para servir, não serve para viver”. Pregue o Evangelho para todo mundo. Para falar de amor, eu tenho de aprender a repartir o pão, chorar com os que choram e me alegrar com os que se alegram.
Lembro-lhe que o serviço acontece como uma ponte que liga a Palavra do Evangelho anunciada e a necessidade humana. E nós, discípulos de Cristo, somos os construtores dessa ponte para transformar vidas e salvar almas.
Padre Bantu Mendonça