domingo, 3 de junho de 2012
Coroação de Nossa Senhora
Imagens da celebração de encerramento do mês Mariano na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Aflitos, 31 de maio de 2012 Jardim de Piranhas/RN.
Pentecostes 2012
Imagens da Celebração de Pentecostes na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Aflitos em Jardim de Piranhas/RN.
Santo do Dia
Santos Carlos Lwanga e companheiros
O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.
A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.
O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.
Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.
Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.
A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.
O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.
Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.
Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.
Evangelho do Dia
Evangelho (Mateus 28,16-20)
Domingo, 3 de Junho de 2012
Santíssima Trindade
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado.
17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram.
18Então Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.
19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado.
17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram.
18Então Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.
19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
A festa da Santíssima Trindade nos convida a mergulhar no imenso mistério da vida íntima de Deus e a louvar a grandeza de Seu amor. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Deus nos revela o mistério da Sua vida quando nos envia Seu Filho à Terra. O Filho – após consumada a obra da redenção – nos envia o Espírito Santo.
A Igreja – fundada por Deus à imagem da Santíssima Trindade – é também um mistério de comunhão na unidade, à qual jamais pode renunciar.
Jesus se comunica não com terrores e poder, mas com palavras dirigidas aos seus discípulos, de irmão para irmão, de amigo para amigo. São palavras de vida que seduzem e conquistam.
Os discípulos são enviados a fazer, eles próprios, novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular; todos são chamados ao seguimento de Jesus, na observância de Sua palavra e na adesão à vontade do Pai. Agora, eles são enviados para batizar, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Jesus, ao afirmar: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”, torna muito claro que Ele não é somente o Filho de Deus, como algumas pessoas acreditam, mas é o próprio Deus descido do céu, consubstancial ao Pai, isto é, da mesma natureza que Ele, com os mesmos poderes do Senhor. Quem O viu, viu o Pai. Ele está repetindo o discurso que foi feito, antes, pelo evangelista João: “Eu e o Pai somos um!”.
Ao enviar ordenadamente seus discípulos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, Jesus está nos confirmando que Deus é uno e trino, pois é composto de três pessoas distintas, muito embora não entendamos isso com a nossa razão nem com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da fé.
Não se trata de um dogma inventado pelos papas e bispos, mas sim uma realidade anunciada pelo próprio Deus na pessoa de Seu Filho amado. A Santíssima Trindade, assim como a existência da nossa alma invisível, é um grande desafio para a nossa fé, pois tais verdades anunciadas por Jesus só podem ser detectadas pelos olhos da nossa fé.
Quando Jesus nos garante: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”,é para confiarmos mesmo, ter a coragem e a decisão inabalável de continuar nosso trabalho de multiplicação de cristãos, de catequistas, de padres, por meio do nosso trabalho missionário, sem nenhum ciúme entre nós irmãos. Isto por que não somos concorrentes uns dos outros, mas multiplicadores de muitos outros cristãos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Vejam que os discípulos são enviados de modo que eles próprios vão fazer novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, tampouco uma obrigação de aceitar. Também não há nenhum processo de seleção, porque todos, sem distinção, são chamados ao seguimento de Jesus para ouvir Sua Palavra e colocá-la em prática. A missão de Cristo começou com o Seu batismo no Rio Jordão.
No Evangelho de hoje, Jesus nos envia como discípulos para evangelizar e batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não ofereça resistência à Sua voz. Responda ‘sim’ ao Seu chamado e una-se à Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Padre Bantu Mendonça
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