quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mensagem


Reflexão


CONSTRUA COM SABEDORIA
Pr Valtair Freitas

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.

Construa com Sabedoria!


Do livro: "Nos Laços do Calvário"

Santo do Dia

São Luís Gonzaga
Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia. 

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja. 

Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes. 

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado. 

Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade. 

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo. 

O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.

Evangelho do Dia


 Evangelho  (Mateus 6,7-15) 

Quinta-Feira, 21 de Junho de 2012
São Luis Gonzaga


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.
11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
A oração mais perfeita e completa que temos é o Pai-Nosso. Muitos dos nossos irmãos evangélicos criticam nosso rezar, porque dizem que este se trata de palavras repetidas, não espontâneas. No entanto, eu lhe digo, meu irmão, se você entender a oração que Cristo nos deixou, se refletir cada palavra e, principalmente, se as viver, não precisará de mais nenhuma oração. Nela, encontramos tudo o que precisamos para sermos santos.
“Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome”. Você já reparou que Jesus não disse “meu Pai”? Deus é Pai de todos nós e temos de ter uma consciência comunitária em nossas orações. “Que estais no céu”, em toda parte, inclusive aqui, agora. “Santificado seja o Vosso nome”, significa que não só o nome, mas também Sua realidade divina, em três Pessoas, seja adorada, glorificada, conhecida e acreditada no mundo inteiro. Para que isso aconteça, precisamos fazer a nossa parte como anunciadores da mensagem de Jesus Cristo.
“Venha a nós o Vosso Reino”. É importante explicar aos nossos filhos e às crianças do Catecismo o que isso significa: “venha a nós o governo de Deus”, ou seja, precisamos permitir que o Senhor governe nossa vida. A oração do Pai-Nosso está no plural, porque toda oração que rezamos não deve ser apenas pessoal, mas realizada para todos.
“Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu” e não a nossa vontade, não a vontade de satanás nem do assaltante ou daqueles que querem nos prejudicar. Não a vontade dos que pretendem nos afastar do caminho, da verdade e da vida.
“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”. E amanhã, eu não vou comer? Sim, mas nós vamos rezar, agradecer e pedir novamente. Este é o procedimento, porque Deus nos aconselha a não nos preocuparmos com o dia de amanhã. Por isso, vamos pedir o pão somente para hoje.
Pão, aqui, não significa somente o pãozinho da padaria, mas sim o alimento, a saúde para trabalhar, o estudo que nos prepara para ganhar dinheiro, o emprego tão difícil de encontrar hoje em dia, etc.
“Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam”. Quando somos lesados, injustiçados, precisamos recorrer aos nossos direitos, porque se todo cristão ficar “bonzinho”, sem reclamar de nenhum abuso cometido pelos outros, todos vão se aproveitar de nós, fazendo-nos de bobos. No entanto, depois da tempestade vem sempre a calmaria, a paz. Fiquemos atentos, porque Jesus sempre nos orienta a fazer as pazes.
“E não nos deixeis cair em tentação”, porque são muitas as seduções que nos cercam no nosso dia a dia, tentando tirar-nos a paz e a amizade com Deus.
“Mas livrai-nos do mal”. São tantos os males desta vida: assaltos, roubos, acidentes, tentações, etc.
Temos a liberdade de chamar nosso Criador de Pai, mas não somente “meu Pai”. É o nosso Pai quem nos leva à unidade com os irmãos espalhados pelo mundo, os quais também oram o Pai-Nosso. Damos ao nome de Deus o devido respeito – santificado seja Seu nome – e pedimos que Seu Reino esteja entre nós. Entregamos nossa vida a Ele, quando pedimos que seja feita Sua vontade.
No centro da oração, mais uma vez, tratamos o Senhor como Pai, afinal quem é o responsável pelo nosso sustento, nosso pão de cada dia, senão Ele? Mostramo-nos arrependidos quando Lhe pedimos perdão pelos nossos pecados. E assumimos nossas fraquezas quando solicitamos Sua proteção e o livramento dos males que não podemos controlar.
Entretanto, pergunto-me: Será que vivemos em unidade com nossos irmãos? Será que, verdadeiramente, tratamos o nome de Deus com o devido respeito? Perdoamos aos nossos irmãos do mesmo modo que desejamos ser perdoados? Será que, muitas vezes, não facilitamos para que o mal entre em nossas vidas?
“Pai, livre-me de reduzir as palavras vazias, a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do Pai-Nosso centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade. Amém!
Padre Bantu Mendonça