quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Santo do Dia

                                                                                                                                                                                                                         Maria Domenica Mantovani
          
Maria Domenica, primogênita de quatro irmãos, nasceu em Castelletto de Brenzone, em Verona, no dia 12 de novembro de 1862. Teve nos seus pais João Batista Mantovani e Prudência Zamperini, e no seu avô, que vivia com eles, a influência profunda de uma família honesta e cristã de trabalhadores simples, piedosos e dignos.

Freqüentou apenas a escola primária, por causa da pobreza da família. Mas a falta de cultura foi compensada pelos dotes de inteligência, vontade e grande senso prático. Desde criança mostrou sua vocação religiosa e incentivada pelo avô, dedicava-se à oração e a tudo o que se referia a Deus. Casa, escola e igreja foram os campos que forjaram o seu caráter.

Maria Domenica tinha quinze anos, quando chegou o novo pároco Padre José Nascimbeni, mais tarde também beatificado. Desde então ele se tomou o seu diretor espiritual, que intuindo seu temperamento generoso, a forte vontade de prosseguir na vida da perfeição, conduziu-a seguro e lúcido, para as mais altas conquistas espirituais. Ela foi a sua primeira colaboradora nas muitas atividades paroquiais. Dedicava-se ao ensino do catecismo às crianças, visitava e assistia os doentes e os pobres. Inscrita na Pia União das Filhas de Maria, foi sempre fiel na observância do Regulamento, tornando-se espelho e modelo para suas companheiras.

Assim, aos vinte e quatro anos no dia da Virgem Imaculada da Conceição, aos 8 de dezembro de 1886, na presença do pároco, emitiu os voto de perpétua virgindade, dedicando-se completamente à Deus e empenhando-se no auxílio ao pároco em todas as suas iniciativas pastorais.

Quando o Padre Nascimbeni, depois de se aconselhar com o Bispo, decidiu fundar uma nova família religiosa, encontrou em Maria Domenica a sua principal colaboradora e que se tornou sua co-fundadora; junto com outras três jovens. As quatro fizeram um breve noviciado junto às Terciárias Franciscanas de Verona e em 1892, emitiram a profissão, iniciando em Castelletto o novo Instituto chamado " Pequenas Irmãs da Sagrada Família", cujo nome se tornou o indicativo da orientação apostólica e espiritual da nova congregação.

Maria Domenica Mantovani mudou o nome para Maria Josefina da Imaculada e foi escolhida como primeira superiora da casa, cargo que exerceu até a morte. Ela contribuiu muito na elaboração das Constituições e na formação das Irmãs. Colaboração que foi determinante para o desenvolvimento e expansão do Instituto. Sua obra completou a do Fundador, de tal forma que se confundiam. A ação dele era intensa, forte, enérgica; a dela era delicada, escondida, embora também firme. Ambas se apoiavam em eloqüentes exemplos e pacientes esperas.

Depois da morte do Fundador, em 1922, Maria Domenica continuou a guiar o Instituto, com ânimo, prudência, grande entrega a Deus e profundo senso de responsabilidade. E teve a graça de ver a aprovação canônica definitiva das Constituições e do Instituto, antes de morrer. Soube assim que a obra teria continuidade com as mil e duzentas Irmãs espalhadas por cento e cinqüenta casas filiais na Itália, Suíça, Albânia, Angola, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, dedicadas às mais variadas atividades apostólicas e caritativas.

Aos setenta e dois anos de idade Madre Maria Josefina da Imaculada faleceu depois de breve enfermidade, no dia 02 de fevereiro de 1934. Sepultada no cemitério de Castelletto de Brenzone; desde 1987 seu corpo incorrupto foi transladado para o mausoléu, já ocupado pelo Fundador, no interior da Casa-mãe do Instituto, naquela cidade. O Papa João Paulo II beatificou Maria Domenica Mantovani em 2003, destinando sua festa para o dia de seu transito.

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 2,22-40)

Quinta-Feira, 2 de Fevereiro de 2012
Apresentação do Senhor


— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
A liturgia da Apresentação do Senhor evidenciou os dois grandes eixos da existência de Jesus: Sua humanidade e Sua divindade. Fora apresentado o homem Jesus, com todas as suas características sócio-culturais e familiares, em Sua fragilidade de recém-nascido, na pobreza dos pais, inferiorizado – em termos religiosos – por ser galileu. No menino Jesus expressou-se a humanidade de forma irrestrita. Ele não fora poupado em nada ao aceitar encarnar-se na história humana.
A narrativa de Lucas é envolvida pelo tema da contradição. Por um lado, o evangelista acentua o empenho dos pais de Jesus de inseri-Lo nas observâncias legais. Por cinco vezes é dito que tudo era feito conforme a Lei. Porém, na profecia de Simeão, o menino será um sinal de contradição. Quem era conduzido pelos pais na observância da Lei, crescendo em sabedoria e graça, será o profeta que denunciará a opressão da Lei e a corrupção do Templo, proclamando a libertação e a bem-aventurança dos pobres. O amadurecimento no amor liberta e cria novas relações justas e fraternas entre homens e mulheres.
Fiéis às tradições religiosas do povo, Maria e José cumpriram o rito de apresentação do Filho primogênito. Esse gesto simples revestiu-se de simbolismo. Quem tinha sido levado ao Templo, mais que o Filho de Maria e José, era o Filho de Deus.
Entretanto, ao consagrá-Lo a Deus e fazendo-O, daí em diante, pertencer-Lhe totalmente, a liturgia evidenciava a divindade de Jesus. Aquele menino indefeso pertencia inteiramente a Deus, em quem Sua existência estava enraizada. Era o Filho de Deus. Por isso, no Templo, estava em Sua casa. Suas palavras e ações são manifestações do amor de Deus. Por meio d’Ele é possível chegar até Deus. Uma vez que podia ser contemplada em sua Pessoa, a divindade de Cristo fazia-se palpável na história humana. Assim se explica por que Simeão viu a salvação de Deus.
Embora esta festa de dois de fevereiro caia fora do tempo litúrgico do Natal, é parte integrante do relato natalino. É uma faísca do Natal, é uma “epifania do quadragésimo dia”.
A Apresentação do Senhor é uma festa antiquíssima de origem oriental. A Igreja de Jerusalém já a celebrava no século IV. Era celebrada aos quarenta dias da festa da Epifania, em 14 de fevereiro. A peregrina Eteria, que conta isso em seu famoso diário, acrescenta o interessante comentário de que “se celebrava com a maior alegria, como se fosse Páscoa”. De Jerusalém, a festa se propagou para outras igrejas do Oriente e do Ocidente. No século VII, se não antes, havia sido introduzida em Roma. A procissão com velas se associou a essa festa. A Igreja romana celebrava a festa quarenta dias depois do Natal.
A festa da Apresentação do Senhor celebra uma chegada e um encontro: a chegada do Salvador esperado, núcleo da vida religiosa do povo, e as boas-vindas concedidas a Ele por dois representantes dignos da raça eleita: Simeão e Ana. Por sua idade já avançada, estes dois personagens simbolizam os séculos de espera e de fervoroso anseio dos homens e mulheres devotos da Antiga Aliança. Na realidade, representam a esperança e o anseio da raça humana.
A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperança de encontrar finalmente o Senhor da glória em Seu Reino eterno.
A vela que levamos em nossas mãos lembra a vela do nosso batismo. E o sacerdote diz: “Guardem a chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam ao seu encontro com todos os santos no reino celestial”. Este será o encontro final, a apresentação, quando a luz da fé se converter na luz da glória. Então será a consumação do nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na pós-comunhão da Santa Missa.
Rezemos: Por estes Sacramentos que recebemos, enche-nos com Tua graça, Senhor. Tu que encheste plenamente a esperança de Simeão. E assim como não o deixaste morrer sem ter segurado Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, te agradecemos pelo cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: neste dia volta a apresentar-nos a Deus – nosso único bem – a fim de que a nossa vida consumida pelo amor seja um sacrifício vivo, santo e do seu agrado. Assim seja!
Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Santo do Dia

                                                                     Santa Veridiana  
No primeiro dia de fevereiro de 1242, de repente, todos os sinos do Castelfiorentino em Florença, Itália, começaram a repicar simultaneamente. Quando os moradores constataram que tocavam sozinhos, sem que ninguém os manuseassem, tudo ficou claro, porque eles anunciavam a morte de Veridiana.

Nasceu em 1182, ali mesmo nos arredores da cidade que amou e onde viveu quase toda sua existência, só que enclausurada numa minúscula cela, de livre e espontânea vontade. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa, que ficou conhecida muito além das fronteiras de sua terra; e que lhe valeu inclusive a visita em pessoa, de seu contemporâneo Francisco de Assis, que a abençoou e admitiu na Ordem Terceira, em 1221.

A fortuna da família, embora em certa decadência, Veridiana sempre utilizou em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos à ela, mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou à seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras.

A cidade atravessava uma época terrível de carestia e fome, seu tio nem pensou em auxiliar os necessitados, era um mercador e como tal aproveitando-se da miséria reinante. Durante algum tempo procurou vender grande parte desses víveres, o que conseguiu por um preço elevado, obtendo grande lucro. Mas, ao levar o comprador para retirar o material vendido, levou um susto, suas despensas estavam completamente vazias. Veridiana tinha distribuído tudo aos pobres

O tio comerciante ficou furioso, pediu um prazo de 24 horas ao comprador e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias, e o negócio pode se concretizar.

Veridiana após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, Espanha, diga-se um centro de peregrinação tão requisitado quanto Roma o é pelos túmulos de São Pedro e São Paulo, ao retornar se decidiu pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena e desconfortável cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia à missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.

O culto de Santa Veridiana foi aprovado pelo papa Clemente VII no ano de 1533. Ela também se tornou protetora do presídio feminino de Florença e, sua devoção ainda é muito popular na região da Toscana, na Itália

Evangelho do Dia

Evangelho (Marcos 6,1-6)

Quarta-Feira, 1 de Fevereiro de 2012
4ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele.
4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário 
Depois de Jesus ter ressuscitado a filha de Jairo em Cafarnaum; no texto de hoje segundo Marcos (diferentemente de Mateus e Lucas que contam que Jesus havia nascido em Belém, mas logo mudou para Nazaré, onde viveria sua infância até a idade adulta) Ele se dirigiu a Nazaré, sua pátria.
O ponto convergente entre ambos é que todos se referem a Nazaré como sendo a pátria do Messias. E afirmam que Jesus, como de costume, entrou no Templo não para observar quem tinha a roupa bonita, quem tinha o sapato melhor, ver os defeitos dos olhos, falar mal dos outros (como às vezes acontece, infelizmente, com muitos de nós) mas sim para ensinar verdades de vida para os que crerem.
Esta atitude nos leva a perceber que ao longo da narrativa, enquanto Jesus ensinava na sinagoga, houve muitas murmurações a Seu respeito.  Segundo Marcos havia, em primeiro lugar, o preconceito de Seu povo, já que o Senhor era “o filho de Maria e José”.
Ele era o filho do carpinteiro e se fosse “o José” – famoso, dono de carpintarias e marcenarias – valeria a pena. Mas tratava-se de um “tal” José sem nome no jornal, na rádio, na telinha da TV e na página da Internet. Portanto, tratava-se de um José pobre e, como é dito popularmente, “filho de pobre pobre é”, Jesus então estava “condenado” a assumir toda a herança paterna.
Assim se justifica – embora errôneamente – as perguntas: “De onde é que este homem consegue tudo isso? De onde vem a sabedoria dele? Como é que faz esses milagres? Por acaso ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?”
Todavia, Jesus, em Seu exemplo de humildade e simplicidade, nascido em meio à pobreza, tinha mais sabedoria do que os chefes da sinagoga e os desafia.
O escândalo provocado pela multidão estava relacionado ao problema fundamental daquele tempo. E São Marcos o traz à tona: trata-se do “escândalo” da Encarnação. Ainda hoje, com muita frequência, encontramos pessoas com medo da humanidade de Jesus!
Quantas teorias esdrúxulas sobre onde Jesus passou os primeiros trinta anos da Sua vida, quando a realidade é que Ele os passou como qualquer outro rapaz da Sua geração – numa família e comunidade do interior, trabalhando com as mãos e partilhando a dura sorte do Seu povo. Mas relutamos para não enxergar a opção real de Deus pelos pobres e marginalizados, ou seja, os excluídos da nossa sociedade por intermédio da realidade da Encarnação.
Como vivera ali durante toda a Sua vida, todos acreditavam que O conheciam bem. E não acreditaram nas Suas palavras. Jesus diz, então, que “um profeta só não é aceito em sua própria pátria”. Como vimos, até Seus próprios parentes também relutaram para não aceitar a pessoa e a missão de Cristo.
O Evangelho de hoje nos ensina a valorizar aqueles que estão próximos de nós. Muitas vezes, não reconhecemos as virtudes dos que convivem conosco, dando maior valor àqueles mais distantes. Parece que “os de fora” são inteligentes, verdadeiros, honestos, justos, lindos, respeitadores, carinhosos, pacíficos, românticos, têm tudo o que uma pessoa procura numa outra para ser feliz. E se esquecem de que o que é nosso é nosso. Ainda que seja um farrapo, vale mais do que um ouro emprestado.
Portanto, a incredulidade daquela gente impossibilitou a Jesus de realizar milagres em seu meio. Era preciso que o povo tivesse fé na missão de Cristo para que Seus milagres não fossem tidos como produto da magia humana ou ilusionismo. É impossível a salvação sem a fé no poder de Jesus.
Cristo admirou-se pela falta de fé dos Seus. Essa admiração pode ser traduzida como uma forma de decepção.
Hoje, meus irmãos, precisamos buscar a fé em Cristo e na Sua Palavra. E a única maneira de alcançarmos a verdadeira fé é através do conhecimento da Verdade. Jesus sempre relacionava a salvação à fé. Muitos dos que eram por Ele curados, escutavam: “A tua fé te salvou”. E, quando disse Jesus: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará”. Que Verdade é esta, senão a Sua palavra e os Seus exemplos?
Somente com o estudo da Palavra de Jesus, buscando conhecer a Sua Verdade, aprenderemos a ter fé. Uma fé racional e lógica. E, aprendendo a ter fé, estaremos aptos a fazer as escolhas corretas, sabendo distinguir entre os diversos caminhos, em busca da Salvação prometida por Cristo a todos nós, pois a fé, a esperança e a confiança no conteúdo do Seu ensino e palavras são a garantia da vida eterna para todos os homens e mulheres.
O Evangelho de hoje nos desafia para que nos questionemos sobre o Jesus no qual acreditamos. Marcos quer suscitar uma desconfiança na sua comunidade: se nem as autoridades e nem os parentes de Jesus O compreenderam, será que nós O compreendemos? Paulatinamente, caminhamos para o capítulo 8 no qual seremos convidados a responder a pergunta fundamental da nossa fé: “Quem é Jesus para mim hoje?”
Padre Bantu Mendonça

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agradecimento


Venho aqui nesse espaço, render graças a Deus e agradecer a cada jovem desse Grupo, que com muito carinho cuidei e zelei por mais de ano. Juntos passamos momentos maravilhosos. Momentos que jamais esqueceremos, pois ficaram marcados em nossas vidas. Obrigado por vocês terem me acolhido quando mais precisei de ajuda e apoio, e também por terem me dado espaço para a evangelização e o crescimento do reino de Deus, através do Grupo Nova Geração na paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos.

Com vocês aprendi a ser cada dia mais um verdadeiro cristão, humilde, simples e coerente. Obrigado mais uma vez, não me cansarei de agradecer por tudo que me proporcionaram os momentos juntos que ficará guardado em nosso coração e na memória.

Peço a todos os jovens do Grupo Nova Geração os que me amam e querem bem, CONTINUEM O TRABALHO DO GRUPO, EVANGELIZANDO, TESTEMUNHANDO CRISTO ONDE QUER QUE VOCÊS VÁ. Em julho nas minhas férias, com a graça de Deus. Passaremos momentos alegres juntos novamente.

Deus abençoe a todos vocês meus IRMÃOS!

Graça e Paz!

Agradecimento do Jovem Ailsom Medeiros ontem a noite na missa de envio.

Boa noite a todos!

Paz e Bem!

Gostaria de agradecer a Deus em Primeiro lugar, pelo chamado a mim feito e pela graça do discernimento de minha vocação.
Agradeço, a meus pais que me educaram na fé, e na santa igreja católica. A Frei Xavier da Paixão, meu confessor. A Frei Heleno que sempre esteve me ajudando com o grupo de jovens e que me deu apoio sempre que necessário. A frei Aureliano recém chegado na nossa Paróquia, agradeço a atenção e o paio me dado.

Agradeço de coração a José Macário de Medeiros, meu formador quando coroinha nessa matriz, foi quem me ensinou a ornar os andores dos santos para as procissões. A Madrinha e tia Eunice assim carinhosamente chamada, que sempre me ensinou muitas coisas com sua experiência de vida, me incentivou a devoção ao sagrado coração de Jesus e a ser sócio do apostolado da oração. O diácono Bolinha que foi sempre um pai pra mim, me orientou quando mais precisava e muito me ajudou com o grupo de jovens nova geração e a jufra quando fui secretário fraterno. A jufra onde cresci muito com a espiritualidade Francisca, obrigado pela formação me dada e pela graça de ter feito o fbj na cidade de Catolé do Rocha-PB no ano de 2008. Agradeço também as irmãs do bom pastor de Quebec (irmãs servas do coração imaculado de Maria), nas pessoas de irmã Aline, Irmã  Solange, que muito me ajudaram quando foi minha orientadora vocacional. A Padrinho Neto Sacristão, que me ensinou com muito zelo cuidar das coisas sagradas e a monitorar todos os passos do seu trabalho que muitas vezes o substitui. A João Bosco e Edileide que sempre que precisava de seu carro que me cedeu muitas vezes para os serviços da igreja. Ao Professor Gute que sempre ajudou a mim e  ao grupo de jovens sempre que precisávamos. Ao grupo de canto dessa missa os meus irmão da jufra, muito obrigado, que o Senhor os abençoe sempre. Não poderia esquecer de Frei Hélio Júnior, que meu formador e diretor espiritual e me acompanhou em todo o tempo de vocacionado para a ordem dos frades menores capuchinhos, o considero como um pai muito obrigado.

Por fim,agradeço ao grupo de jovens nova geração na pessoa de Charles Edson e os demais coordenadores e todos os membros aos quais me acolheram e me deram espaço para que juntos trabalhássemos para o crescimento do grupo e o serviço da igreja santa de Deus.
E a todos vocês meus amigos e amigas que hoje compartilham comigo, esse momento marcante de minha vida.

A todos meu muito obrigado.

Em tudo Deus seja louvado!

Missa de Envio de Ailsom Medeiros e Diego Lieberty, para a experiencia do postulantado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, Província de Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil.

Ontem, a noite foi realizada na matriz de Nossa Senhora dos Aflitos a missa de envio dos jovens Ailsom Medeiros e Diego Lieberty (Paróquia de São José de Caicó), para a experiencia do postulantado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, na cidade de Maceió-AL.
A Missa foi presidida pelo pároco Frei Hélio Junior OFMcap, e concelebrado pelos demais frades que compõem a fraternidade Frei Damião de Bozanno em Jardim de Piranhas e pelo diác. Francisco de Assis
( Bolinha), e todos os amigos e conhecidos dos jovens enviados para essa nova missão.
O grupo de jovens Nova Geração prestou homenagens como teatros e danças e mensagens. No final da missa o Frei Hélio JuniorOFMcap, convidou os pais para subirem ao presbitério, e por fim deu a benção final.

Confira algumas fotos: