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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Os catequistas e os crismando da turma do 2° ano, foram em romaria neste último domingo para o santuário de Santa Rita na cidade de Santa Cruz. A programação foi muito boa, onde todos conheceram aquele lugar santo. Ás 10:00hs da manhã foi celebrada a santa missa e após a santa missa, teve a benção do Santíssimo Sacramento. Momentos de bençãos e graças derramadas sobre cada pessoa presente naquele lugar, onde nos levou a sentir-se mais próximo de Deus, pela beleza que lá do alto se vê, e pela belíssima capela do Santíssimo Sacramento, onde Jesus Sacramentado espera por cada um de nós. Deus abençoe a todos!
Santo do Dia São Prosdócimo
São Prosdócimo
São muitos os nomes que soam familiares e típicos de certas localidades italianas, mesmo parecendo insólitos, estranhos ou exclusivos. Tais nomes estão ligados ao culto de um santo local, em muitos casos de um antigo bispo e, em outros, de um mártir.
O nome Prosdócimo, pouco freqüente atualmente, para os familiarizados, imediatamente mostra sua origem da região do Vêneto, da cidade de Pádua e, mais tarde, também de Rieti. Isso porque o culto a este santo vem de uma tradição muito antiga, do século II, que homenageia o primeiro bispo de Pádua, de Rieti e, também, padroeiro dessas duas cidades. Segundo narram os registros oficiais da Igreja, Prosdócimo teria evangelizado também toda a Veneza ocidental, numa grande obra de difusão que fixou, definitivamente, o cristianismo no coração daquelas populações.
Até a mais bela imagem dedicada a ele acabou sendo feita por um ilustre artista italiano, faz parte de um conjunto dedicado a santa Justina, outra mártir célebre daquela região. Na tela, Prosdócimo aparece com o típico atributo do jarro, símbolo da sua incansável atividade de batizador, ou seja, formador do rebanho do Senhor.
Nas várias regiões de Rieti e Pádua, o bispo Prosdócimo teria patrocinado prodígios e milagres, que as mais antigas tradições descrevem com toda a liberdade de expressão, reforçando ainda mais seus exemplos edificantes de fé em Cristo. Às vezes, porém, os poucos documentos tornam mais redundantes as tradições. Como foi o caso deste bispo. Depois de sua morte, encontrou-se o registro citando que a comunidade erguera, fora das muralhas de Pádua, a igreja de Santo Prosdócimo, que mais tarde tornou-se a Basílica de Santa Justina, uma das mais belas da cidade.
A glória do bispo Prosdócimo teria sido, de fato, Justina ter sido convertida por ele. Essa nova cristã soube manter intacta a sua fé, enfrentando o martírio na perseguição de Nero. Entretanto Prosdócimo foi poupado, não havendo nenhum registro, ou tradição, que explique o porquê.
O bispo Prosdócimo morreu naturalmente, carregado de merecimentos e de anos. O seu culto ainda é vigoroso, sendo venerado pelos fiéis, que rezam por sua paternal intercessão nas situações de aflição e desânimo. A Igreja confirmou a sua celebração e, no calendário litúrgico, são Prosdócimo deve ser homenageado no dia 7 de novembro.
O nome Prosdócimo, em grego, significa "esperado". Ele foi o primeiro evangelizador dessas cidades. De fato, verdadeiramente, o esperado por elas, que ainda eram pagãs. A tradição diz que ele teria sido enviado para atendê-las pelo próprio são Pedro, que para isso o consagrou primeiro bispo de lá.
O nome Prosdócimo, pouco freqüente atualmente, para os familiarizados, imediatamente mostra sua origem da região do Vêneto, da cidade de Pádua e, mais tarde, também de Rieti. Isso porque o culto a este santo vem de uma tradição muito antiga, do século II, que homenageia o primeiro bispo de Pádua, de Rieti e, também, padroeiro dessas duas cidades. Segundo narram os registros oficiais da Igreja, Prosdócimo teria evangelizado também toda a Veneza ocidental, numa grande obra de difusão que fixou, definitivamente, o cristianismo no coração daquelas populações.
Até a mais bela imagem dedicada a ele acabou sendo feita por um ilustre artista italiano, faz parte de um conjunto dedicado a santa Justina, outra mártir célebre daquela região. Na tela, Prosdócimo aparece com o típico atributo do jarro, símbolo da sua incansável atividade de batizador, ou seja, formador do rebanho do Senhor.
Nas várias regiões de Rieti e Pádua, o bispo Prosdócimo teria patrocinado prodígios e milagres, que as mais antigas tradições descrevem com toda a liberdade de expressão, reforçando ainda mais seus exemplos edificantes de fé em Cristo. Às vezes, porém, os poucos documentos tornam mais redundantes as tradições. Como foi o caso deste bispo. Depois de sua morte, encontrou-se o registro citando que a comunidade erguera, fora das muralhas de Pádua, a igreja de Santo Prosdócimo, que mais tarde tornou-se a Basílica de Santa Justina, uma das mais belas da cidade.
A glória do bispo Prosdócimo teria sido, de fato, Justina ter sido convertida por ele. Essa nova cristã soube manter intacta a sua fé, enfrentando o martírio na perseguição de Nero. Entretanto Prosdócimo foi poupado, não havendo nenhum registro, ou tradição, que explique o porquê.
O bispo Prosdócimo morreu naturalmente, carregado de merecimentos e de anos. O seu culto ainda é vigoroso, sendo venerado pelos fiéis, que rezam por sua paternal intercessão nas situações de aflição e desânimo. A Igreja confirmou a sua celebração e, no calendário litúrgico, são Prosdócimo deve ser homenageado no dia 7 de novembro.
O nome Prosdócimo, em grego, significa "esperado". Ele foi o primeiro evangelizador dessas cidades. De fato, verdadeiramente, o esperado por elas, que ainda eram pagãs. A tradição diz que ele teria sido enviado para atendê-las pelo próprio são Pedro, que para isso o consagrou primeiro bispo de lá.
Lucas 17,1-6
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos.
3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”.
5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve Comentário
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos.
3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”.
5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Breve Comentário
A frase-chave do Evangelho de hoje é: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, reprende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe”.
Em termos práticos, a palavra “perdão” significa abrir mão do direito de mover uma ação contra o ofensor. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus para o perdão a um ofensor dá a ambas as partes um novo começo rumo a uma vida melhor. O perdão de Deus é a remoção da culpa e da penalidade total de nossos pecados sem qualquer merecimento nosso.
O perdão é necessário, porque as ofensas são muitas. Jesus disse: “É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!” (Lc 17,1). Nós ofendemos e somos ofendidos. Este é um problema comum nas relações humanas. Ofendemos os outros por atos, atitudes ou palavras (cf. Tg 3,2). O cristão sincero deve ser cuidadoso para não ofender nem sentir as ofensas pelos atos dos outros. Isso requer uma vigilância constante:“Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, advertiu-nos Jesus.
O perdão é necessário por causa do mandamento de Deus. E Ele é bastante enfático sobre isso. Temos de perdoar cada ofensa repetidas vezes (cf. Lc 17,3-4).
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e longanimidade. Suportando-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3,12-13).
Quer dizer, tudo que for oposto ao espírito de perdão deve ser abandonado de uma vez por todas, e ser substituído por bondade, simpatia e perdão. Neste capítulo não há meio-termo: ou perdoamos uns aos outros ou nos rebelamos contra Deus.
O perdão é necessário, porque não perdoar é prejudicial. Jesus advertiu de que tal atitude é tão grave que Deus não perdoará a pessoa que não quiser perdoar outra (cf. Mt 6,12-15). É tão grave que se uma pessoa persiste nesta atitude, deve ser excluída da comunhão da Igreja (cf. Mt 18,7-9). Um espírito amargo é algo muito sério diante de Deus, merecendo a mais severa disciplina.
Perdoe todas as ofensas. Se alguém ofendê-lo, quer seja por palavras, obras ou atitude, perdoe. Se o erro se repetir mais vezes, ainda que seja no mesmo dia, perdoe (cf. Lc 17,4). Perdoe verdadeiramente, não deixe que as ofensas se acumulem de modo a resultar num grande fardo. Seu perdão deve remover a ofensa para longe, assim como Deus nos tem perdoado.
Perdoe de uma vez para sempre. Você pode dizer: “Eu posso perdoar, mas não posso esquecer”. Deus não nos ordena a esquecer. Ele está preocupado que o nosso perdão seja tão completo que, se nos lembrarmos da ofensa, será para louvá-Lo pelo perdão e não para sentir mais tarde uma mágoa pela ofensa.
Confie plenamente em Deus. Perdão é um exercício espiritual. Quando Jesus terminou Seu ensino sobre o perdão, os discípulos responderam: “Aumenta-nos a fé” (cf. Lc 17,5). O perdão pode ser estendido às pessoas pela fé em Deus.
Submeta-se totalmente ao Espírito Santo. As virtudes mencionadas em Colossenses 3,12-13, relativas ao que devemos fazer para perdoar, estão intimamente ligadas aos frutos do Espírito Santo, enumerados em Gálatas 5,22-23. O cristão que é cheio do Espírito não O entristecerá com uma atitude amarga que recusa perdoar.
Siga explicitamente o exemplo de Cristo: “Assim como Cristo vos perdoou, assim também fazei vós” (Cl 3,13). “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32). Jesus mesmo nos deixou o exemplo do perdão para seguirmos.
Ame abnegamente a pessoa que não merece. “E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor” (Cl 3,14). Este espírito capacitará você a agir bondosa e pacientemente com o ofensor. “O amor é sofredor, é benigno, não se irrita, não suspeita mal, tudo sofre. O amor nunca falha” (I Cor 13,4-8). O amor de Deus é a resposta para toda nossa amargura e sentimentos irreconciliáveis.
Descanse completamente na paz de Deus Pai. Se você permitir que a paz do Senhor domine seu coração, você não terá problema com a falta de perdão (cf. Cl 3,15). Quando você “guarda a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”, não terá problema com o espírito de irreconciliação (cf. Ef 4,3). A amargura e a mágoa que acompanham um espírito irreconciliável destruirão a paz do coração.
Se você pensar: “Não posso viver com a pessoa que agiu errado comigo”, lembre-se de que é a paz de Deus que deve reinar no seu coração. Se não pode amar essa pessoa, peça a Deus para amá-la por você e Ele o fará! Amando com o amor de Deus você será cheio de Sua paz (cf. Ef 4,1-3).
Perdão significa abrir mão para sempre do direito de mover uma questão contra uma pessoa, ou seja, de vingar-se dela. É um ato da vontade, não de emoções. O plano de Deus é que tanto o ofensor como o ofendido tomem um novo começo, rumo a uma vida melhor. Esteja disposto a cultivar a graça do perdão e será feliz para todo o sempre diante do Altíssimo.
Padre Bantu Mendonça
domingo, 6 de novembro de 2011
Mateus 5,1-12a
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:
3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!
11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
-Palavra da Salvação!
-Glória a vós Senhor!
Breve comentário
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:
3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!
11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
-Palavra da Salvação!
-Glória a vós Senhor!
Breve comentário
O chamado Sermão da Montanha faz parte do discurso inaugural do ministério público de Jesus, que se estende dos capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus. O de hoje é o primeiro dos cinco discursos que o evangelista distribui estrategicamente no seu livro.
No texto destacamos dois elementos fundamentais: primeiro está o lugar de onde Jesus fala e o conteúdo do discurso. Depois de pregar nas sinagogas da Galileia, acompanhado de uma grande multidão, Cristo subiu ao monte para rezar, escolhe os doze apóstolos e depois chega a um lugar plano.
Sentando ali, os discípulos do Senhor e toda a multidão se aproximam de Jesus. Então Ele, tomando a palavra, começa a ensinar: “Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o Reino dos céus [...]“.
A intenção evidente do evangelista é apresentar-nos um discurso completo. Há, portanto, aqui, uma unidade retórica; sendo este termo entendido não só como uso de figuras de estilo, mas, sobretudo, como forma de usar as palavras e construir o discurso visando cumprir um determinado objetivo, que neste caso é proclamar de um modo novo o Evangelho do Reino.
Não há aqui espaço para uma interpretação detalhada do texto. Utilizaremos como marco hermenêutico a novidade que este sermão nos traz, advertindo desde já que, de maneira nenhuma, se trata de ruptura com o Antigo Testamento, mas sim do seu pleno cumprimento em Jesus Cristo. De fato, Ele declara: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição”. Levar à perfeição é o mesmo que dar pleno cumprimento, realizar plenamente.
À semelhança de Moisés, que sobe ao monte Sinai para receber as tábuas da Lei que há-de comunicar ao povo de Israel (cf. Ex 19,3.20; 24,15), há quem veja na pessoa de Jesus um “novo Moisés” que surge como Mestre – não apenas de Israel – mas de todos os homens, chamados à vocação universal de serem discípulos de Cristo, pela escuta e vivência da sua Palavra: “Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu” Ou ainda: “Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha”.
Jesus senta-se na “cátedra” de Moisés (a montanha) como o Moisés maior, que estende a Aliança a todos os povos. Assim, podemos ver o Sermão da Montanha como “a nova Torah” trazida por Ele.
Devemos insistir, porém, que não se trata aqui de abandonar a Torah dada na aliança do Sinai. É sabido que o primeiro Evangelho foi escrito para uma comunidade de cristãos de origem judaica, enraizados e familiarizados com a Lei de Moisés que continuava a ser valorizada e praticada. A preocupação do evangelista é mostrar que, sem abolir nada do que Moisés tinha deixado, Cristo, com a Sua ação, o supera e leva à perfeição como só Ele pode fazê-lo, absolutamente melhor do que qualquer outro profeta.
O que Mateus nos apresenta no texto de hoje não tenho nem sequer uma sombra de dúvida de que seja o anúncio de um novo céu e uma nova terra onde haveremos de morar. É como que a realização de todas as promessas e bênçãos de Deus nos discípulos da nova Aliança em Cristo, assim como no novo espírito com que se deve cumprir a Lei, concretizado nas práticas da esmola, da oração e do jejum.
A atitude dos filhos do Reino traduz-se numa nova relação com as riquezas, com o próprio corpo, com as coisas do mundo e com Deus, a quem nos dirigimos como Pai e de cujo Reino se busca a justiça, antes de tudo.
Como não se pode dizer que se ama a Deus se não se ama os irmãos, não falta aqui a referência a uma nova relação com o próximo. Finalmente, o epílogo do Sermão da Montanha faz uma recapitulação e um apelo veemente a não apenas escutar a Palavra, mas a pô-la em prática de forma consciente e deliberada.
Procuramos, da forma mais breve possível, ver como em Jesus Cristo se cumpre a promessa de Deus ao povo de Israel em Deuteronômio 18,15: “O Senhor, teu Deus, suscitará no meio de vós, dentre os teus irmãos, um profeta como eu; a ele deves escutar”e a Moisés em Dt 18,18: “Suscitar-lhes-ei um profeta como tu, dentre os seus irmãos; porei as minhas palavras na sua boca e ele lhes dirá tudo o que Eu lhe ordenar”.
Como acontece noutras passagens dos Evangelhos, também aqui Jesus Cristo anuncia o Reino dos céus. Esta é uma forma semítica de dizer “Reino de Deus” que está no meio de nós e se realiza plenamente no domínio ou reinado de Deus sobre todas as suas criaturas e na aceitação ativa, alegre e jubilosa desse reinado pelas mesmas criaturas, a começar pelo homem, criado à Sua imagem e semelhança.
O Sermão da Montanha é então para nós um autêntico programa de vida cristã que não deixaremos de meditar e pôr em prática em todos os dias, pois ele compreende o anúncio do novo céu e da nova terra onde haveremos de morar.
Padre Bantu Mendonça
sábado, 5 de novembro de 2011
Reunião do Grupo de Jovem Nova Geração
Na noite de ontem sexta feira, estiveram reunidos na casa de catequese como de costume o Grupo de Jovens Nova Geração. Foi recitado o Terço de Nossa Senhora, meditando os mistérios Dolorosos. Cinco dentre as dezenas que lá estavam, fizeram a leitura dos mistérios e os homens rezavam a Ave Maria e as mulheres a Santa Maria. No final da reunião foi feita uma breve leitura e comentário sobre o exemplo de vida de Maria Santíssima.
CONFIRA AS FOTOS:
Graça e Paz!
Santo do Dia São Zacarias e Santa Izabel, pais de São João Batista
Embora os nomes desses santos não estejam presentes no calendário litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de são Zacarias e santa Isabel, pais de são João Batista.
Encontramos a sua história narrada no magnífico evangelho de são Lucas, onde ele descreveu que havia, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada Família de Nazaré.
Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia, que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do Povo de Deus. Juntos, foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da historia da humanidade: a encarnação de Deus entre os seres humanos.
Estavam velhos, com idade avançada, e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e disse-lhe que sua mulher, Isabel, teria um filho que teria o nome de João, que significa "o Senhor faz graça". O menino seria repleto do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias.
Zacarias, inicialmente, manteve-se incrédulo ante o anúncio celeste do nascimento de um filho pelo qual havia rezado com tanto ardor; para que pudesse crer, precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. Na ocasião, sua voz voltou e ele entoou o salmo profético em que, repleto do Espírito Santo, profetizou a missão do filho.
Enquanto isso, devido à proximidade da maternidade, Isabel recolheu-se por cinco meses, para estar em união com Deus. Os dias ela dividia em três períodos: de silêncio, oração e meditação. E foi assim que Isabel, grávida de João e inspirada pelo Espírito Santo, anunciou à Virgem Maria, sua prima, quando esta a visitou: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre".
Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel recolheram-se à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, alegraram-se e satisfizeram-se com a santidade da missão dada ao filho, sendo fiéis a Deus até a morte.
Encontramos a sua história narrada no magnífico evangelho de são Lucas, onde ele descreveu que havia, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada Família de Nazaré.
Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia, que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do Povo de Deus. Juntos, foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da historia da humanidade: a encarnação de Deus entre os seres humanos.
Estavam velhos, com idade avançada, e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e disse-lhe que sua mulher, Isabel, teria um filho que teria o nome de João, que significa "o Senhor faz graça". O menino seria repleto do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias.
Zacarias, inicialmente, manteve-se incrédulo ante o anúncio celeste do nascimento de um filho pelo qual havia rezado com tanto ardor; para que pudesse crer, precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. Na ocasião, sua voz voltou e ele entoou o salmo profético em que, repleto do Espírito Santo, profetizou a missão do filho.
Enquanto isso, devido à proximidade da maternidade, Isabel recolheu-se por cinco meses, para estar em união com Deus. Os dias ela dividia em três períodos: de silêncio, oração e meditação. E foi assim que Isabel, grávida de João e inspirada pelo Espírito Santo, anunciou à Virgem Maria, sua prima, quando esta a visitou: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre".
Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel recolheram-se à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, alegraram-se e satisfizeram-se com a santidade da missão dada ao filho, sendo fiéis a Deus até a morte.
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