segunda-feira, 14 de maio de 2012

Santo do Dia

São Matias
Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia. 

A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo". O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo". 

'Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus'". (At 1, 21-26) 

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos. 

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus. 

Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro. 

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

Evangelho do Dia


Evangelho (João 15,9-17)


Segunda-Feira, 14 de Maio de 2012
São Matias, Apóstolo



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário


Jesus continua se despedindo dos Seus discípulos. No texto de hoje, Ele insiste que permaneçamos no Seu amor e propõe, como novo mandamento, a caridade: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando”.
Assim como o Senhor, por amor, tornou-se nosso amigo de verdade, Ele também nos convida a fazer o mesmo. Que todos nós continuemos unidos a Jesus por meio do Seu próprio amor. N’Ele e por Ele, sejamos amigos uns dos outros. É importante lembrar que “amar uns aos outros” não é apenas uma expressão.
A iniciativa, porém, é de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. A afirmação se refere à proposta mais do que ao mandamento, isto é, o amor partiu d’Ele, não de nós. Desse amor se desprende a vitalidade e a amplidão da Sua missão. Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros.
Assim como os discípulos, a nossa oração ao Pai também será ouvida. Por isso, precisamos acolher o apelo de I Coríntios 13,1-3: “Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria”. Portanto, é exigido de todos nós que sejamos cristãos de verdade.
O cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero. Sua forma de agir e reagir é autêntica: sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforços quando vai prestar ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações. O seu ‘não’ é sempre um ‘não’ e o seu ‘sim’ é sempre um ‘sim’, pois nunca promete o que não pode cumprir, ou seja, o cristão é aquele verdadeiro amigo não apenas das horas alegres, mas também nas horas de dor e sofrimento. Ele é parecido com os nossos pais: observa nossos defeitos, nos alerta sobre eles, mas, em seguida, perdoa-nos, pois sabe como somos na realidade. O amigo não poupa esforços para nos ajudar e corrigir.
Ser de Cristo é sempre desejar para o outro o mesmo que desejamos para nós, não nos preocupando com lucros ou glórias pessoais. Ser cristão é tentar imitar Cristo, seguindo Seus ensinamentos. É estar na amizade com Ele, mas sem querer “guardá-Lo” só para si. O cristão de verdade é aquele que leva o Senhor até o irmão por meio de bons exemplos, da explicação da mensagem de Jesus, da correção fraterna e com as mãos estendidas.
É amando o próximo, como a nós mesmos, que cumpriremos o mandamento do amor de Deus.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 13 de maio de 2012

Mensagem para as Mães!

Ser MÃE  é descobrir o sentido da vida.
É viver um sonho em tempo real.
É saber que a força do amor
pulsa em seu coração...
MÃE palavra que adoça a vida e engrandece a alma.
Tão infinito é seu significado que não sabemos se amor, dedicação, ternura e compaixão são suficientes para defini-la.
Seus olhos são pura emoção.
Seus lábios derramam carinho.
Seus braços têm a forma do meu corpo.
MÃE, você é perfeita para mim.


Feliz Dia das Mães!!!

Salmo


Reflexão


DOIS DIAS

Há dois dias em todas as semanas  com os quais não deveríamos nos preocupar,  dois dias que deveriam  ser mantidos livres do medo e da apreensão.
Um destes dias é o ONTEM,  com seus erros e ansiedades,  suas falhas e bobagens,  dores e sofrimentos.
O ONTEM passou para sempre, está além do seu controle.
Todo o dinheiro do mundo não pode trazer de volta o ONTEM. Não podemos desfazer um único ato que fizemos, não podemos apagar  uma única palavra que dissemos.
O ONTEM se foi...
Outro dia com a o qual não deveríamos nos preocupar é o AMANHÃ, com suas possíveis adversidades, suas cargas, suas grandes promessas  e pobre desempenho.
AMANHÃ está além do nosso controle imediato, o sol do AMANHÃ irá se levantar ou em esplendor ou por detrás de uma máscara de nuvens, mas se levantará, e até que ele o faça, não temos  nenhuma garantia do AMANHÃ, pois ele, ainda não nasceu.
Isso deixa apenas um dia, o HOJE.
Qualquer homem pode lutar as batalhas de apenas um dia!
É só quando adicionamos as cargas daquelas duas assombrosas eternidades: o ONTEM e o AMANHÃ, que sucumbimos.
Não é a experiência do HOJE que enlouquece alguém, é o remorso ou a amargura por algo que aconteceu ONTEM e o receio do que o AMANHÃ poderá trazer...
        Portanto vivamos não mais que um dia por vez!
Somente por HOJE serei feliz!
Somente por HOJE serei agradável!
Somente por HOJE falarei baixo, agirei polidamente!
     Não criticarei ninguém, não acharei erros em nada e nem tentarei melhorar alguém antes de melhorar a mim mesmo!
Somente por hoje terei um momento em silêncio,  sozinho, relaxarei e conversarei com AQUELE que está a brilhar lá em cima...
ONTEM é história, o AMANHÃ é um mistério,
Mas o HOJE é uma dádiva, por isso é chamado...
PRESENTE...

Santo do Dia

Nossa Senhora de Fátima
No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal. 

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos. 

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria, santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes. 

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. 

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado "terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981. 

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos. 

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus. 

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas".

Evangelho do Dia


Evangelho (João 15,9-17)


Domingo, 13 de Maio de 2012
6º Domingo da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isso, para que minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.
12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando.
15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá.
17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
Para nós, cristãos e discípulos de Jesus, o amor recíproco é a condição sem a qual não cumprimos o nosso discipulado e, consequentemente, a nossa missão. Trata-se do mandamento dado por Nosso Senhor.
Este amor, porém, não é um fim em si mesmo. É o modo concreto com o qual podemos dizer a Jesus: “O Teu amor é tudo para mim”. A força para viver o amor recíproco não vem de nós: é porque Cristo nos ama que somos capazes de nos amar uns aos outros.
O Senhor dirige-nos estas maravilhosas palavras: “Já não vos chamo servos… mas a vós chamei-vos amigos”.
Diante de algumas situações de traição em nossas amizades nos sentimos, muitas vezes, “inúteis”, acreditando que o que fizemos para aquele a quem considerávamos nosso amigo foi em vão. E, não obstante, o Senhor chama-nos amigos, torna-nos Seus amigos, oferece-nos a Sua amizade.
O Senhor define a amizade de uma dupla forma. Não existem segredos entre amigos: Cristo diz-nos tudo quanto ouve do Pai. Oferece-nos a Sua plena confiança e, com a confiança, também o conhecimento. Revela-nos o Seu rosto, o Seu coração. Mostra-nos a Sua ternura por nós, o Seu amor apaixonado que vai até à loucura da cruz. Confia-se a nós e dá-nos o poder de falar com Ele. Jesus confia o Seu Corpo – a Igreja – a nós. Confia às nossas mentes e mãos débeis a Sua verdade, o mistério do Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o mistério do Deus “que tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigênito” (cf. Jo 3,16).
Cristo Ressuscitado fez de nós amigos d’Ele. E nós? Como respondemos? O que o Senhor nos ensina é perdoar, acolher, compreender, dialogar com o nosso irmão, sobretudo quando algo não vai bem.
O segundo elemento, com que Jesus define a amizade, é a comunhão das vontades: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. Nós somente seremos amigos de Jesus se amarmos como Ele nos amou. Se passarmos por este mundo fazendo o bem como Ele o fez. A amizade com Cristo coincide com o que está expresso na oração do “Pai-Nosso”: “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”.
Nesta comunhão da vontade realiza-se a nossa redenção. Ser amigos de Jesus torna-nos amigos de Deus. Quanto mais amamos Jesus, quanto mais O conhecemos, tanto mais crescem a nossa verdadeira liberdade e a alegria em ser remidos. Obrigado, Jesus, pela Sua amizade!
“Fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça”.Somos, a partir do Evangelho, enviados a anunciar a Boa Nova da salvação. Assim, devemos estar animados por uma “santa preocupação”: a de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Na verdade, o amor e a amizade de Deus foram dados para que cheguem também aos outros. Recebemos a fé para levá-la aos outros. Somos discípulos e missionários para servir os outros. E devemos levar um fruto que permaneça.
O desejo de todo e qualquer homem é deixar rastros, vestígios e perpetuidade. E o que permanece? O dinheiro e as riquezas? Não! Também os edifícios não permanecem. Os livros também não. Depois de certo tempo – mais ou menos longo – todas estas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana. Porque “você foi criado para as coisas maiores e eternas”, dirá Santo Agostinho. Você foi criado por Deus para as coisas maiores, homem! O seu lugar é o céu. É a eternidade. Então trabalhe e produza frutos que permaneçam eternamente.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a dar fruto. E um fruto que permaneça. Somente assim a Terra será mudada de “vale de lágrimas” para “jardim de Deus”.
Padre Bantu Mendonça