Evangelho (João 15,9-17)
Segunda-Feira, 14 de Maio de 2012
São Matias, Apóstolo
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
Jesus continua se despedindo dos Seus discípulos. No texto de hoje, Ele insiste que permaneçamos no Seu amor e propõe, como novo mandamento, a caridade: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando”.
Assim como o Senhor, por amor, tornou-se nosso amigo de verdade, Ele também nos convida a fazer o mesmo. Que todos nós continuemos unidos a Jesus por meio do Seu próprio amor. N’Ele e por Ele, sejamos amigos uns dos outros. É importante lembrar que “amar uns aos outros” não é apenas uma expressão.
A iniciativa, porém, é de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. A afirmação se refere à proposta mais do que ao mandamento, isto é, o amor partiu d’Ele, não de nós. Desse amor se desprende a vitalidade e a amplidão da Sua missão. Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros.
Assim como os discípulos, a nossa oração ao Pai também será ouvida. Por isso, precisamos acolher o apelo de I Coríntios 13,1-3: “Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria”. Portanto, é exigido de todos nós que sejamos cristãos de verdade.
O cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero. Sua forma de agir e reagir é autêntica: sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforços quando vai prestar ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações. O seu ‘não’ é sempre um ‘não’ e o seu ‘sim’ é sempre um ‘sim’, pois nunca promete o que não pode cumprir, ou seja, o cristão é aquele verdadeiro amigo não apenas das horas alegres, mas também nas horas de dor e sofrimento. Ele é parecido com os nossos pais: observa nossos defeitos, nos alerta sobre eles, mas, em seguida, perdoa-nos, pois sabe como somos na realidade. O amigo não poupa esforços para nos ajudar e corrigir.
Ser de Cristo é sempre desejar para o outro o mesmo que desejamos para nós, não nos preocupando com lucros ou glórias pessoais. Ser cristão é tentar imitar Cristo, seguindo Seus ensinamentos. É estar na amizade com Ele, mas sem querer “guardá-Lo” só para si. O cristão de verdade é aquele que leva o Senhor até o irmão por meio de bons exemplos, da explicação da mensagem de Jesus, da correção fraterna e com as mãos estendidas.
É amando o próximo, como a nós mesmos, que cumpriremos o mandamento do amor de Deus.
Padre Bantu Mendonça
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