segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Evangelho do Dia


Evangelho (Lucas 21,5-11)

Terça-Feira, 27 de Novembro de 2012
34ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
Comenário
No Evangelho de hoje, este discurso de Jesus introduz a narrativa da Paixão, uma tradição com características próprias, que circulava entre as primeiras comunidades. A segunda vinda do Senhor estava próxima e era preciso preparar-se, porque muitos sinais a antecederam.
O Templo era a sede do Judaísmo no tempo de Jesus. Ele já denunciara que o Templo tornara-se um “antro de ladrões”. Sua Palavra sobre a destruição do Templo, além do fato histórico, tem o sentido do abandono da antiga doutrina emanada do Templo para dar lugar à novidade de Jesus. As religiões excludentes, que consolidam grupos privilegiados religiosos ou raciais, são descartadas para a grande revelação do Deus de amor universal, que chama a Si todos os povos e raças, comunicando-lhes sua vida divina e eterna.
A fala de Jesus é motivada pela admiração que a grandiosidade do Templo causava nas pessoas. Todo poder tem como arma a ostentação de riqueza. A ostentação do Templo levava as pessoas a admirarem, se curvarem e se submeterem. Porém, toda ostentação será destruída, pedra por pedra, torre por torre.
Após a menção do Templo, Jesus descarta que o advento de falsos profetas ou de guerras e abalos telúricos sejam sinais da proximidade do fim.
Assim, os discípulos devem despertar para a presença atual do Filho do Homem, na pessoa de Jesus, transformando o mundo por Sua Palavra e Sua prática amorosa.
Pai, Seu Filho Jesus é sinal da sua presença no meio da humanidade. Que eu saiba acolhê-lo como manifestação da sua misericórdia, e só n’Ele colocar toda a minha segurança, pois o cenário deste mundo passará e deixará ruínas. Só no céu encontraremos todas as belezas eternas.
Padre Bantu Mendonça

Fonte:Liturgia Diária
 

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