sexta-feira, 15 de junho de 2012

Convite


Aniversariante do Dia Geyverton do Grupo de Jovens Nova Geração


 

 

Parabéns
  Geyverton
!
Nós que fazemos parte do grupo de jovens Nova Geração, 
desejamos a vocês muitas felicidades e muitos anos de vida.
Que Deus vos abençoe hoje e sempre!
Graça e Paz!!

Santo do Dia

                                                                                                                           Albertina Berkenbroc
                                                            "Albertina foi uma menina que ousou ser santa." Foi com essas palavras que Dom Jacinto Bergmann, bispo da diocese de Tubarão - Santa Catarina -, referiu-se a ela na cerimônia de sua beatificação.

Albertina Berkenbrock nasceu dia 11 de abril de 1919, no povoado de São Luís, município de Imaruí no Estado de Santa Catarina, Brasil.

Filha de um casal de agricultores - Henrique Berkenbrock e Josefa Boeing - fervorosos católicos oriundos de famílias alemães, com eles ela aprendeu as verdades da fé, a rezar, a freqüentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus. Cultivou especial devoção a Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga. Recitava diariamente o rosário com a família. Preparou-se com alegria para a Primeira Eucaristia que recebeu no dia 16 de agosto de 1928.

Foi neste ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Era dócil, obediente, incansável, e paciente.
Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do seu pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente. Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido. Era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça. Tinha cabelos louros tendendo ao castanho, olhos verde-escuros. Era uma bonita moça.

Tudo corria normalmente até que chegou o dia 15 de junho de 1931.
Perdera-se um boi pelos pastos. Albertina saiu a procura a pedido dos pais. De longe, Maneco Palhoça - ou Indalício Cipriano Martins, que planeja conquistar a menina para seus intentos eróticos, a avistou.

Albertina procurava o boi fugitivo. De repente viu ao longe alguns chifres e correu naquela direção. Para sua surpresa, porém, encontrou perto deles Maneco carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe deu uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.

Albertina seguiu a indicação de Maneco e embrenhou-se pela mata. Repentinamente deu de cara com Maneco. Ficou petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente! Ainda naquela manhã ela levara comida a seus filhos, como fazia sempre. Havia certa familiaridade entre Albertina e Maneco: ela o chamava de "Maneco preto", como todo mundo, sem que ele se ofendesse.

Maneco lhe propôs seus intentos. Albertina, decidida, não aceitou. Começou então, a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixou subjugar. A menina é forte. Aos pontapés se defendeu, derrubou o assassino. A luta foi longa e terrível. Ela não cedeu. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vingou-se, agarrou-a pelos cabelos e afundou o canivete no pescoço e a degolou. Seu corpo ficou manchado de sangue... Sua pureza e virgindade, porém, ficaram intactas.

Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente.

A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão - Santa Catarina . Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.

Após a leitura da biografia e a solicitação de beatificação, feita por Dom Jacinto Bergman, o cardeal Saraiva Martins leu o decreto de Bento XVI, que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados.

Albertina está viva mais do que nunca. Primeiro porque vive em Deus, imersa na paz e na felicidade sem fim. Depois porque vive no coração de seus parentes, amigos e devotos.

Evangelho do Dia


Evangelho (João 19,31-37)

Sexta-Feira, 15 de Junho de 2012
Sagrado Coração de Jesus


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
 
A melhor representação do coração de Jesus é o Senhor crucificado, deixando sair, do Seu lado aberto pela lança, o sangue e a água, figuras dos sacramentos da Igreja representados, nesse momento, por Eva, a qual nasceu do lado de Adão adormecido.
No sangue que sai do lado ferido de Jesus, temos a expressão de Seu amor num dom sem limites. Na água, temos a origem da vida nova no Espírito doado por Cristo. É a característica do verdadeiro coração que ama sem medidas. Citando Santo Agostinho, podemos dizer: “A medida do amor é amar sem medidas”.
Portanto, aproximemo-nos do coração dulcíssimo do Senhor Jesus, n’Ele exultemos e nos regozijemos. Quão bom e doce é habitar nesse coração! É o tesouro escondido, a pérola preciosa, aquilo que encontramos, ó Jesus, escavando o campo do Seu corpo. Quem pois rejeitará esta pérola? Bem pelo contrário, por ela eu darei todos os meus bens, trocarei todas as minhas preocupações, todos os meus afetos. Todas as minhas inquietações serão abandonadas no coração de Jesus, porque Ele me bastará e providenciará, sem falta, a minha subsistência.
É nesse Templo, nesse “Santo dos santos”, nessa arca da aliança que virei adorar e louvar o nome do Senhor. “Encontrei o meu coração, dizia Davi, para rezar ao meu Deus”. Também eu encontrei o coração do meu Senhor e Rei. Portanto, como poderia não rezar? Sim, rezarei, porque digo com firmeza: o Seu coração me pertence.
“Ó Jesus, digna-Te aceitar e escutar a minha oração. Leva-me toda inteira para o Teu coração. Ainda que a deformidade dos meus pecados me impeça de entrar nele, contudo, dado que por um amor incompreensível, este coração se dilatou e alargou. Tu podes receber-me e purificar-me da minha impureza. Ó Jesus puríssimo, lava-me das minhas iniquidades a fim de que, purificado por Ti, possa habitar em Teu coração todos os dias da minha vida, para ver e fazer a Tua vontade. Se o Teu lado foi transpassado, foi para que a entrada nos seja amplamente aberta. Se o Teu coração foi ferido, foi para que, ao abrigo das agitações exteriores, eu possa habitar nele. E é ainda para que, na ferida visível, eu veja a invisível ferida do amor.
Senhor Jesus, que a água e o sangue, jorrados de Teu coração transpassado, revigorem o amor e a fidelidade que estão no meu coração”.
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Santo do Dia

                                                                       Iolanda da Polonia
Iolanda, ou Helena, como foi chamada depois pelos súditos poloneses, nasceu no ano de 1235, filha de Bela IV, rei da Hungria, que era terciário franciscano, e irmã da bem-aventurada Cunegundes. Além disso, era sobrinha de santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Aliás, a tradição franciscana acompanhou a linhagem desde seus primórdios, pois a família descendia de santa Edwiges, santo Estêvão e são Ladislau.

Porém é claro que Iolanda não se tornou santa só porque vinha de toda essa tradição extremamente católica e repleta de santos. Não basta ter o caminho da fé apontado para entrar-se nele. É preciso que todo o ser o aceite e o corpo se disponha a caminhar por uma trilha de entrega total e muito árdua, como ela fez.

Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã, Cunegundes, que se casara, então, com um dos reis mais virtuosos da Polônia, Boleslau, o Casto. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria também se casar com alguém da terra e, anos depois, escolheu outro Boleslau, o duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu nas duas estrangeiras pessoas profundamente bondosas, cristãs, justas e caridosas. Pena que tenha sido uma época não muito longa, pois alguns anos depois o quarteto foi desmanchado pela fatalidade.

Primeiro morreu o rei, ficando Cunegundes viúva. Logo o mesmo aconteceu com Iolanda. Ela já tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas de Sandeck, onde já se encontrava Cunegundes. As duas logo seriam seguidas por Iolanda.

Muitos anos se passaram e as três damas cristãs continuavam naquele lugar, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando morreu Cunegundes, em 1292, Iolanda deixou aquele mosteiro e foi mais para o Ocidente, ao convento das clarissas de Gniezno, fundado por seu marido. Ali terminou seus dias como superiora, no dia 14 de junho de 1298.

Amada pela população, seu culto ganhou força entre os fiéis do Leste europeu e difundiu-se por todo o mundo católico ao longo dos tempos. Seu túmulo tornou-se meta de romeiros, pelos milagres e graças atribuídos à sua intercessão. Em 1827, o papa Urbano VIII autorizou a beatificação e marcou a festa litúrgica para o dia do seu trânsito.

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 5,20-26)

Quinta-Feira, 14 de Junho de 2012
10ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
Segundo o evangelista Mateus, é importante que o homem tenha a consciência de que “a ira do homem não realiza a justiça de Deus” (Tg 1,20). Pela prática da justiça, que vem do Senhor, sua vida é restaurada sobre a Terra. Isso é tão fundamental que se torna global na vida existencial do homem e extensivo a todas as outras práticas, no seu dia a dia, para tornar possível a convivência do ser humano entre si e entre o meio ambiente.
Jesus faz um rebusco sobre o que diz a Lei de Moisés: “Não mate. Quem matar será julgado.” Na lógica de Cristo, isso não se trata apenas de tirar a vida de alguém; para Ele é preciso ir ao fundo do coração de cada um.
O homem, criado à imagem e semelhança de Deus, não pode ficar preso única e exclusivamente ao matar. Ele terá de ter em conta também o ‘não odiar’ nem se encolerizar, desprezar ou discriminar no coração. Tudo o que vai além disso constitui um atentado à vida que é um dom de Deus. Ofertas, sacrifícios e holocaustos, diante de Deus, não têm sentido se não forem frutos da reconciliação com o próximo. Por esta razão, o Senhor nos convida à reconciliação, condição sem a qual homem algum poderá entrar no Reino da Justiça, o Reino do Céu.