domingo, 15 de abril de 2012

Salmo

Reflexão

SE ALGUÉM TE PROCURAR...
Com frio... É porque você tem o cobertor.

Com alegria... É porque você tem o sorriso.

Com lágrimas... É porque você tem o lenço.

Com versos... É porque você tem a música.

Com dor... É porque você tem o curativo.

Com palavras... É porque você tem a audição.

Com fome... É porque você tem o alimento.

Com beijos... É porque você tem o mel.

Com dúvidas... É porque você tem o caminho.

Com orquestras... É porque você tem a festa.

Com desânimo... É porque você tem o estímulo.

Com fantasias... É porque você tem a realidade.

Com desespero... É porque você tem a Serenidade.

Com entusiasmo... É porque você tem o brilho.

Com segredos... É porque você tem a cumplicidade.

Com tumulto... É porque você tem a calma.

Com confiança... É porque você tem a força.

Com medo... É porque você tem o AMOR!


Ninguém chega até VOCÊ por acaso. 
Em "TUDO" há o propósito de Deus! 
Inclusive em você estar lendo aqui, agora.
Por esta razão e outras, repasse a tantos quanto puder. 
Afinal...
"Você pode até não ser ninguém para este mundo, mas é o mundo para alguém"

Santo do Dia

Cesar de Bus

Cesar de Bus, que desejava seguir a carreira militar, estava quase embarcando para atender ao chamado de seu irmão, capitão a serviço do rei Carlos IX, da França, quando foi impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Foi essa ocasião que o aproximou do bispo de Cavaillon, cidadezinha da Provença, onde ele tinha nascido em 3 de fevereiro 1544. 

Os jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiam durante a convalescença, com as suas palavras e os seus exemplos o reconduziram para a religião cristã, da qual ele havia se afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e se pôs a estudar para tornar-se sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Fundou, com o auxilio de um primo, Romillon, centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural. 

Cesar de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando, com a ajuda dos bispos e dos sacerdotes da região, uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários, os quais, por não terem pronunciado os votos, viviam todos juntos. Foi neste ponto que surgiu a divergência entre os dois fundadores: Cesar de Bus queria que eles pronunciassem finalmente os votos e Romillon queria que se mantivessem apenas padres. Assim, esse último se transferiu para a casa de Aix-en-Provance, enquanto Cesar permaneceu na sede de Avignon. 

Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, Cesar de Bus morreu no dia 15 de abril de 1607. Foi beatificado, em 1975, pelo papa Paulo VI, que autorizou sua celebração litúrgica para o dia do seu trânsito.

Evangelho do Dia

 Evangelho  (João 20,19-31) 

Domingo, 15 de Abril de 2012
2º Domingo da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oiito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mais fiel”.
28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”
29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

 

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário

Nas tradições das primeiras comunidades, circulavam dois tipos de textos sobre a Ressurreição de Cristo: uns relativos à constatação do túmulo vazio e outros relacionados às aparições do Ressuscitado. Em Marcos, encontramos apenas a tradição do túmulo vazio. Os demais evangelistas combinam-se ao coletar textos extraídos das duas tradições. No Evangelho de João, temos a narrativa do encontro do túmulo vazio. Em continuação, este Evangelho apresentará as narrativas das aparições. A tradição do túmulo vazio suscita a fé no Ressuscitado sem vê-Lo.
Precisamos fazer um rebusco sobre o que Jesus disse para os discípulos na Última Ceia. Ele já havia comunicado aos discípulos, de maneira expressiva, a sua paz; agora, na condição de ressuscitado, renova-a. Jesus aparece entre os discípulos reunidos, anuncia-lhes a paz e lhes mostra as chagas.
A primeira testemunha do cumprimento dessas Palavras foi Maria Madalena quando chegou ao túmulo. Ela vê a pedra que O fechava removida e acha que roubaram Seu corpo. Ela comunica o fato a Pedro e ao discípulo que Jesus amava. Este discípulo é mais ágil do que Pedro ao dirigir-se ao túmulo; porém, em consideração a ele, deixa que entre primeiro.
O pano que havia coberto a cabeça de Jesus estava enrolado num lugar à parte. O discípulo que Jesus amava viu e acreditou na presença viva do Senhor. Até então, não haviam compreendido que Ele ressuscitaria. Contudo, os sinais do túmulo vazio são suficientes para João crer que Cristo continuava vivo.
No Evangelho de hoje, os discípulos estão com as portas trancadas com medo dos judeus. Esse detalhe exprime a situação da comunidade de João – excluída pelos judeus -, os quais, inclusive, denunciavam os cristãos aos romanos. Porém, a presença do Ressuscitado liberta essa comunidade do medo e lhes traz a alegria. O “mostrar as chagas” das mãos e do lado é a confirmação da identificação do Ressuscitado com Jesus de Nazaré que foi crucificado. Agora, conforme anunciara nos discursos de despedida, Jesus comunica aos discípulos o Espírito, soprando sobre eles.
Os discípulos são enviados em missão, com o conforto do Espírito. Suas comunidades, que vivem na comunhão e partilha – movidas pela fé em Jesus – são responsáveis pela prática da misericórdia no acolhimento dos excluídos como pecadores e de todos aqueles que se sentem atraídos por Jesus. A partir da experiência de Tomé, Jesus proclama a bem-aventurança da fé. Começa o tempo dos bem-aventurados que não viram e creram.
Cristo ressuscitado continua presente entre os Seus discípulos. É o mesmo Jesus de Nazaré, Filho de Deus encarnado, que a todos comunicou eternidade e vida divina. As primeiras comunidades tinham consciência de que, pelo batismo, já viviam como ressuscitadas, isto é, em união com Jesus em Sua eternidade e divindade.
Comprometer-se, hoje, com o projeto vivificante de Jesus – na justiça, no amor e na partilha – é viver a Ressurreição em comunhão com o Deus eterno.
Padre Bantu Mendonça

sábado, 14 de abril de 2012

Salmo

Reflexão

"Eu creio no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram." (Alphonse Karr) 
 
Voce me conhece? 
Voce é muito importante para mim. 
Voce: corre, almoça,trabalha, canta, chora, ama..Voce sorri, mas nunca me chama. Voce se entristece,mas depois se acalma e nunca me agradece. 
Voce caminha, sobe e desce escadas e nunca se preocupa comigo. 
Voce tem tudo e não me dá nada. 
Voce sente amor, ódio, sente tudo, menos a minha presença. 
Voce tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por Mim. 
Voce é tão inteligente, mas não sabe nada sobre Mim. 
Voce reclama dos Meus tratos, mas não valoriza o que Eu faço por voce. 
Voce está triste e Me culpa por isso, mas quando está alegre, não Me deixa participar de sua feliciade. 
Voce conhece muita gente importante, mas não conhece a Mim, que o(a) 
considero(a) muito importante. Voce faz o que os outros ordenam, 
mas não faz o que lhe peço com humildade. 
Voce entende todas as transações do mundo, mas não 
entende minha mensagem .Voce reclama tanto da vida, mas 
não sabe que a minha vida é triste por sua causa. 
Voce baixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não 
levanta esses mesmos olhos,quando Eu lhe falo com amor. 
Voce defende seu time, seu ator, mas não Me defende no meio de seus 
amigos.Eu sou alguém que todos os dias bate à sua porta e pergunta: 
-"Tem lugar para Mim na sua casa, na sua vida, no seu coração?" 
Eu estou presente nestas linhas que voce por curiosidade começou a ler. 
Eu sou Jesus Cristo! 
Quero que voce Me aceite como seu Amigo, seu Salvador seu Senhor! 

Santo do Dia

Santa Liduína (Lidvina)

Lidvina ou Liduína, como costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer. 

Depois do trágico acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. 

Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à glória da vida eterna. 

Liduína entendeu que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve, naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot. 

A partir daquele momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade, também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria. 

Em 1421, as autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam, pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito. 

Em 1890, o papa Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes incuráveis.