quarta-feira, 4 de abril de 2012

Salmo

Santo do Dia


 

                                                                Santo Isidoro de Sevilha
Isidoro, o mais novo de quatro irmãos, nasceu em 560, em Sevilha, capital da Andaluzia, numa família hispano-romana muito cristã. Seu pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter quatro deles: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina, elevados à veneração dos altares da Igreja.

Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, tendo na figura do irmão mais velho, Leandro, o pai que falecera cedo. Diz a tradição que logo que ingressou na escola o menino tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores, mas rapidamente superou tudo com a ajuda da Providência Divina. Formou-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se sacerdote.

Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado, Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas leituras.

Depois, retirou-se para um convento, onde poderia praticar suas obrigações religiosas e também se dedicar intensamente aos estudos. Por seus profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importantes para a Igreja, de modo que a religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média.

Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados, isso todos os dias. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu.

Ele nos deixou uma obra escrita sobre cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Nada menos que uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada o primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe agradava.

Dante Alighieri cita Isidoro de Sevilha em seu livro A divina comédia, no capítulo do Paraíso, onde vê "brilhar o espírito ardente" nesse teólogo. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 26,14-25)

Quarta-Feira, 4 de Abril de 2012
Semana Santa


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
Na Quarta-feira Santa, a Igreja nos propõe meditar o Evangelho de Jesus segundo Mateus 26,14-25. Essa leitura nos apresenta a traição de Judas e nos descreve como ele foi se encontrar com os chefes dos sacerdotes e se oferecer para trair o Senhor. O traidor aceita trinta moedas de prata como recompensa por sua delação. Por apenas trinta moedas um dos doze apóstolos entrega o Mestre!
Por quantas moedas temos vendido Jesus? É chegada a hora das trevas!
Com um simples beijo, Judas planeja vender o seu Senhor. Por trinta moedas traça-se o poder financeiro, material e finito da vida, dom de Deus. Uma verdadeira contradição, pois o Dono de tudo é trocado por dinheiro.
Ontem, assim como hoje, a opção pelo dinheiro e a rejeição da vida têm falado mais alto, essa é a característica de nossa sociedade neoliberal e globalizada. Os grandes impérios desse mundo fazem guerra e destroem a vida, movidos pela ambição do dinheiro. Eles produzem uma ideologia, uma cultura de ambição e violência que passa a ser assimilada por muitos.
São Mateus nos revela, hoje, o modo como Jesus foi traído por um dos Seus homens de confiança. O Evangelho destaca que o gesto de Judas estava inserido num contexto maior do desígnio divino sobre o destino do Messias, mas nem por isso Sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a esse respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!”. Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão já estivesse no contexto da vontade de Deus.
A atitude cristã que devemos ter é de corresponder à graça divina, mas não desprezá-la, traindo o amor de Cristo como fez o apóstolo. Peçamos ao Senhor que nos conceda uma fé firme e permanente, a ponto de fazermos a diferença neste mundo cheio de ganância, no qual ainda o grito de Maquiavel – “o fim justifica os meios” – continua ditando normas. Tira-se a vida em troca de poder, prazer e posse.
Jesus faz do dom de Sua vida – doada livremente por nós – a nova e eterna aliança com o Pai celeste, a fim de que, livres do pecado, vivamos na liberdade de filhos de Deus.
Padre Bantu Mendonça
 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Aniversariantes do dia Geannila Andrielly e Carol Silva do Grupo de Jovens Nova Geração


Parabéns Andrielly e Carol !!!
Nós que fazemos parte do grupo de jovens Nova Geração,
te desejamos muitas felicidades e muitos anos de vida.
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Graça e Paz!!!

Salmo

Santo do Dia



      
                                                                 São Luís Scrosoppi
Luís nasceu em 4 de agosto de 1804, em Udine, cidade do Friuli, no Norte da Itália. Foi o último dos filhos de Antônia e Domingos Scrosoppi, cristãos fervorosos que educaram os filhos dentro dos preceitos da fé e na caridade. Aos doze anos, Luís ingressou no seminário diocesano de Udine, e, em 1827, foi ordenado sacerdote.

A região do Friuli, a partir de 1800, mergulhou na miséria em conseqüência das guerras e epidemias, o que serviu ao padre Luís de estímulo para cuidar dos necessitados. Dedicou-se, com outros sacerdotes e um grupo de jovens professoras, à acolhida e à educação das "derelitas", as mais sozinhas e abandonadas jovens de Udine e dos arredores. A elas ele disponibilizou todos os seus bens, suas energias e seu afeto, sem economizar nada de si. Quando foi preciso, ele não hesitou em pedir esmolas. A sua vida foi, de fato, uma expressão palpável da grande confiança na Providência Divina.

Com essas senhoras, chamadas de "professoras", hábeis no trabalho de costura e de bordado, que estavam aptas à alfabetização, dispostas a colocarem suas vidas nas mãos do Senhor para servi-lo e optando por uma vida de pobreza, padre Luís Scrosoppi fundou a Congregação das Irmãs da Providência. Mas notou que necessitava de algo mais para dar continuidade a essa obra. Por isso, aos quarenta e dois anos de idade, em 1846, tornou-se um "filho de são Felipe" e, através do santo, aprendeu a mansidão e a doçura, qualidades que lhe deram mais idoneidade na função de fundador e pai da nova família religiosa.

Todas as obras feitas por padre Luís refletiram sua opção pelos mais pobres e necessitados. Ele profetizou certa vez: "Doze casas abrirei antes da minha morte", e sua profecia concretizou-se. Foram, realmente, doze casas abertas às jovens abandonadas, aos doentes pobres e aos anciãos que não tinham família. Porém Luís não se dedicava apenas às suas obras de caridade. Ele também oferecia seu apoio espiritual e econômico a outras iniciativas sociais de Udine, realizadas por leigos de boa vontade. Era dele, também, a missão de sustentar todas as atividades da Igreja, em particular as destinadas aos jovens do seminário de Udine.

Depois de 1850, a Itália unificou-se, num clima anticlerical, e os fatos políticos representaram um período difícil para Udine e toda a região do Friuli. Uma das conseqüências foi o decreto de supressão da "Casa das Derelitas" e da Congregação dos Padres do Oratório, de Udine. Após uma verdadeira batalha, conseguiu salvar as "Casas", mas não conseguiu impedir a supressão da Congregação do Oratório.

Já no fim da vida, padre Luís transferiu a direção de suas obras às irmãs, que aceitaram a missão com serenidade e esperança. Quando sentiu chegar o fim, dirigiu suas últimas palavras às irmãs, animando-as para os revezes que surgiriam, lembrando-as: "... Caridade! Eis o espírito da vossa família religiosa: salvar as almas e salvá-las com a caridade". Morreu no dia 3 de abril de 1884. Toda a população de Udine e das cidades vizinhas foram vê-lo pela última vez e pedir-lhe ajuda do paraíso celeste.

No terceiro milênio, as irmãs da Providência continuam a obra do fundador nos seguintes países: Romênia, Moldávia, Togo, Índia, Bolívia, Brasil, África do Sul, Uruguai e Argentina.
Padre Luís Scrosoppi foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 2001. Nessa solenidade estava presente um jovem sul-africano que foi curado, em 1996, da Aids. Por esse motivo, esse mesmo pontífice declarou São Luis Scrosoppi padroeiro dos portadores do vírus da Aids e de todos os doentes incuráveis. O jovem sul-africano que se curou desse vírus entrou no Oratório de São Felipe Néri, tomando o nome de Luís.

Evangelho do Dia

Evangelho (João 13,21-33.36-38)

Terça-Feira, 3 de Abril de 2012
Semana Santa


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Comentário
Estamos no dia mais movimentado do ministério público de Jesus. Trata-se da última terça-feira vivida por Ele, antes da Sua morte na cruz.
O dia começa bem cedo, com a saída de Jesus e Seus discípulos de Betânia a caminho de Jerusalém, e termina à noite, durante um jantar em Betânia, no qual Maria unge Jesus para a sepultura e Ele aponta o traidor. Durante esse jantar, Cristo delineia o conteúdo do novo mandamento e Judas sai, possuído por Satanás, para trair o seu Mestre, entregando-O aos principais sacerdotes e capitães do templo. Infelizmente, Judas é uma peça na articulação dos chefes religiosos do templo e das sinagogas ao planejarem a morte de Cristo.
Tendo sido configurado o ato da traição de Judas, Jesus anuncia a glorificação do Filho do Homem. É a manifestação plena do Seu amor até o fim, sem limites. A partir da traição do discípulo, tem início a glória de Jesus, ou seja, Sua Paixão, Morte e Ressurreição, a obra de Sua vida em plenitude, pela qual nos tornamos eternamente perfeitos.
O dia está cinzento e nublado por causa das acusações recebidas e também das respostas dadas pelo Senhor às ardilosas questões dos fariseus, saduceus e herodianos sobre a Sua autoridade, ressurreição dos mortos, tributos e o grande mandamento. Aqui também acrescenta-se o discurso escatológico de Jesus, a profecia da destruição de Jerusalém, ensinamentos sobre a segunda vinda, condenação dos ímpios e galardão dos salvos.
É um dia terrivelmente desgastante e só Jesus poderia concretizá-lo. Ele foi fiel, concreto e objetivo. Nada deixou por fazer.
É Terça-feira Santa. Jesus vislumbra já a Sua futura trajetória, na qual, com a cruz às costas e com um sorriso nos lábios, dirá: “Está consumado!”.
O evangelista João dirá, várias vezes, que Judas era um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se podia esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã desse discípulo. Os Evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu sua própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro.
Entretanto, é possível suspeitar de outras razões para essa atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto de Jesus? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça?
Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo ao trair o Mestre? Uma coisa é certa: Judas -  como muitos de nós – estava longe de sintonizar-se com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-Lo. A diferença entre os dois é que Pedro recuou, mas se converteu à misericórdia do Senhor.
Meu irmão, o texto de hoje nos revela a festa já da Última Ceia. São João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: por meio do pedaço de pão molhado, Satanás entra em Judas; já era noite, a morte de Jesus é a Sua glorificação; Pedro segue o Mestre depois, mas antes O nega. Espiritualmente, ele está com vontade e desejo de seguir o Senhor, mas a carne o impede de fazê-lo.
Jesus está cada vez mais abandonado pelos homens, ao mesmo tempo em que é o Salvador deles, por isso não olha para trás e segue o Seu caminho. Ele sabe que chegou a hora da glorificação do Filho do Homem: “Agora, a natureza divina do Filho do Homem é revelada e, por meio dele, é revelada também a natureza gloriosa de Deus. E, se por meio dele a natureza gloriosa de Deus for revelada, então, Deus revelará em si mesmo a natureza divina do Filho do Homem. E Deus fará isso agora mesmo” (cf. Jo 13,31-32).
Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a traição e a negação dos Seus. Essa foi a atitude dos dois discípulos: Judas e Pedro. Mas, muitas vezes, é a nossa atitude também.
Quantas vezes, depois de um emprego adquirido ou de um casamento tão almejado, de um filho desejado ou depois da conquista de uma casa própria, enfim, após uma graça recebida, colocamos Jesus de lado? O que é mais grave: trocamos o Senhor pelos bens temporais e, assim, O negamos.
Olhemos para nós e nos perguntemos se somos fiéis ao Evangelho e se o testemunhamos no mundo de hoje.
Padre Bantu Mendonça